PROJETO PEDAGÓGICO DO CIMEI 24




7.7.1 – PLANO COLETIVO - AGRUPAMENTO III

PLANO COLETIVO PARA O AGRUPAMENTO -III EM 2015

         O CIMEI 24 possui ao todo 10 turmas de AG III, seis turmas na EMEI Criança Esperança, duas turmas na EMEI Gente Amiga e duas turmas na EMEI Sol do Amanhã. Para atender as crianças de 3 a 5 anos do agrupamento III as professoras estarão elaborando seu plano de ação anual articulado ao Projeto Pedagógico, com base nas orientações e bibliografia sugeridas pelas Coordenadoras Pedagógicas do NAED SUDOESTE, nos parâmetros de qualidade da educação infantil, na Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, no Regimento das Escolas Municipais e diretrizes da SME e reconhecendo que a criança se constitui nas múltiplas linguagens, no mundo letrado e na cultura à sua volta.
             Partindo do principio que a  Educação Infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral das crianças, levando em consideração a indissociabilidade entre o cuidar e educar, os aspectos sociais, cognitivos, emocionais e corporais, reconhecemos que a prática educativa se baseia na visão de uma sociedade justa, solidária, ética e sustentável, vislumbrando a existência de um mundo saudável. Buscando um desenvolvimento e aprendizagem de forma significativa para a criança. Iniciamos o ano letivo com algumas propostas de projetos cotidianos como: “Eu e o mundo” é o tema central que originará vários projetos de estudo e pesquisas sobre o meio ambiente que com certeza serão diferentes porque será originado dos interesses e descobertas de cada turma. Outra proposta coletiva do CIMEI é a “Alimentação Saudável”, visando permitir um projeto cotidiano que é realizado primeiramente com a apresentação do alimento in natura, para que a criança possa observar e manusear os alimentos antes de serem preparados, conhecendo como são antes de cozidos e preparados, despertando a curiosidade e aguçando o desejo de experimentá-los quando forem para o lanche. Depois temos o auto servimento do alimento que proporciona o desenvolvimento motor, a noção de quantidade desejada, oportunizando a criança optar pelo que deseja comer ou experimentar, às vezes não come em casa, mas junto com os amigos acaba gostando. Também é o momento de aprendizado de boas maneiras à mesa: mastigar de boca fechada, fazer uso do garfo e faca, respeitar o outro, enfim o educador aproveita esse momento promovendo um ambiente acolhedor, saudável, estando sempre com atenção voltada às crianças.
        Os principais objetivos com o ingresso da criança na EMEI são: a socialização, a integração e o conhecimento do mundo físico social, e é por meio deste ingresso que surgirão as relações de interação social.
Na idade pré-escolar o mundo se abre para a                                           criança, e é com a apropriação da cultura – que se dá através das relações da criança com os outros homens, quando aprende a conviver socialmente e a utilizar-se dos objetos criados historicamente – que a criança vai reproduzindo para si as aptidões, capacidades e habilidades humanas que estão incorporadas nos objetos materiais e não materiais da cultura: na linguagem, nos costumes, na ciência, nos instrumentos, nos objetos. A criança não é um ser de aptidões como pensava a psicologia anterior a Vygotsky, mas um ser criador de aptidões. E estas se criam a partir das condições concretas de vida e educação, do acesso que a sociedade lhe permite à cultura acumulada. (MELLO, 1999, p. 5).


Observando este primeiro contato da criança com o meio social viabilizado pela escola, temos que pensar no planejamento pedagógico com a intencionalidade de buscar cada vez mais qualidade no processo educativo.
          Segundo Ostetto: “Planejamento pedagógico é atitude crítica do educador diante de seu trabalho docente. Por isso não é uma fôrma! Ao contrário, é flexível e, como tal, permite ao educador repensar, revisando, buscando novos significados para sua prática pedagógica. O planejamento marca a intencionalidade do processo educativo, mas não pode ficar só na intenção, ou melhor, só na imaginação, na concepção.”
            E considerando “a criança como o centro do processo educativo, sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, produzindo cultura.” (Regimento Escolar, p32, 2010).  Buscando garantir a qualidade desse processo de socialização e desenvolvimento das linguagens, o espaço e o tempo são organizados e pensados de forma a garantir que todas as crianças possam ter acesso aos diversos locais e recursos materiais que as escolas oferecem.
            Os espaços físicos das três unidades possuem: biblioteca, parque, área externa e casinha de boneca, parede de azulejo, além dos espaços essenciais (salas, refeitório, banheiro e cozinha). Na área externa da EMEI Criança Esperança, existem os espaços: área externa coberta, palco e mesa de alvenaria.
            Quanto ao tempo e a organização do espaço, a EMEI Sol do Amanhã e EMEI Gente Amiga por possuir uma única sala por período tem uma liberdade maior de organização das atividades. Já na EMEI Criança Esperança o tempo é organizado através de horários determinados entre as três turmas, para maior acessibilidade ao parque, na casinha de bonecas, nas motocas, enfim, existe um revezamento dos espaços para melhor atender as crianças das três turmas. Existe um período de parque garantido em todas as turmas diariamente logo depois do lanche, mas pode ser mudado conforme combinados entre professores e sua turma.
            As bibliotecas das EMEIs são utilizadas para guardar os livros de histórias e como não há almoxarifado nas unidades, muitas vezes as bibliotecas ficam sobrecarregadas, tornando impossível de serem utilizadas pelas crianças, enfim, são raros os momentos que podemos utilizá-las para contar histórias, para teatro de fantoches ou empréstimo de livros. Na área externa acontecem os jogos e brincadeiras livres e dirigidas. Nas três unidades acontecerão todas as terças-feiras o hasteamento das bandeiras com hino de Campinas ou hino nacional com o convite estendido às famílias, que participam ativamente deste momento cívico, o mastro das bandeiras foi colocado pela PMC, seguindo a lei nº 13.261 de 12/03/ 2008.


    Estaremos buscando também a valorização dos trabalhos das crianças com montagem de painéis expondo às famílias o esse projeto.  Lembrando que o desenvolvimento da criança vai além do que possa estar colocado no planejamento do professor ou na sua intencionalidade e olhando para os espaços existentes na escola e o que eles podem proporcionar. Temos nas três unidades: A casinha de bonecas onde a criança desperta o interesse para o jogo simbólico e o faz-de-conta, além da interação proporcionada. O parque possibilita que a criança brincando desenvolva o conhecimento corporal, a psicomotricidade, além da socialização de diferentes manifestações culturais. A parede de azulejos envolve o trabalho com diferentes materiais e técnicas artísticas, estimulando a produção, o manipular o pincel na vertical, a criatividade e a experimentação de variados recursos pela criança (como: tintas, massinhas, giz de cera, canetinhas, papéis, colagens, entre outros).
            As EMEIs proporcionam o desenvolvimento da criança através do trabalho com as diferentes linguagens que estão diretamente relacionadas, sabemos que é impossível separar as linguagens, já que como diz Malaguzzi “não se separa a cabeça do corpo”, mesmo assim tentaremos esboçar algumas intencionalidades com o desenvolvimento dessas linguagens.
            A linguagem oral, leitura e escrita estão presentes nos momentos da leitura de histórias e outros tipos de textos (jornal, revista, poesias, rótulos, receitas, etc.), nas pesquisas e conhecimento das informações sobre a identidade de cada criança entre outras, nos textos coletivos sobre diversas situações vivenciadas, na palavra cantada e gestual de músicas, nas dramatizações, no estímulo à oralidade na roda da conversa, identificação do nome, bilhetes informativos, contagem diária do número de crianças e escrita espontânea, dramatizações, teatros, apresentações de músicas...
            Na linguagem artística, as atividades vivenciadas em sala com a professora da turma envolvem materiais e técnicas artísticas, estimulando a produção da criança e exercitando a prática da arte através da experimentação de variados recursos, tais como: papéis, tintas massinha, giz de cera e lousa, brincadeiras cantadas, passeios em teatro, danças, etc.
           As práticas que envolvem a linguagem corporal são inseridas nas atividades que contemplam o movimento como: pular corda, correr, pular, dançar, subir, equilibrar-se, brincadeiras com regras, atividades físicas, músicas que nomeiam as partes do corpo, danças livres, olhar-se no espelho, descobrir as suas características físicas. No que diz respeito à questão de gênero, as brincadeiras, brinquedos e jogos enfatizam a troca e vivências de diferentes papéis: o jogo simbólico da casinha de bonecas, jogos com bola e utilização de fantasias.
          Existem alguns momentos de integração entre as turmas que já são previstos na rotina: um deles é o projeto “Bom dia ou boa tarde” permite que uma vez por semana as crianças se juntem para socializar as especificidades de cada turma, propondo valorizar expressões, ideias e dar voz às crianças, contribuindo de maneira significativa para a prática pedagógica. Tudo começou com o ganho da área coberta e a curiosidade das crianças ao perceberem atividades das outras turmas que elas também queriam aprender, como uma música, história ou brincadeira. Conforme o trabalho foi se desenvolvendo descobrimos outras possibilidades, fomos inventando e recriando atividades para enriquecer e explorar este espaço. Este momento acontece semanalmente no pátio, logo no início de cada período, oportunizando integração, socialização, contato próximo com as outras professoras e respeito em ouvir o outro.  A festa mensal dos aniversariantes é outro momento de integração, onde temos o bolo oferecido pelo CEASA, e a escola providencia a compra de adereços, cobertura e recheios, para este ano de 2013 realizamos um planejamento diferenciado para esta festa onde foi criada uma comissão de organização destas festas mensais e tem dado muito resultado, pois hoje as festas ficaram com mais enfeites elaborados pelas próprias crianças, com atividades e brincadeiras, dando a este momento a característica real de festa. Esta comissão criou uma escala que proporciona que cada mês seja uma classe ou grupo de participantes que irá planejar a festa. A primeira festa foi organizada pelos funcionários e foi ativa a participação deles com o tema fundo do mar, realizaram painel, exposição de objetos e pesquisas e atividades sobre o tema, estamos todos tentando melhorar este momento para as crianças e haverá momentos que as crianças é que vão planejar a festa para seus amigos aniversariantes. O momento de integração semanal nas sextas-feiras com o dia do brinquedo que as crianças trazem de casa, também virou a sexta-super; com um planejamento das professoras voltado à socialização das crianças e momentos de brincadeiras dirigidas, ficando este dia voltado muito mais para as atividades fora da sala, também existem momentos que as professoras vão juntas ao parque, na casinha de bonecas e podem surgir outros momentos não tão constantes como ensaio de apresentações, organização de festas, gincanas e outros que os professores não percebam ou não tenham intencionalidade como nos encontros pela escola, já que o espaço é pequeno e enquanto uma turma de crianças está no parque, outra está escovando os dentes, se encontrando e trocando o tempo todo. É importante lembrar-se do currículo oculto, que acontece sem que possamos perceber.
    Em nossa reunião de RPAI do início do ano foi sugerido que criássemos comissões de planejamento de organizações de eventos, aniversários, passeios e manutenção. Estas comissões terão a participação dos professores, funcionários e famílias das escolas e irão ajudar a planejar e elaborar estas festas e a comissão de manutenção irá verificar os espaços que precisam de organização, os materiais que necessitam de conserto ou não estão em condições de uso e precisam ser retirados, os materiais que precisam ser adquiridos, enfim, tentaremos buscar uma forma onde todos possam estar envolvidos em todos os processos educativos, proporcionando uma gestão democrática, uma escola onde todos se sintam parte integrante deste processo.
            Acreditamos que a linguagem matemática acontece no cotidiano educativo, presente na roda da conversa, na contagem das crianças, no calendário, nos jogos, na relação com os objetos de múltiplas formas e também nas observações, registros e comparações de grandeza e medidas, seqüência lógica, classificação e seriação, experiências, músicas e brincadeiras, na alimentação observando a quantidade no prato, dosagem de suco ou leite, noção de pouco e muito e na divisão do tempo para a realização das atividades do dia. Enfim, o compromisso de cada professor será com o propósito de buscar “o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.”(Regimento Escolar, p32 2010).
            É importante lembrar que a avaliação é um processo e o registro dessa avaliação é realizado pelas professoras, em forma de relatório individual de cada criança descrevendo seus avanços, seu desenvolvimento e sua socialização; os pais tomam conhecimento deste registro semestralmente. As crianças também dão sua avaliação de tudo que acontece na escola como as festas, passeios, etc.
          Existem várias formas de registros além da avaliação do professor as professoras realizam portfólios com as crianças, fotos, filmes e também temos o blog do CIMEI 24, cujo endereço é : http://cimei24.blgspot.com e as professoras colocam matérias que foram registradas com sua turma.
           Este plano coletivo busca contemplar as múltiplas linguagens da criança, acrescentando que os trâmites instrumentais destas linguagens devem estar voltados pelo poético, pelo imaginário, pela fantasia, pelo lúdico e dialógico. Priorizaremos o olhar à infância, a observação e a escuta da criança no que diz respeito ao cuidar e educar, bem como a individualidade da mesma. Temos claro que a criança constrói seu conhecimento nas interações, que ela brinca ou aprende mesmo sem estar na instituição infantil, portanto nossa reflexão e compromisso serão da intencionalidade, da quantidade e qualidade de impressões externas que essa criança possa receber para ampliar e melhorar seu desenvolvimento. Aproximando assim, a relação família / escola, respeitando os aspectos culturais, utilizando registros como forma de documentar, refletir e planejar a nossa prática, avaliando continuamente não apenas a criança, mas todo o processo educativo que envolve o professor e sua prática.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental.  Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Conhecimento de Mundo. Brasília: MEC / SEF, 1998.v. 3.

MALAGUZZI, Loris. História, idéias e filosofia básica. In: EDWARDS, Carolyn, GANDINI, Lella e FORMAN, George (orgs).  As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre/RS: Artes Médicas Sul Ltda., 1999, p. 59-104.

MELLO, S. A. Algumas Implicações Pedagógicas da Teoria Histórico-Cultural para a Educação Infantil. Pró-posições, Campinas, v.10, n.1, p.16-27, mar., 1999.

OSTETTO, Luciana Esmeralda. Planejamento na Educação Infantil: mais que atividade, a criança em foco. In: OSTETTO, L. E. (org.). Educação infantil: saberes e fazeres da formação de professores. 3. ed. Campinas -SP: Papirus, 2009. v. 1, p.175-199.

RUSSO, Danilo. De como ser professor sem dar aulas na escola da infância. In: FARIA, Ana Lúcia Goulart (org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas: falares e saberes. São Paulo: Cortez, 2007, p. 67-93.

RUSSO, Danilo. De como ser professor sem dar aulas na escola da infância. In: FARIA, Ana Lúcia Goulart; MELLO Suely Amaral (orgs.). TERRITÓRIOS DA INFÂNCIA: linguagens, tempos e relações para uma pedagogia para as crianças pequenas. Araraquara: Junqueira&Marin Editores, 2007.







7.7.1 – PLANO DE ENSINO DE CADA DOCENTE

EMEI “CRIANÇA ESPERANÇA”

AGRUPAMENTO III A – 19 ALUNOS (3,4, 5 ANOS)
PROFESSORA FLAVIA MAZZOTTINI LOVISARO

PLANEJAMENTO-2013

AGRUPAMENTO-III-A


Sou formada no magistério e em Educação Física e pós graduação em educação inclusiva. Professora do período matutino, na EMEI “Criança Esperança” a 19 anos, apresento as intenções com relação às atividades pedagógicas que pretendo desenvolver, junto ao agrupamento III A, durante o ano letivo de 2013, a turma é constituída por 19 crianças na faixa etária 3,4, 5 e alguns completando 6. Nesta turma 10 crianças já frequentavam no ano de 2012 e 9 são  novos. A organização da turma foi realizada pela gestão, conforme resolução 10/2012 e sistema INTEGRE, para as famílias fica a opção de escolha de período quando ainda existe a possibilidade.
Através da observação inicial parti dos saberes das crianças para desenvolver o planejamento e contemplar todos os aspectos da educação infantil. Com isso proporcionar o desenvolvimento infantil de forma global e significativa, levando a criança ao desenvolvimento e ampliação de seus conhecimentos.
            Acredito que o papel do professor é de mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando momentos de aprendizagem que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano.

A LDB (1996) e, sobretudo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil RCNI, MEC, (1999) diz com prioridade que “as crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que pensam o mundo de um jeito muito próprio. No processo de construção do conhecimento, estabelecem relações com as outras pessoas e com o meio em que vivem, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação”.

“O planejamento desenvolvido através de projetos pedagógicos, em educação infantil, tem por fundamento uma aprendizagem significativa para as crianças. Eles podem se originar de brincadeiras, de leitura de livros infantis, de eventos culturais, de áreas temáticas trabalhadas, de necessidades observadas quanto ao desenvolvimento infantil. Vários projetos podem se desenvolver ao mesmo tempo, de tal forma que se dê a articulação entre o conhecimento científico e a realidade espontânea da criança, promovendo a cooperação e a interdisciplinaridade num contexto de jogo, trabalho e lazer.” (Hoffmann, 1999, p. 43).


No decorrer deste ano, darei continuidade ao nosso projeto pedagógico para a conscientização e a proteção da vida humana, vegetal e animal como tema o MEIO AMBIENTE, repassando as crianças e familiares a necessidade de fazermos um mundo melhor, priorizando atitudes positivas com relação a nossa terra, estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, respeitar a diversidade e desenvolver atitudes de ajuda e colaboração. Enfatizar as relações afetivas e emotivas, respeito ao outro, segurança, auto-estima. Desenvolver nas crianças a conscientização da importância do meio ambiente para nossas vidas e a preservação dos animais.
A sala possui um espaço pequeno, contendo 5 mesinhas, 2 armários,1 televisão,1 DVD, 2 prateleiras onde são guardados os brinquedos.
Todos os espaços da escola serão usados, explorados e valorizados  proporcionando para  as crianças um ambiente diversificado, dando oportunidade de autonomia e fazendo da escola um espaço de trocas.
Temos um refeitório pequeno onde trabalhamos com o auto-servimento, cada turma tem seu horário.
A área externa é arborizada, contendo um parque, campo de futebol, casinha de bonecas, mesa ampla de alvenaria com bancos, piscina pequena, parede de azulejos, palco e um galpão onde são organizadas brincadeiras de roda, bola, jogos, “bom dia e boa tarde” com o hasteamento da Bandeira, Hino Nacional, músicas diversas, teatro de fantoches, gincanas, festa de aniversariantes...favorecendo a interação da unidade educacional.
Todos os dias no inicio do dia na roda da conversa realizamos o planejamento do dia, utilizamos para isso fichas ilustradas que auxiliam nesta tarefa e no decorrer do dia é fácil recorrer ao quadro para visualizar as etapas cumpridas e quais faltam, com isto as crianças se organizam, sentem segurança e tem autonomia. É bom deixar claro que esta rotina é flexível e quando necessário podemos alterar de acordo com o interesse da turma, condições climáticas e imprevistos.
As fichas contemplam atividades como: roda da conversa, massinha, recorte e colagem, atividades diversificadas, jogos, brincadeiras no galpão ou no campo, pintura na parede de azulejo, parque, casinha de bonecas, história, música, vídeo e ou DVD, higiene, lanche, escovação e despedida.
Neste ano darei continuidade a apresentação dos alimentos in natura, no início do dia após a contagem das crianças o ajudante do dia leva a informação para a cozinheira e traz uma cesta contendo os ingredientes da refeição do dia, e na roda da conversa são apresentados os alimentos, despertando assim a curiosidade da criança de que forma será preparado e incentivando-a a experimentar alimentos diferentes do conhecido em casa.
Reconhecendo a função social da leitura e escrita, estarão presentes no cotidiano escolar com a apresentação de letras, números, palavras, no manuseio de livros e revistas, fichas de nome, pesquisa na Internet, exposições temporárias, o caderno de recados... as informações que cercam as crianças são fundamentais para despertar a curiosidade e interesse pelo universo letrado.
Na condição de linguagem, a arte participa cotidianamente do universo humano,enriquecendo as experiências de vida e aumentando a participação consciente e sensível dos sujeitos nos seus respectivos universos culturais.Acredito que o desenho é uma forma de expressão através da qual a criança expressa suas emoções, vivências, representando sua realidade. Através dele a criança tenta imitar o mundo que a cerca, representando-a graficamente. Assim sendo, é preciso que ela tenha liberdade de expressar-se através do desenho.Estarei proporcionando as crianças atividades artísticas  fazendo com que elas participem, se envolvam, descubram, explorem e façam parte do processo criador, com isso fazer desta prática uma boa alternativa para estimular o desenvolvimento da sensibilidade e dos processos de criação.
As diferentes linguagens estarão presentes na rotina: as brincadeiras de faz de conta, casinha de boneca, resgate de brincadeiras infantis, jogos de tabuleiro, jogos didáticos, corporais, parque, e também brincadeiras livres e exploração dos órgãos do sentido. Criar hábitos de higiene como: lavar as mãos antes das refeições, como agir depois de utilizar o banheiro, escovar os dentes após as refeições, recebemos também a visita do dentista para orientar os alunos sobre a escovação.
Vamos registrar o nosso cotidiano escolar com fotos, movie do grupo ,no blog, no diário de classe e em exposições que estaremos apresentando para os familiares e amigos de outras turmas. A avaliação é feita de maneira contínua, através da observação do dia a dia, na verificação de como os alunos estão progredindo. Temos uma ficha de avaliação que é entregue trimestralmente aos pais.
Estaremos sempre avaliando nossas atividades. A fim de reorganizar e atingir todos os envolvidos no processo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS


HOFFMANN, Jussara. A avaliação na Pré-Escola: Um olhar sensível e reflexivo sobre a criança.


Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/
Secretaria de Educação Básica- Brasília: MEC,SEB,2010
     36p.: il.
ISBN: 978-85-7783-048-0

1. Educação Infantil. 2.Proposta Pedagógica. l. Título

Brasil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de Dezembro de 1996.

_______.Ministério da Educação e Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
Conhecimento do Mundo. Brasília: MEC/ SEF, 1998.v.3.

OSTETTO, Luciana Esmeralda. Planejamento na Educação Infantil: mais que atividade, a criança em foco. In: OSTETTO, L. E. (org.). Educação infantil: saberes e fazeres da formação de professores. 3. ed. Campinas -SP: Papirus, 2009. v. 1, p.175-199.

RUSSO, Danilo. De como ser professor sem dar aulas na escola da infância. In: FARIA, Ana Lúcia Goulart (org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas: falares e saberes. São Paulo: Cortez, 2007, p. 67-93.
           


                                                       


AGRUPAMENTO III B – 16 ALUNOS (3, 4, 5 ANOS)
PROFESSORA CRISTIANE LAGRANHA GIGOLOTTI
PLANEJAMENTO ANUAL
Agrupamento III B

Eu, Cristiane Lagranha Gigolotti, graduada em Pedagogia e pós graduada em Psicopedadogia, atuo como professora efetiva na Educação Infantil do Município de Campinas desde 2000 e na Emei Criança Esperança desde 2003.
O planejamento do Agrupamento III B tem como objetivo principal dar um norte ao trabalho educativo para torná-lo mais efetivo, significativo e reflexivo.
O trabalho educativo em questão será construído a fim de que a criança se desenvolva em seus aspectos, físico, psicológico, cognitivo, cultural e social. E terá como proposta, permitir que a criança respeite um ao outro, a si mesmo e a coletividade; favorecer o posicionamento crítico, ético, solidário e cooperativo; possibilitar a utilização de diferentes linguagens como meio de expressão; estimular a curiosidade de modo que a criança experimente e busque novos conhecimentos; ampliar o universo linguístico da criança.
Partindo desta proposta o Agrupamento III B estruturará seu trabalho com bases na Pedagogia de Projetos. Essa proposta continua sendo nova e desafiadora para a professora que pouco avançou no ano de 2012, mas que neste ano fará estudos mais aprofundados e ousará em suas tentativas. Para Lilian Katz (1999,p.38), “o trabalho em projetos visa a ajudar crianças pequenas a extrair um sentido mais profundo e completo de eventos e fenômenos de seu próprio ambiente e de experiências que mereçam sua atenção. Os projetos oferecem a parte do currículo na qual as crianças são encorajadas a tomarem suas próprias decisões e a fazerem suas próprias escolhas, geralmente em cooperação com seus colegas, sobre o trabalho a ser realizado. Presumimos que este tipo de trabalho aumenta a confiança das crianças em seus próprios poderes intelectuais e reforça sua disposição de continuar aprendendo”. 
A turma deste agrupamento é formada por 16 crianças, com idades que variam de 3 a 6 anos. 11crianças já frequentaram a unidade no ano anterior e 5 estão em processo de adaptação. Nesta turma há 9 meninos e 7 meninas.
No Projeto Político Pedagógico a equipe do Cimei 24 decidiu continuar o trabalho com o tema: “Meio ambiente, caminhando para um mundo melhor”, que possibilitará através de diferentes estratégias pedagógicas e o uso de diferentes linguagens a criança explorar o meio ambiente com curiosidade, despertar a consciência pela preservação com atitudes de conservação no nosso cotidiano e tornar-se responsável pelo meio ambiente e pela vida que nele existe.
Outros pequenos projetos serão trabalhados neste ano, Música, com a exploração da coleção: Palavra Cantada, Alimentação saudável, Leitura, com o uso de livros escolhidos para trabalhar assuntos relacionados ao grupo e outros que surgirem com a necessidade e curiosidade da turma.
Quanto à organização do tempo e da utilização dos materiais, a turma deste agrupamento realiza diariamente, no inicio do período um planejamento do dia, o calendário e a contagem dos presentes pelo ajudante do dia. O mesmo faz o seu desenho na lousa, escreve com o sem ajuda o seu nome e registra a quantidade correspondente às crianças presentes na escola. Existem atividades que acontecem diariamente, como: planejamento, atividades diversificadas, momento da história, momento da conversa, parque, higiene e alimentação. Outras atividades acontecem semanalmente, ou mensalmente, conforme o interesse e a demanda das crianças, como: música, teatro, dança pintura no azulejo, brincadeiras dirigidas, casinha, dia do brinquedo (encontro semanal entre todas as turmas no galpão para brincarem com os brinquedos trazidos de casa), festa dos aniversariantes do mês, o hasteamento das bandeiras com o hino nacional, diferentes tipos de jogos, biblioteca móvel (a criança escolhe um livro da biblioteca da escola para levar para casa e devolver na semana seguinte), casinha, movimento do corpo e brincadeiras livres.
Em todas as atividades realizadas neste agrupamento há uma grande preocupação em respeitar as diferenças e semelhanças da turma e também em organizar diferentes estratégias para atender os diferentes níveis de desenvolvimento das crianças.
É proposto também a utilização de vários espaços da unidade para realização de diferentes atividades. A sala de aula é utilizada para o planejamento do dia, para a realização das atividades diversificadas, para alguns jogos e brincadeiras. Utilizamos diariamente o galpão para brincadeiras, para roda de conversa e para os jogos de encaixe, o campo para os jogos e atividades físicas,  o refeitório e o parque. Segundo Loris Malaguzzi:
      Valorizamos o espaço devido a seu poder de organizar,de promover relacionamentos agradáveis entre pessoas de diferentes   idades, de criar um ambiente atraente, de oferecer mudanças, de promover escolhas e atividades, e a seu potencial para iniciar toda a espécie de aprendizagem social, afetiva e cognitiva. Tudo isso contribui para uma sensação de bem – estar e segurança nas crianças. Também pensamos que o espaço deve ser uma espécie de aquário que espelhe as ideias, os valores, as atitudes e a cultura das pessoas que vivem nele (Malaguzzi, 1988).
O trabalho vivenciado por esta turma será registrado através de fotos, construção de textos coletivos, depoimentos das famílias, da equipe, das crianças e da professora e desenhos.
A avaliação pedagógica será realizada diariamente através da observação e do registro. A cada trimestre será elaborada uma ficha de avaliação contendo dados do desenvolvimento de cada criança para conhecimentos das famílias.
O registro do trabalho pedagógico também é feito no diário de classe.

Bibliografia
BRASIL, Ministério da Educação e Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
Conhecimento do Mundo. Brasília: MEC/ SEF, 1998.v.3.

KATZ. Lilian. “O que podemos aprender com Reggio Emilia?”, in: As cem Linguagens da Criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância/ Carolyn Edwards, Lella Gandini, George Forman;tradução Dayse Batista. – Porto Alegre: Artmed, 1999.
MALAGUZZI,L.( 1988 ).Se l’ Atelier è Dentro uma Storia Lunga e ad um Progetto           Educativo.     Bambini, PP.26-31
OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.). Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando experiências de estágios. Campinas, SP: Papirus, 2000.




AGRUPAMENTO III C – 16 ALUNOS (3, 4, 5 ANOS)
PROFESSORA IBÉRIA HELENA FRANCISCO
               


Planejamento Agrupamento III C 2013
Professora Ibéria Helena Francisco

            Sou professora pedagoga do período matutino na EMEI “Criança Esperança”e apresento as intenções com relação às atividades pedagógicas que pretendo desenvolver, junto ao agrupamento III C, durante o ano letivo de 2013. Esta turma é composta por 15 crianças, na faixa etária de 3 a 6 anos, a turma ainda está sendo constituída, estamos aguardando a chegada de duas crianças a serem matriculadas. As crianças iniciaram o ano letivo apresentando vários sentimentos e expressões...  Empolgação, insegurança, choro, medo, alegria e tem algumas crianças com dificuldades de expressar seus sentimentos. Para algumas crianças o ambiente escolar é novo e desconhecido, no entanto tem crianças que já frequentaram esta ou outra escola em anos anteriores. Mas existem expectativas com relação à professora, a turma, aos novos brinquedos e livros os quais fazem parte de nossa sala. Podemos observar que estamos em processo de adaptação e formação, pois ainda aguardamos a chegada de outras de duas crianças, neste momento observo que esta turma demonstra interesse por modelar, ir ao parque, ver livros e ouvir histórias, cantar, brincar, utilizar as diversas tintas e pinceis.  Sabemos que cada criança é única, e as características de cada turma são influenciadas pelo grupo, em virtude, da faixa etária diversificam os interesses, as necessidades e a intensidade que se dedicam nas atividades.  Na roda de conversa podemos notar a participação de todos no planejamento do dia, é necessário negociar os afazeres da manhã, as crianças querem fazer tudo num mesmo dia e aos poucos vou mostrando a elas que não temos tempo hábil para realizar todas as atividades e precisamos organizar um pouco a cada dia, acredito que a própria ficha ilustrada da rotina propícia este entusiasmo. Ao longo de vinte sete anos de magistério notei a importância das crianças terem os brinquedos, os livros e materiais ao alcance de suas próprias mãos, isto facilita a adaptação, o interesse, a autonomia da turma, mas para tal precisamos de uma regrinha básica “precisamos cuidar bem dos nossos pertences e dos da escola e guardar depois de utilizá-los”. A maioria das crianças se expressam verbalmente de maneira compreensível, são dependentes com relação a colocar os calçados e vestimentas, ir ao banheiro, limpar o nariz, porém são autônomas com relação a escolha dos brinquedos, fazem questão de se servirem sozinhas da alimentação.  Na roda da conversa e no decorrer do cotidiano escolar naturalmente relatam sobre suas vivências, em suas brincadeiras transitam no mundo do faz de conta, reproduzindo atitudes dos adultos e animais de estimação. Apreciam fazer atividades utilizando tinta e aproveitam este momento para fazer traçados aleatórios ou colorir a folha, no desenho algumas crianças já esboçam a figura humana, outras estão na fase da garatuja, outras apresentam rabiscos e algumas já reconhecem e escrevem o seu primeiro nome. A criança esta sempre desenhando, deixando a sua marca, em papéis, na areia com pincéis, tinta, lápis, giz de cera, canetas, o desenho é sua primeira expressão gráfica, é sua primeira escrita, cabe a nós educadores valorizarmos estas manifestações das crianças. Faz-se necessário salientar que esta turma iniciou suas atividades no dia 4 de fevereiro e tivemos exatamente 13 dias de aula.

Brincar com criança não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los, sentados enfileirados, em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem. (Drummond)

             Verificamos que enquanto a criança brinca, ela cria, inventa, aprende, lida com seus próprios problemas, imagina, descobre os eu próprio eu, relaciona-se com o mundo, experimenta, alegra-se. O brincar é prazeroso.
             No decorrer deste ano, os estudos desta turma estarão voltados às relações das “crianças e o meio ambiente”, em nosso projeto pedagógico optamos por continuar  enfatizando a consciência ecológica “caminhando para um mundo melhor”, diante da necessidade de priorizarmos atitudes positivas com relação a nossa terra, no entanto para cuidarmos bem de nosso planeta é necessário priorizarmos nossa vida, nosso corpo, e para tal estaremos sempre retomando com as crianças os cuidados que devemos ter com o corpo:
Ø  Fazer exercícios físicos, movimentar o corpo;

Ø  Alimentar-se com alimentos saudáveis;

Ø  Tomar água;

Ø  Descansar, dormir;

Ø  Fazer as necessidades fisiológicas na hora que o corpo pede;

Ø  Divertir-se;

Ø  Exercitar a mente, aprender, ler, escrever, desenhar;

Ø  Ter atitudes carinhosas com nosso corpo e com o corpo do outro;

Ø  Evitar acidente:
            Para que as crianças possam cuidar de si, do outro, do ambiente em que vivem faz-se necessário conhecer algumas etapas do ser humano, do animal e das plantas. Para tal iremos organizar um cartaz com a linha da vida, plantar sementes e observar suas transformações. 
Em nossa escola possuímos alguns projetos permanente bom dia / boa tarde, biblioteca com empréstimos de livros semanalmente, educação alimentar com auto servimento  dos alimentos oferecidos na EMEI, dia do brinquedo, contação de histórias.
            Vamos continuar este ano o projeto “Caminhando para um mundo melhor” introduzindo a escolha dos nomes das turmas, este ano optamos escolher o nome de um animal.  Algumas músicas e histórias poderão contemplar o tema. No inicio do ano letivo iremos abordar as crianças na roda da conversa e no cotidiano escolar para falarem o que sabem sobre o assunto e o que querem saber, depois iniciaremos as pesquisas junto aos familiares, sabemos que:

O planejamento desenvolvido através de projetos pedagógicos, em educação infantil, tem por fundamento uma aprendizagem significativa para as crianças. Eles podem se originar de brincadeiras, de leitura de livros infantis, de eventos culturais, de áreas temáticas trabalhadas, de necessidades observadas quanto ao desenvolvimento infantil. Vários projetos podem se desenvolver ao mesmo tempo, de tal forma que se dê a articulação entre o conhecimento científico e a realidade espontânea da criança, promovendo a cooperação e a interdisciplinaridade num contexto de jogo, trabalho e lazer. (Hoffmann, 1999, p. 43).

            Todos os dias são estabelecidos uma rotina com as crianças, as mesmas auxiliam nesta tarefa escolhendo as atividades da manhã, as fichas ilustradas auxiliam nesta tarefa e no decorrer do dia é fácil recorrer ao quadro para visualizar as etapas cumpridas e quais faltam, desta forma as crianças se organizam, sentem segurança e tem autonomia. É bom deixar claro que esta rotina é flexível e à medida que precisa sofre as alterações necessárias diante dos interesses da turma, condições climáticas, imprevistos.  As Fichas contemplam atividades como: massinha, recorte, colagem, brincadeiras na sala, brincadeiras no pátio, pintura na parede de azulejo, parque, tanque de areia, jogos, merenda, musica, vídeo / DVD, desenho, passeios, avaliação do dia, empréstimos de livro, escovação, cartola de poesias, tinta, aquarela, roda da conversa, história, dramatização, massagem, relaxamento, casinha, despedida.
            Irei proporcionar mais momentos com atividades usando pincel e tinta por verificar o interesse e disposição das crianças com relação esta atividade.
            Buscarei propiciar alguns momentos de brincadeira dirigida, pois senti que no ano anterior brinquei pouco com as crianças e acredito ser muito importante resgatar com as crianças formas e brincadeiras diversificadas a fim de ampliar as experiências e aprendizagens das mesmas.
            Este ano vamos continuar apresentando os alimentos in natura, pois observamos junto às crianças e familiares a aprendizagem e o interesse das crianças.  Logo no começo do dia recebemos uma cestinha contendo a alimentação do dia, e na roda da conversa são apresentados os alimentos e verificamos como será preparado, quem vai experimentar, questionamos as possíveis maneiras de preparar e comer os alimentos apresentados.
O hasteamento da bandeira com participação dos familiares acontece todas as terças feiras e vai ser mantido, só vamos tentar fazer no inicio do dia para atender um número maior de famílias. Neste momento as três turmas vão estar presentes na solenidade. Procuramos em nossa EMEI nos reunirmos para proporcionar integração entre as turmas, no dia do brinquedo, no bom dia, nas festas de aniversário, nas ocasiões diferenciadas estamos sempre juntos, somos uma equipe e gostamos de trabalhar juntas e garantir as crianças momentos especiais.
            Pensando nas necessidades das crianças, irei incentivá-las a contar, inventar, recontar, ouvir histórias, poesias, músicas, casos, noticias,...  Acredito que assim estarei sensibilizando e aguçando os sentidos das mesmas, possibilitando a ampliação da criatividade, criticidade e conhecimento.
            O parque, o tanque de areia, a casinha, os brinquedos, o pátio, os livros infantis, existentes na escola, estarão presentes no cotidiano escolar, para que em muitos momentos as crianças utilizem, explorem estes materiais e espaços, da forma que apreciarem. Nestes momentos estarei atenta aos movimentos da turma para poder intervir, participar, registrar e auxiliá-los nestas atividades menos direcionadas, que priorizam a espontaneidade criativa de cada um, desenvolve a coordenação motora, facilita a integração e proporciona autonomia.
Os jogos, alguns brinquedos. As fichas com o nome das crianças, de animais, de frutas, objetos, os álbuns ilustrados, as pesquisas, as produções de textos coletivos, as exposições temporárias, os portfólios, o caderno de recados, são peças fundamentais para despertar a curiosidade e o interesse pelo universo letrado. Acredito que o individuo precisa primeiramente compreender, vivenciar e verificar as necessidades da escrita para depois dominar seus mecanismos. A escrita pode e deve estar sempre ampliando o universo infantil. A escrita está inserida em nossa sociedade e a criança esta lendo o mundo à sua volta, observando e participando deste contexto.
Vamos registrar o nosso cotidiano escolar com fotos, portfólios do grupo contendo a vida da turma, no diário de classe e em exposições estaremos apresentando para os familiares e amigos de outras turmas. Estaremos sempre avaliando nossas atividades. A fim de reorganizar e atingir todos os envolvidos no processo.
            No momento em que reconheço que a criança lê as coisas que estão ao seu redor, estou querendo afirmar que, muito antes de entrar para a escola formal, ela já se movimenta explorando o seu pequeno mundo a fim de conhecê-lo. Com isso ela vai configurando percepção de espaço, de tempo, de distância, da proximidade, de som, ritmo, para integrá-los à sua vida.

Há um mundo de cultura humana elaborado, o qual a criança encontra ao nascer e vai se apropriando dele, transformando-o, produzindo suas marcas, à medida que interage com este mundo e com outras crianças e adultos nele inseridos. (Costa, pg. 47.2007).

Pensando na afirmação de Costa no decorrer do ano letivo, procurarei respeitar valores e crenças de cada família, mediante história, dramatizações e vivências as crianças aprenderão:
Ø   Ninguém é igual a ninguém
Ø  Que ninguém é obrigado a gostar do outro,
Ø  Ninguém precisa ter as mesmas atitudes e nem gostar das mesmas coisas,
            Mas todos têm o dever de respeitar as diferenças e o espaço do outro. Todos nós devemos procurar soluções para os conflitos, com negociações evitando brigas. Concordo com o ponto de vista de Cunha e Cardoso, quando afirmam que “a inclusão está presente nos discursos , mas parece que não se deixa ver nas ações”, e em nosso CIMEI estamos procurando articular teoria e prática.
            É bom frisar que minha maior intenção é propiciar um ambiente acolhedor, agradável para as crianças vivenciarem experiências significativas. Quero respeitar o ritmo e as peculiaridades de cada criança e permitir que a turma vivencie sua infância com plenitude. Assim com Faria acredito em:

Uma pedagogia da educação infantil que garanta o direito à infância e o direito a melhores condições de vida para todas as crianças (pobres e ricas, brancas, negras e indígenas, meninos e meninas, estrangeiras e brasileiras, portadoras de necessidades especiais etc.) deve, necessariamente, mediante nossa diversidade cultural e, portanto, a organização do espaço, contemplar a gama de interesses da sociedade, das famílias e prioritariamente das crianças, atendendo às especificidades de cada demanda a fim de possibilitar identidade cultural e sentido de pertencimento.” (Faria, 2007 ).

            Precisamos como educadores garantir o direito de todas as crianças e respeitar as diversidades e peculiaridades de cada família.
O brincar, a fantasia, o imaginário, deve, sempre, estarem presentes no ambiente escolar, garantindo a cada criança à oportunidade de correr, pular, brincar, sonhar, aprender, enfim viver.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FARIA, A. L.G. & MELLO, S. A.(orgs.). Territórios da Infância. Junqueira & Marin Editores. Campinas/SP, 2007
Faria, Ana Lúcia Goulart de. Palhares, Marina Silveira (orgs.). Educação Infantil pós - LDB: rumos e desafios – 6ª edição – Campinas, SP: Autores Associados, 2007. Coleção Polêmicas do nosso tempo: 62.
FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo: relatos de uma professora. Rio de Janeiro: Paz
HOFFMANN, Jussara. Avaliação na Pré-Escola: Um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Campinas/ SP, 1999


OSTETTO, Luciana Esmeralda. Planejamento na Educação Infantil: mais que atividade, a criança em foco. In: OSTETTO, L. E. (org.). Educação infantil: saberes e fazeres da formação de professores. 3. Ed. Campinas-SP: Papirus, 2009. v. 1, p.175-199.

RUSSO, Danilo. De como ser professor sem dar aulas na escola da infância. In: FARIA Ana Lúcia Goulart (org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas: falares e saberes. São Paulo: Cortez, 2007, p. 67-9










http://www.fomezerocampinas.com/imagens/brasao_campinas.JPG                                              PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS
                                            EMEI CRIANÇA ESPERANÇA

Professora: Morgana Miriam da Silva
Agrupamento III-D            Período – tarde


“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores descobridores.
A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe. “
                                                                                 (Jean Piaget )

Plano de Ensino – 2013
Eu, Morgana Miriam da Silva professora TJE. Sou formada no curso de magistério pela Escola Estadual “Culto á Ciência” (1987).
Concluí o nível superior (Pedagogia) no ano 2002 pela faculdade Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP).
Iniciei minha carreira na educação infantil em 1988 pela Fundação Municipal para Educação Comunitária (FUMEC). Em 1994 a educação infantil deixou de existir pela Fundação (FUMEC) na qual todas as professoras foram demitidas.
Como éramos concursadas pelo concurso classificatório de 1990, automaticamente fomos contratadas pela Rede Municipal de Campinas, sendo assim sou professora há 25 anos.
Esses anos de experiências vêm a servir como um guia de reflexão e mudanças em minha vida, revertendo com certeza em um enriquecimento pessoal e profissional.
Este plano de ensino constrói – se a partir do respeito, da pluralidade e a diversidade da sociedade brasileira.
O professor de educação infantil deve agir como parceiro e incentivador das descobertas da criança, respeitando seus limites, suas necessidades e cultura, ou seja; mediador do conhecimento, um sujeito que se coloca no lugar da criança sendo acolhedor, receptivo, perceptivo, sensível e apto a olhar o fazer infantil dando credibilidade às ações das crianças tornando - as significativas e importantes.
Portanto acredito na linha norteadora Interacionista que considera a criança construtora de seu conhecimento e o educador mediador de todo o processo educacional, buscando a aprendizagem significativa, despertando a curiosidade, capacidade de argumentar e o prazer de aprender, destacando sempre o brincar como elemento fundamental.
Vygotsky indica a relevância de brinquedos e brincadeiras como indispensáveis para a criação da situação imaginária. Ao brincar a criança movimenta – se em busca de parceria e na exploração de objetos; comunica – se com seus pares; expressa – se através de múltiplas linguagens; descobre regras e toma decisões.
Segundo Suely Amaral Mello “ (...) uma meta importantíssima do nosso trabalho como professoras e professores, é que trabalhamos profundamente o desejo e o exercício da expressão por meio de diferentes linguagens : a expressão oral por meio de relatos, poemas e música, o desenho, a pintura, a colagem, o faz de conta, o teatro de fantoches, a construção com retalhos de madeira, com caixas de papelão , a modelagem com papel, massa de modelar, argila, enfim, que as crianças experimentem os materiais disponíveis que a escola e seus professores tem como responsabilidade ampliar e diversificar sempre.”
A Educação Infantil tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos: físico, psicológico, intelectual, cognitivo, social, emocional e corporal.
É a primeira etapa da educação básica, nela que se constroem as bases necessárias para a vida em sociedade.
É um período único e importante e deve privilegiar as mais diversas interações: criança - criança, criança - adulto, criança - escola, escola - família e outros.
Segundo a Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) tem como finalidade o pleno desenvolvimento do educando e o preparo para o exercício da cidadania.
A educação infantil possui caráter tanto de cuidar como de educar porque atendem as necessidades básicas de formação e desenvolvimento global das crianças.
Portanto a criança é um ser humano completo, ativo, capaz e que deve ser amada e respeitada, visando sempre à construção da autonomia, crescimento, formação de hábitos, valores, atitudes e descobertas significativas e necessárias para a sua vida.
Isso significa reconhecer que são diferentes e tem especificidades, não só por pertencerem às classes diversas ou por estarem em momentos diversos em termos do desenvolvimento. Por isso, as crianças nos surpreendem tanto com a inesgotável fonte de significados que são capazes de encontrar, inventar e intercambiar, revelando-nos muitas competências e capacidades ao levarem adiante brincadeiras diversas, num contexto lúdico, inovador e muito sofisticado.
O início da vida escolar marca também uma saída: a de um espaço familiar restrito para o mundo mais amplo. É o confronto com outras crianças, adultos, valores e atitudes educativas.
A criança é compreendida como um ser humano completo, ativo e capaz, sujeito social e histórico inserido em uma sociedade, em uma cultura, pertencente à determinada família. Ela nasce com capacidades efetivas, emocionais e cognitivas, sendo capaz de aprender e desenvolver – se por meio das interações que realiza com outras crianças e pessoas próximas e com o ambiente que rodeia.
A infância é uma fase privilegiada da vida do ser humano por ser determinante e de ser um momento em que a criança vive intensamente os sentimentos, as emoções e as fantasias.
É um tempo de aprender brincando, de descobrir o mundo e de perceber o outro.
Enquanto educadora e mediadora tenho a responsabilidade de oferecer e oportunizar condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais.
Sendo assim gostaria “de uma escola onde a criança não tivesse que saltar as alegrias da infância, apressando – se, em fatos e pensamentos, rumo à idade adulta, mas onde pudesse apreciar sua especifidade os diferentes momentos de suas idades.” (Snyders 1.993)
A turma que a este plano de trabalho se destina é do agrupamento III D da professora efetiva Denise Reina do Santos na qual estou em caráter de substituição devido sua participação como professora coordenadora em nossa Unidade Escolar.
Voltar novamente para esta escola e fazer parte desta equipe enche meu coração de alegria, honra e privilégio.
O ambiente educativo é acolhedor, agradável e comprometido com um trabalho intencional e contextualizado, num processo coletivo com a participação de todos (direção, professora coordenadora, professores, funcionários e comunidade escolar) oportunizando um espaço de trocas e ampliação de saberes.
No agrupamento há dezoito crianças entre três á seis anos de idade, sendo sete meninas e onze meninos. A turma é composta por doze crianças que já frequentavam a unidade em 2012 e seis crianças novas matriculadas.
Essa organização foi feita pela gestão com sugestões dos professores, observando as características e perfis das mesmas.
Por ser o início do ano letivo em que algumas crianças necessitam mais da minha atenção o grupo tem demonstrado certa agitação. Algumas crianças estão bem adaptadas ao ambiente escolar e outras ainda estão se familiarizando.
Observo que é um grupo alegre, mas com alguns conflitos. Sabemos que nestas faixas etárias são naturais as divergências, cabe ao professor conversar com os mesmos orientando e incentivando a expressarem seus sentimentos , suas angústias, suas dores... enfim oportunizando um exercício de reflexão sobre situação, retomando sempre as regras e os combinados.
“A escuta torna se hoje, o verbo mais importante para se pensar e direcionar a prática educativa.” (Carla Rinaldi 1.995, p.122).
Essa reflexão levantada pela educadora italiana é extremamente importante, incentivando os educadores a buscarem caminhos do trabalho pedagógico intencional e de qualidade, procurando assegurar a todos um desenvolvimento sadio e pleno.
Cabe a equipe da Unidade Escolar ser acolhedora, comprometida, criativa, flexível e desafiadora, para que proporcione a criança ter seu modo próprio de sentir, pensar e agir.
Sabemos que viver em sociedade significa respeitar a existência de regras, pois é através destas que nossa liberdade é garantida.

                “O respeito é o valor moral básico. O outro tem uma dignidade que eu devo respeitar. Se o outro não é visto como uma pessoa digna de respeito na sua individualidade, as relações ficam prejudicadas.” (Yves de La Taille).


É fundamental que o educador esteja atento as necessidades e interesses das crianças.
Desta forma as crianças tem a liberdade de escolherem os seus parceiros e optarem por fazerem sozinhos, sendo que em algumas situações são incentivadas agruparem com objetivo de troca entre eles utilizando o que já sabem para construírem novos conhecimentos.
As atividades permanentes são aquelas que respondem às necessidades básicas de cuidados, aprendizagem e de prazer para as crianças: brincadeiras no espaço interno e externo; roda de história; roda de conversas; ateliês ou oficinas de desenho, pintura, modelagem e música; atividades diversificadas ou ambientes organizados por temas ou materiais à escolha da criança, incluindo momentos para que as crianças possam ficar sozinhas se assim o desejarem; cuidados com o corpo.
Freinet foi adepto das pedagogias ativas e colocava o trabalho como elemento central na organização das aprendizagens escolares. Sua pedagogia baseava – se na cooperação entre os alunos e os educadores, e os tempos e espaços escolares deveriam ser estabelecidos em função do interesse dos alunos.
Portanto minha intenção é de oferecer desafios com graus diferentes de complexidade para que as crianças possam ir paulatinamente resolvendo problemas a partir de diferentes proposições.
A sala possui um espaço pequeno, contendo 05 mesinhas, 02 armários, 01 televisão, 01 DVD, 02 prateleiras com brinquedos, espelho e varais onde serão expostas as produções das crianças.
Todos os espaços da escola serão usados, explorados e valorizados com o intuito de oferecer aos educandos um ambiente que proporcione as mais diversificadas diferenças de vivência.
Então é de suma importância transformar qualquer evento ou situação em oportunidades educativas, disponibilizando todos os tipos de materiais existentes na escola.
A área externa é arborizada, contendo um parque, campo de futebol, casinha de boneca, mesa ampla com bancos (alvenaria), piscina de pequeno porte, palco, galpão onde são organizadas brincadeiras de roda, bola, corda, jogos, hasteamento da Bandeira, Hino Nacional, músicas diversas, dramatizações, festas... favorecendo a interação das crianças com as diferentes turmas também. As interações dos alunos acontecem a todo o momento como: nas idas aos sanitários, bebedouros, refeitório, área externa...

As tarefas das crianças pequenas nas creches e pré-escolas são muitas e de grande importância para o seu desenvolvimento cognitivo e emocional, e o principal instrumento de que utilizam são as brincadeiras. Nesses locais, elas têm de aprender a brincar com as outras, respeitar limites, controlar a agressividade, relacionar-se com adultos e aprender sobre si mesmas e seus amigos, tarefas estas de natureza emocional. (...)
O fundamental para as crianças menores de seis anos é que elas se sintam importantes, livres e queridas.”  (LISBOA, 2001)
Garantir o contato das crianças com os diferentes materiais é condição importante para a qualidade da educação e das produções, podendo não somente conhecer o comportamento de cada material, mas também perceber de que maneira elas podem se utilizar deles para expressar o que pretendem.
Sendo assim disponibilizarei diversos materiais: livros, filmes infantis, filmes informativos, papéis diversos, pincéis, rolinhos de pinturas, palitos, massinha, tintas diversas, canetinha, giz de cera, brinquedos industrializados (jogos, bonecas, carrinhos,...), manufaturados (sucatas, papelão, tintas...) e naturais (água, terra, sementes, folhas...).
O contato com diversos materiais provoca novas experiências nas crianças. O uso de materiais é como um desafio que deve ser estabelecido com as crianças, aumentando o grau de dificuldade gradativamente. As crianças devem ter a oportunidade de experimentar coisas novas, novas texturas. O professor deve acompanhar, mas não fazer pelo aluno, interferindo na sua criatividade. ”(CRAIDY; KAERCHER, 2001).

Os projetos são conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos específicos construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para resolver ou um produto final que se quer obter. Possui uma duração que pode variar conforme o objetivo, o desenrolar das várias etapas, principalmente o desejo e o interesse das crianças pelo assunto tratado.
O levantamento dos conhecimentos prévios das crianças sobre o assunto em pauta constitui o primeiro passo. A socialização do que as crianças já sabem e o levantamento do que desejam saber constituem outra etapa. Onde procurar as informações pode ser uma decisão compartilhada com crianças, familiares e demais funcionários da instituição. As atividades poderão ser realizadas individualmente ou coletivamente.
Se desejarmos formar seres responsáveis, críticos, criativos e aptos para tomar decisões, um dos nossos requisitos será a continuidade do principal tema mais agravante e repercutido mundialmente que é a questão do Meio Ambiente. “Construindo um mundo melhor” é o tema central que originará vários projetos de estudos e pesquisas, com a parceria e ajuda de todos (crianças, famílias, comunidade, escola...).
A conscientização ambiental é muito importante e necessária desde cedo para a formação e aprendizagem das crianças, incentivando-as a prestarem atenção em seus próprios ambientes, com olhar mais critico, o coração mais envolvido e com mentalidade mais responsável.
            Tendo em mente que as pessoas só defendem o que conhecem, é importante mostrar às crianças que elas não só fazem parte do meio ambiente como são as responsáveis pela sua preservação.
Serão disponibilizados diversos recursos: sucatas (construção de brinquedos) separação dos lixos, cuidado e proteção da vida humana, animal e vegetal, conscientização do desperdício da água, luz, alimentos..., leitura de histórias, textos informativos, colagem, pintura, plantio, sementes, folhas dentre outros, pois sabemos que este tema será inesgotável durante o ano.
“Alimentação Saudável”, outro tema que irá permitir um projeto cotidiano com apresentação dos alimentos in natura e que buscará um trabalho com pesquisa, degustação, culinária...
A biblioteca da escola será utilizada para leitura de histórias, empréstimos de livros.
A infância é o momento em que as crianças estão mais propícias a desenvolver hábitos que serão seguidos futuramente, por isso é essencial estimulá-las a gostar de ler desde bem pequenas.
É importante que a criança tenha contato com os livros, manuseando e folheando-os. A partir daí, ela começa a se interessar pelos livros, percebe que eles fazem parte de um mundo fascinante, onde a fantasia apresenta-se por meio de palavras e desenhos. De acordo com Sandroni & Machado (1998, p.16) “o amor pelos livros não é coisa que apareça de repente”. É preciso ajudar a criança a descobrir o que eles podem oferecer. Assim, a escola tem um papel fundamental nesta descoberta: estimular e incentivar a leitura.
Com esse propósito, serão emprestados livros de nossa biblioteca estimulando nas crianças o interesse pela leitura, a responsabilidade e a autonomia.
As famílias serão convidadas a contar a história para as crianças, para que as mesmas possam recontar para os amigos.
Buscando garantir a qualidade desse processo de socialização e desenvolvimento das linguagens, serão organizadas as “Sextas Super” com inserção de brinquedos e brincadeiras, contos, circuitos, banhos de esguicho, pintura no azulejo, confecção com sucatas, músicas (Palavra Cantada), karaokê, culinária, dramatização, festa dos aniversariantes, entre muitos outros.
Ressalto também a importância da continuidade do Hasteamento da Bandeira (compromisso firmado com a lei) na qual as crianças juntamente com seus familiares possam ter um espaço de vivência, experiência e aprendizagem.
Minha avaliação será feita de maneira continua, através da observação e conversa com o grupo ao final do dia, buscando estratégias de um melhor aperfeiçoamento.
O portfólio, registros, fotos, relatórios individuais, serão instrumentos de socialização com a equipe gestora, professoras, família, NAED, SME, aproveitando os critérios e sugestões para o meu enriquecimento profissional.
A avaliação refere-se ao desenvolvimento da criança e também ao nosso programa, ao nosso projeto e à nossa intervenção educativa, pois a avaliar deve servir para intervir, modificar e melhorar a nossa prática, a evolução e a aprendizagem das crianças.
E assim finalizo meu plano de ensino.


Referências Bibliográficas:

OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.). Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando experiências de estágios. Campinas, SP: Papirus, 2000.
Brasil. Ministério da Educação.  Secretaria de Educação Básica.
     Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil /
     Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.
     36 p. : il.
ISBN: 978-85-7783-048-0
1.      Educação Infantil. 2. Proposta Pedagógica. I. Título    
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental.  Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Conhecimento de Mundo. Brasília: MEC / SEF, 1998.v. 3.

SNYDERS, Georges.  Alunos Felizes: reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários; tradução Cátia Aida Pereira da Silva.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
MIMEO / 2007. MELLO. Sueli A. Letramento ( e não alfabetização) na educação infantil e formação do futuro leitor e produtor de texto
     LA TAILLE, Y. de (2002c). Cognição, afeto e moralidade. In M.K. Oliveira,                      D.T.R. Souza, & M.C. Rego (Eds.), Psicologia, educação e as temáticas da vida contemporânea (pp.135-158). São Paulo: Moderna.
    LISBOA, Antônio Márcio Junqueira. Correio Braziliense, 20/04/2001.
   SANDRONI, L. C.; MACHADO, L. R.(orgs). A criança e o livro: Guia prático     de estímulo à leitura. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1998.
  CRAIDY, Carmem Maria; KAERCHER, Gládis E. P. da Silva. Educação Infantil. Pra que te quero? Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.








                AGRUPAMENTO III D  – TARDE- 18 ALUNOS (3,4, 5 ANOS)
PROFESSORA DENISE REINA DOS SANTOS

    Sou pedagoga e atuo como professora desde 1989 na rede municipal de Campinas. Nestes 24 anos de profissão, estive substituindo cargos de especialistas como vice- diretora, diretora e orientadora pedagógica por doze anos e os outros doze anos atuando como professora de educação infantil que é minha paixão. É muito bom trabalhar com crianças porque elas nos renovam a cada dia e têm uma forma extraordinária de enxergar o mundo, seria muito bom que todo adulto tivesse um pouquinho do “ser criança”, com certeza o mundo seria muito melhor.
     Neste ano de 2013, iniciei fora da sala de aula realizando um projeto do NAED Sudoeste como professora coordenadora. Como nossa escola não tem O.P. (Orientador Pedagógico) eu estou atuando para auxiliar a direção com esta função, já que nosso CIMEI 24 possui três unidades distintas e fica difícil para que o diretor consiga acompanhar e executar o projeto pedagógico nas três unidades escolares. Este projeto está aprovado até 30/06/2013 e a turma ficará com a professora Morgana, se não houver continuidade deste projeto de professora coordenadora, eu assumirei a turma com o planejamento que se segue.
  Esta turma de 2013 está constituída com dezoito crianças entre três a seis anos de idade, sendo sete meninas e onze meninos. A turma é composta por doze crianças que já frequentavam a unidade em 2012 e seis crianças novas matriculadas.
Essa organização da turma foi realizada pela gestão seguindo a Resolução 10/2012, que traz as orientações sobre matrículas e a escolha de período dos pais quando existe a vaga, também existem sugestões dos professores quando percebem a necessidade de juntar ou separar crianças visando seu desenvolvimento, observando as características e perfis das mesmas. Quanto à organização das crianças nas atividades, por se tratar de diversidade das idades, elas se organizam como desejam e só interfiro se houver necessidade. Existem crianças maiores que se identificam com os menores e dependendo das atividades elas se agrupam por gênero, mas ficam livres para se organizarem como preferirem, só realizo interferência se percebo que não está havendo aceitação de alguém no grupo. As atividades que proponho sempre são diversificadas e ao mesmo tempo existe oportunidade da criança optar pelo que é mais fácil e quando deseja fazer o que é mais difícil além da minha colaboração, os menores também podem contar com os maiores no auxílio de superação dos obstáculos.
    O fantástico de trabalhar com esta faixa etária é a questão da fantasia, oportunizando que sejam apenas crianças, que possam brincar, se socializar e descobrir o mundo ao seu redor, que é tão importante para constituir sua vida. Acreditando que a criança aprende desde que nasce e que é nesta fase que ela forma sua personalidade, se torna imprescindível o estímulo que ela recebe neste espaço educativo institucional.
  Pretendo primeiramente fazer um diagnóstico de cada criança, buscando conhecê-la e verificando a cultura que ela traz consigo. O que desejo realmente para essa turma é que ao final deste ano eles estejam independentes em suas ações, autônomos, socializados com o ambiente escolar, aguçados em suas curiosidades e descobertas e desenvolvam seus sentidos e linguagens, buscando proporcionar a eles um ambiente favorável em oportunidades para esse desenvolvimento.  Além do currículo que estiver oculto às minhas percepções, pretendo trabalhar ampliando suas possibilidades de comunicação e expressão, valorizando o prazer do lúdico desta faixa etária; oportunizando espaços para criação e valorização de desenhos, pinturas, colagens, modelagens, artes visuais, produção de textos coletivos ou individuais, sensibilizando a reconhecer a música e a arte como forma de linguagem; explorando os sentidos; ampliando as possibilidades expressivas do corpo e seu movimento com equilíbrio e coordenação manipulando vários materiais como lápis, pincel, giz de cera, giz de lousa, carimbos, tintas, papéis, revistas, jornais, tesoura, terra, água, areia, argila, madeira.
   Com o projeto sobre meio ambiente que está no PP “Caminhando para um mundo melhor”, pretendo desenvolver e ampliar o conhecimento das crianças em relação ao meio ambiente, estabelecendo relações entre os fenômenos da natureza e sua preservação, trabalhar a questão do uso racional da água, orientando sobre noções de higiene, cuidado e respeito com o próprio corpo e com o corpo do amigo. Possibilitar a ampliação do repertório de conhecimentos sobre o mundo social e natural, pesquisando também sobre o nome da turma que é Borboleta e tem um amplo repertório de pesquisa, vídeos e ações ambientais a serem trabalhadas e ideias a serem elaboradas com material reciclável, com uso de sucatas, etc.
    Pretendo também promover um dia de expressão corporal na semana, que pode ser no que denominamos como sexta-super, proporcionando atividades com movimentos básicos: engatinhar, subir, andar, correr, saltitar, saltar, girar, equilibrar, noções espaciais e ritmo; promovendo participação em atividades que envolvam histórias, jogos e canções que sejam tradições culturais com momentos para que a criança possa desenvolver seu pensamento lógico como: comparar, observar, classificar, ordenar, criar, manipular, verbalizar, identificar e  desenvolvendo o espírito crítico; dando ênfase as relações afetivas e emotivas, respeito ao outro, segurança e autoestima, estimulando sua expressão de sentimentos e ideias através de palavras e ações.
A arte do movimento, além de desenvolver correta e harmoniosamente o corpo, propõe também desenvolver as formas individuais e coletivas de expressão, de criatividade, concentração, autodisciplina e promover uma completa interação do individuo e um melhor relacionamento entre os homens. (Arruda,p.11, 1988).

   O brincar é intrínseco à criança, ela brinca em qualquer lugar e com qualquer coisa que lhe der. Mas estamos vivendo numa sociedade consumista com brinquedos prontos, vídeo games, televisão, que tiram cada vez mais a criatividade da criança, o trabalhar com o corpo, a capacidade de inventar seu próprio brinquedo, e a escola busca resgatar isso com brincadeiras folclóricas: amarelinha, corda, roda, jogos, a casinha de boneca que em nossa escola existe um espaço próprio construído para explorar este jogo simbólico; o parque, onde a criança explora e amplia sua coordenação corporal e cria brincadeiras que oportunizam a socialização. Cabe ao educador proporcionar, organizar e planejar o espaço do brincar, “o brincar dirigido ou livre, dentro ou fora da sala de aula, deve considerar a integração, a troca, o envolvimento e as emoções entre as crianças e os adultos, possibilitando também a formação de valores e identidade, as vivências comunitárias e individuais... Neste processo ela será capaz de descobrir-se, descobrir o outro, descobrir o meio físico e social e o conhecimento lógico, descobrir o corpo e o movimento e as diferentes formas de linguagens.” (in: Currículo em Construção pg71).
   Em nossa rotina, todos os dias fazemos a roda da conversa, onde realizamos contagem das crianças, cantamos e temos o momento diário da hora da história.
   Na roda cada criança tem oportunidade de expressar sentimentos, expondo oralmente motivos que as angustiam e é também o momento de respeito, espera da vez de falar, o aluno acaba expressando o que o incomoda e a professora pode perceber se há mudança de comportamento na criança.
  Uma vez por semana, às terças-feiras, fazemos a integração das três salas e o convite é estendido às famílias para realizarmos o “Boa Tarde”, com apresentação do hino nacional ou de Campinas e hasteamento das bandeiras do Brasil, São Paulo e Campinas, as famílias tem participado ativamente deste projeto que atrai muitas vezes até quem está passando em frente da escola que para de andar e canta junto conosco este momento cívico.
 A linguagem oral, de leitura e escrita estão presentes no nosso cotidiano quando as crianças, ouvem, dramatizam ou recontam histórias contadas pela professora, por alguém da família ou vivenciadas por elas. Isso leva a enfatizar e ampliar as possibilidades de comunicação e expressão da criança.
O grande desafio da educação infantil está exatamente em vez de se preocupar em ensinar as letras, numa perspectiva redutora de alfabetização (ou de letramento), construir as bases para que as crianças possam participar criticamente da cultura da escrita, conviver com essa organização do discurso escrito e experimentar diferentes formas os modos de pensar escrito. (Britto, 2005, p.16)


  As músicas proporcionam um resgate cultural, desenvolvem a oralidade, as crianças amam cantar e tem muita facilidade em aprender as músicas que ouvem, diante de uma cultura popular do bairro que ouve muito um mesmo ritmo, é papel da escola proporcionar outros ritmos e outras culturas musicais para essa criança.
   A expressão artística é trabalhada o tempo todo na educação infantil, seja com músicas, pinturas, desenho, recorte, colagem, dramatização e com o resgate da cultura popular: jogos, brinquedos e brincadeiras. Segundo Suely Amaral Mello “(...) uma meta importantíssima do nosso trabalho como professoras e professores, é que trabalhamos profundamente o desejo e o exercício da expressão por meio de diferentes linguagens : a expressão oral por meio de relatos, poemas e música, o desenho, a pintura, a colagem, o faz de conta, o teatro de fantoches, a construção com retalhos de madeira, com caixas de papelão , a modelagem com papel, massa de modelar, argila, enfim, que as crianças experimentem os materiais disponíveis que a escola e seus professores tem como responsabilidade ampliar e diversificar sempre.”
   Conhecimento de rodas, movimentação a partir de músicas variadas (populares ou clássicas);
Exploração, reconhecimento e reprodução de ritmos (aliados à melodia; representação de palavras e sentenças a partir de formas de expressão; aliados as palmas; mímicas, batidas dos pés ou instrumentos musicais), exploração do mundo artístico cultural, com apresentação de obras de grandes pintores nacionais ou internacionais, grandes músicos, grandes artistas, enfim, quanto mais qualidade cultural for proporcionada para a criança, mais estarei contribuindo para o desenvolvimento dela.
   A questão das relações e sociabilidade das crianças é algo difícil de ser trabalhado, para quem brincava sozinha em casa ou com um irmão e agora passa a dividir o brinquedo e os espaços da escola, por isso, cotidianamente temos que lembrá-las das regras de convivência. As regras para  uma boa relação é tirada com a própria classe, com o objetivo de não fazer ao amigo o que você não desejaria para você. A nossa convivência proporciona um ambiente amigável, gostoso, onde até os mais tímidos se socializam. Também acontecem os passeios durante o ano que geram uma enorme euforia, alegria, conhecimentos e expandem a integração das crianças.
Enquanto educadora e mediadora tenho a responsabilidade de oferecer e oportunizar condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais.
       Considerando a indissociabilidade entre o cuidar e educar prevista na LDB, temos algumas dificuldades quando precisamos acompanhar as crianças menores que ainda não conseguem usar o banheiro sozinho e para isto contamos com a colaboração das outras professoras e até das agentes de limpeza que são terceirizadas, mas colaboram dando uma atenção para as crianças que deixamos quando vamos acompanhar alguém. Desde o início do ano letivo trabalhamos com as crianças as noções de higiene e cuidado com o corpo para que torne hábito na vida da criança: lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes após comer.
    O “momento das refeições é rico em possibilidades de socialização, autonomia, interação, imitação, descoberta de gostos e sensações, constituindo-se em uma fonte de conhecimento que contribuem para o desenvolvimento global da criança”. (Currículo em Construção, pg. 49)
    Em nosso CIMEI o momento da refeição é realizado primeiramente com a apresentação do que vai ser preparado in natura, para que as crianças possam observar e manusear os alimentos antes de serem preparados, conhecendo com são antes de cozidos e preparados, tendo a curiosidade e aguçando o desejo de experimentá-los quando forem para o lanche. Depois temos o auto servimento da comida que proporciona o desenvolvimento motor, a noção de quantidade desejada, oportunizando a criança optar pelo que deseja comer ou experimentar, às vezes não come em casa mas junto com os amigos acaba gostando. Também é o momento de aprendizado de boas maneiras à mesa: mastigar de boca fechada, fazer uso do garfo e faca, respeitar o outro, enfim o educador aproveita esse momento promovendo um ambiente acolhedor, saudável, estando sempre com atenção voltada às crianças.
  O momento da escovação dos dentes é realizado todos os dias, ressaltando a importância de cuidar e não se esquecer de nenhum dentinho, de escová-los em todos os lados, da escova de dente ser de uso pessoal, de colocar pouco creme dental na escova. Esse momento é enriquecido com a visita bimestral do Dr. Gustavo Borghi, dentista do Posto de Saúde do DIC III, que aplica o flúor e ensina a escovação, doando escova e creme dental aos alunos, que retribuem com um desenho a ele e que muitas vezes, ele expõe no Posto de Saúde.
  Quanto a avaliação da criança nossa escola prepara uma ficha individual de avaliação, que é entregue aos pais trimestralmente nas reuniões e a cada final de dia realizo com as crianças a avaliação do que mais gostou naquele dia, aproveitando para realizar um resgate do que faltou fazer, do que combinamos e planejando quando iremos terminar algo que não foi terminado, aproveitando para avaliar a criança em seu convívio diário.
   Temos o registro do diário de classe, o portfólio da criança, onde registraremos os acontecimentos importantes da turma, o planejamento anual e trimestral, os registros do TDC e ainda registro algumas fala de alunos, relatos, acontecimentos, passeios (através de produção de livrinhos), etc.
   Concluindo, por mais que tente registrar neste planejamento tudo que realizaremos durante o ano, seria impossível demonstrar a riqueza de tudo que conseguimos perceber, fora o que fica ainda oculto as nossas vistas.

Referências Bibliográficas:

BRASIL. Ministério da Educação.  Secretaria de Educação Básica.  Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil .Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental.  Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Conhecimento de Mundo. Brasília: MEC / SEF, 1998.v. 3.
    BONDIOLI, Anna; MANTOVANI, Susanna. Manual de educação infantil de 0 a 3 anos. 9. Ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
   BRITO, Luiz Percival Leme. Letramento e Alfabetização Implicações para a Educação Infantil. In: FARIA, Ana Lúcia G; MELLO, Suelly A. (orgs).O Mundo da Escrita no Universo da Pequena Infância. 2. ed., Campinas, SP: Autores Associados. 2007. - (Coleção polêmicas do nosso tempo, 93).
   MALAGUZZI, Loris. História, idéias e filosofia básica. In: EDWARDS, Carolyn, GANDINI, Lella e FORMAN, George (orgs).  As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre/RS: Artes Médicas Sul Ltda., 1999, p. 59-104.
    MIMEO / 2007. MELLO. Sueli A. Letramento ( e não alfabetização) na educação infantil e formação do futuro leitor e produtor de texto
   RUSSO, Danilo. De como ser professor sem dar aulas na escola da infância. In: FARIA, Ana Lúcia Goulart (org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas: falares e saberes. São Paulo: Cortez, 2007, p. 67-93.
          RUSSO, Danilo. De como ser professor sem dar aulas na escola da infância. In: FARIA,                Ana Lúcia Goulart; MELLO Suely Amaral (orgs.). TERRITÓRIOS DA INFÂNCIA:
       linguagens, tempos e relações para uma pedagogia para as crianças pequenas. Araraquara: Junqueira&Marin Editores, 2007.



PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Núcleo de Ação Educativa descentralizada - Sudoeste
AGRUPAMENTO-III-E 17 ALUNOS: 3, 4, 5 E 6 ANOS
PROFESSORA GIOVANA CRIVELLARO FERRAZ
PLANEJAMENTO ANUAL 2013


“Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circunda, é que as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem, as relações contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que são submetidas e seus anseios e desejos. No processo de construção de conhecimento, as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar. Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação e ressignificação. Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil e de seus professores.” (PCN)

EEE
 Eu, professora Giovana, sou formada no curso Normal, graduada em Pedagogia e pós-graduada em Psicopedagogia. Leciono há 12 anos na rede particular de ensino e há 3 anos na rede pública municipal de Campinas.

O agrupamento III - E é uma sala com 16 crianças matriculadas no período da tarde, sendo todas frequentes.
Uma turma formada por crianças que já frequentavam a EMEI no período da tarde, outras no período da manhã e alguns alunos novos.

A cada início de ano há uma mudança na rotina das crianças, mesmo para aquelas que já frequentavam a escola: novo educador, colegas, sala, atividades, então diversos sentimentos como o medo, a ansiedade, o entusiasmo, estão presentes nesse recomeço. Esta mudança de rotina faz com que as novidades e descobertas sejam desafios, estimulando-as a construir novos conhecimentos. Levando em conta esses conhecimentos procuro acolher as crianças de modo a levá-las a participar das atividades, fazer novos amigos, procurando respeitar as preferências e ritmo de cada um. Durante as atividades de adaptação observei que as crianças se expressam bem oralmente, gostavam de histórias, músicas, brincadeiras cantadas e faz de conta. Os alunos novos não tiveram problemas de adaptação como choro, e todas as crianças se mostravam empolgadas com as atividades.

É importante manter um bom relacionamento com a família desde o início; torná-la parceira é uma das primeiras atitudes a ser tomada. Realizaremos logo no início do ano, uma ficha de entrevista com os pais para termos mais informações sobre cada criança e também para que os pais conheçam um pouco mais as pessoas que estarão com seus filhos e o trabalho que será desenvolvido e com isso depositem sua confiança na escola dando as crianças, maior segurança.
A Instituição de Educação Infantil deve proporcionar à criança o desenvolvimento de sua autonomia e dar a ela subsídios para interagir com as pessoas e com o meio em que ela vive de maneira independente, apropriando-se dos diversos tipos de linguagens, ou seja, todas as formas de comunicação e expressão da criança pequena. Ao educador cabe promover e organizar atividades que despertem na criança essa autonomia, essa vontade de buscar o novo e, para isso ela precisa se sentir segura e acolhida no ambiente escolar, então é importante observar, antes de tudo, seus conhecimentos prévios e propor situações novas.
O brincar é essencial para o desenvolvimento da criança, é o modo que ela tem para descobrir o mundo e, é através da brincadeira que ela experimenta, aprende e descobre as coisas por isso é parte fundamental do trabalho.
Utilizarei músicas e brincadeiras cantadas como base para as atividades a serem desenvolvidas com a turma, pois observo que atividades com movimentos proporcionam grande prazer às crianças. Também utilizarei o tema “Caminhando por um mundo melhor” com a turma, assim como todos os educadores da escola.

Inicialmente o planejamento terá um programa a ser seguido, porém não é rígido e poderá ser mudado a qualquer momento, respeitando o interesse e a diversidade da sala.
O trabalho pedagógico realizado nesta turma terá como objetivos gerais:
Garantir o atendimento integral à criança, considerando seus aspectos físico, afetivo, cognitivo/linguístico, sociocultural, bem como as dimensões lúdicas, artística e imaginária;
Favorecer a construção da cidadania, identidade e autonomia, oportunizando a utilização de diferentes linguagens (corporal, oral, plástica, musical e escrita), que expressem de forma significativa, seus sentimentos e ideias viabilizando assim, o enriquecimento das capacidades e potencialidades do educando, através da valorização, da socialização e da diversidade cultural;
Despertar no educando a preocupação para a educação ambiental, garantindo o acesso às informações, entendendo as relações que o homem estabelece com seus semelhantes e com a natureza, contribuindo para a melhora da qualidade de vida;
Oportunizar situações para aprendizagem artística, tendo acesso às diversas linguagens da Arte, ampliando seu repertório cultural bem como o fazer/ olhar artístico.
Criar oportunidades para que a criança desenvolva hábitos alimentares saudáveis e nutritivos.
 Estimular a criança visando a formação de leitores e futuros escritores competentes, respeitando o ritmo individual, trabalhando com diversos tipos de texto.
 Refletir sobre diferenças entre linguagem oral e escrita;
Utilizar a linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a situações comunicativas que requeiram conversar num grupo, expressar sentimentos e opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos, expor o conhecimento sobre temas estudados, etc;
Expressar-se oralmente, expondo suas ideias, sentimentos, desejos com coerência e clareza;
 Interessar-se por ler, mesmo que de forma não convencional;
 Estabilizar a escrita do próprio nome;
Reproduzir narrativas orais de fatos e histórias conhecidas e ser capaz de elaborar suas próprias narrativas de forma organizada e coerente;
Adquirir cada vez mais disciplina e atenção para ouvir histórias, sendo capaz de compreendê-las e narrá-las;
 Estabelecer relações coerentes entre imagem, ilustração, fotos e textos;
 Desenvolver o fazer artístico (expressão criativa);
 Apropriação simbólica de elementos da história da arte (herança cultural);
Ensino-aprendizagem do uso de técnicas, materiais e suportes diversos;
 Interagir com materiais e instrumentos, experimentando-os e conhecendo o modo de utilizá-los nos trabalhos pessoais;
 Observação do universo físico e do universo cultural;
 Construção do olhar artístico;
 Adquirir curiosidade na investigação de fenômenos da natureza;
Estabelecer um clima fértil de troca de saberes onde a pergunta, a resposta, a imaginação e a construção de hipóteses pelas crianças sejam de fundamental importância no ensino e aprendizagem das ciências;
 Mostrar a ciência como instrumento de compreender e transformar nosso mundo.

O desenvolvimento do trabalho será feito de maneira lúdica e prazerosa e a minha participação como educadora deverá ser efetiva durante todo o processo (sentar com as crianças, participar das brincadeiras, conversar com a criança olhando em seus olhos, ouvir suas sugestões e reclamações, etc.)

Algumas das atividades oferecidas às crianças serão:
Desenho do contorno do corpo (desenho de outras partes do corpo);
Pesquisa do nome;
Músicas diversas;
Mímicas em frente ao espelho;
Observar os colegas e educadores e perceber as diferenças (diversidade)
Crachás com nomes e fotos;
Brincadeiras com fantoches;
Dramatizações;
Reconhecimento dos membros da família;
Manuseio de livros, revistas, gibis;
Atividades na área externa da escola;
Brincadeiras de roda tradicionais (folclore) e atuais;
Passeios para observação da natureza e animais;
Descoberta de sensações-tato
Descoberta de sons (instrumentos musicais)
Descoberta de sensações-paladar-degustação de diferentes alimentos (cor, textura, sabor, cheiro);
Pesquisa sobre brincadeiras;
Observação do crescimento de plantas (plantio de sementes);
Recorte e colagem;
Desenhos livres em papéis grandes e no painel de azulejo;
Confecção de cartazes;
Confecção de livros;
Confecção de brinquedos
Pesquisas em revistas e jornais;
Ouvir e recontar histórias diversas (escolhidas pelas educadoras e/ou pelas crianças), pois as crianças adoram ouvir histórias várias vezes;
Manusear livros com diferentes sons e texturas;
Utilizar jogos (montar, encaixe, bola, com regras simples);
Brincadeiras na areia, casinha, com motocas, etc.;
Modelar com massinha (pronta e confeccionada);
Elaborar cartazes e painéis.
Confecção de portfólio individual

Materiais utilizados:
Papéis diversos;
Guache, giz de cera, lápis de cor, caneta hidrocor;
Cola colorida;
Diferentes alimentos;
Sementes;
Brinquedos e jogos diversos;
Revistas, livros infantis, jornais, gibis;
Cds e DVDs;
Fotos e imagens;
Máquina fotográfica;

Ao trabalhar com crianças de educação infantil, a construção de uma rotina torna-se imprescindível, indispensável para que a criança consiga vislumbrar os espaços e tempos definidos dentro da escola, favorecendo para sua segurança e autoconfiança.
Assim, abaixo segue a descrição da Rotina diária:
• roda de conversas;
•atividades diversificadas, que são desenhos, pinturas, modelagem etc., que normalmente é uma atividade realizada individualmente pela criança ou em parcerias;
• almoço e higiene pessoal;
• hora da brincadeira (brincadeiras no espaço interno e externo da escola);
• hora da história;
• hora do desenho animado;
• hora da saída.

A avaliação deve ser um processo contínuo e verificar o desenvolvimento individual (dentro das potencialidades e do ritmo de cada um), os avanços dados ao longo do ano. Este momento (o da avaliação) deve ser uma análise reflexiva das situações de aprendizagem vividas pela criança e pelo grupo (registradas ao longo do ano).
Portanto, ela se dará através da observação diária do desenvolvimento e avanços de cada criança, possibilitando o redirecionamento do trabalho sempre que necessário, visando sempre o alcance dos objetivos propostos; podendo ocorrer de duas maneiras: a observação e registro do desenvolvimento da criança individualmente e a observação do grupo todo, sendo possível sinalizar os avanços e as possibilidades de superação das dificuldades.
Para isso, o uso de vários instrumentos: fotografias, produções das crianças ao longo do tempo, o registro escrito etc.
Sugestão bibliográfica:

* Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - Ministério da Educação e do Desporto.
* Práticas de leitura na infância – Leila Cristina Borges da Silva
* Currículo em Construção - Rede Municipal de Educação Infantil de Campinas.
* Aprendendo o tempo todo – John Holt.
* Palavra de Professor: pedagogia Freinet – Gláucia de Melo Ferreira (org).
*Psicopedagogia da linguagem escrita - Ana Teberosky.
* Aprender a ler e escrever - Ana Teberosky & Teresa Colomer.
* Revistas de circulação nacional: 1) Educação Infantil, o guia da professora; 2) O guia para Educadores; 3) Projetos Escolares de educação infantil; 4) Revista Nova Escola; etc.




AGRUPAMENTO III F – 16 ALUNOS (3, 4, 5 ANOS).
PROFESSORA RITA DE CÁSSIA FERREIRA FERNANDES TAKAKI


Amai a infância; favorecei seus jogos, seus prazeres, seu amável instinto. Quem de vós não se sentiu saudoso, às vezes, dessa idade em que o riso está sempre nos lábios e a lama sempre em paz. Por que arrancar destes pequenos inocentes o gozo de um tempo tão curto que lhes escapa, de um bem tão precioso de que não se podem abusar? (ROUSSEAU, 1992: 61 apud DOHME, 2003: 15).

Eu Rita de Cássia Ferreira Fernandes Takaki, professora da EMEI Criança Esperança, período da tarde, agrupamento III F, no ano letivo de 2013, tenho a intenção de desenvolver com as crianças um trabalho que oportunize a elas superarem suas dificuldades, mostrarem seus talentos, suas criações, sua identidade, construindo assim, cidadãos conscientes de seu papel na sociedade.
Não há como iniciar esse trabalho sem antes ao menos entendermos o papel da educação infantil na vida escolar dessa criança, fundamentando teoricamente e utilizando de experiências e relatos de todos os anos escolares lecionados, mesmo porque, o resultado de um trabalho bem sucedido é a somatória de experiências vividas, estudo, e prática. Essa práxis diária nos transforma em pessoas com capacidade de entender o próximo.
Assim, é importante lembrar como o papel do educador e demais profissionais da escola é importante no desenvolvimento da infância de uma criança.
O objetivo desse trabalho é propor uma visão especial em relação à criança e ao meio em que ela vive, acreditando na superação de limites, na realização de novas descobertas e no surgimento de novos valores para a formação de um sujeito autônomo e comprometido com sua função social, alcançando assim, sua valorização na infância.
A prioridade a ser refletida é a construção da autonomia da criança na infância, de proporcionar a ela, meios de participação e interação na sociedade, auxiliando assim, na construção de sua identidade e autonomia. Para isso utilizarei de vários recursos com atividades lúdicas na expectativa de contribuir para o desenvolvimento do aprender nas diversas situações cotidianas da criança.
Darei ênfase num primeiro momento para um assunto muito importante no desenvolvimento infantil: a infância. Abordarei aqui como a criança era vista até o século XVIII, e como ela é vista na contemporaneidade.
Todo esse processo histórico proporcionou uma nova visão da criança, surgiu um olhar diferenciado para ela, sendo possível observá-la como um ser, acreditar nas suas percepções, intuições, sentimentos, sinais, imagens e, além disso, um olhar com a inteireza, a presença, os olhos, os ouvidos e o coração.
É na infância que a criança ao brincar, jogar, criar ritmos e movimentos, se apropria do repertório da cultura corporal na qual está inserida. É possível percebermos que as experiências da infância marcam o desenvolvimento e a percepção de nós mesmos em relação aos outro. “A autora Ana Lúcia Goulart de Faria (2002), em seu livro Por uma cultura da infância” nos mostra as diferentes maneiras de se sentir a infância quando as pessoas falam sobre a mesma.
Até o século XVIII, a criança era vista como miniatura de adulto, não se tinha a imagem dela, era um ser que assustava. Até mesmo a palavra infância caracterizava-se a ausência da fala (do verbo latim fari, falar, dizer e do seu particípio presente fans).
Como relata Gagnebim (1997) percebe-se ao longo do tempo, que a noção de infância não é algo natural e sim profundamente histórica. Viu-se a necessidade de proteger a criança, respeitá-la em seu ritmo natural, em seus interesses particulares.
Surge então, ao longo do processo a Pedagogia voltada para a criança, pedagogia nova ou alternativa, não apressando nada. O in-fans não é mais, o assustador de nossa natureza animal, mas sim, o testemunho precioso de uma linguagem dos sentimentos autênticos, verdadeiros e inocentes.
Nesse momento, se elabora uma pedagogia do respeito à criança, da sua naturalidade, autenticidade, da sua inocência em oposição à vida adulta. Essa nova Pedagogia acarreta uma infância prolongada, a criança passa a ser vista diferente do adulto, ela têm o seu pensamento próprio.
Segundo Friedmann (2005) para termos compreensão mais ampla da infância, é preciso ter uma visão muito próxima da criança com quem estamos em contato, é preciso olhar para ela.  Este olhar não tem como fundamento somente uma teoria vinda de fora, mas a coragem de acreditar nas nossas próprias percepções, intuições, sentimentos, sinais e imagens. Ainda relata que a fonte mais segura é a observação que cada um faz das crianças com quem convive da sua gestualidade, de seus movimentos, do seu jeito de relacionar-se com os outros, com ela mesma, com os objetos, com o mundo; a observação e a tentativa de compreensão das imagens e simbolismo que aparecem nos seus processos e nas suas produções, sobretudo as não verbais.
A infância estabelece uma relação muito forte com a construção da identidade da criança por meio de interações sociais estabelecidas e vividas, nas quais ela, alternadamente, imita e se funde com o outro para diferenciar-se dele. A fonte original da identidade está naquele círculo de pessoas com quem a criança interage no início da vida.
Nesse ano de 2012 estou atuando com crianças de 03 a 5 anos, nascidas desde o mês de dezembro de 2006 até junho de 2008. São ao total dezesseis crianças, sendo nove meninos e sete meninas. A maioria já frequentava a unidade escolar em 2011 e somente uma criança nunca havia frequentado escola.
As crianças possuem suas diferenças e particularidades, algumas precisam de maior atenção e ajuda para higiene pessoal, como ir ao banheiro, escovar os dentes de maneira correta, beber água no copo, ajuda para trocar roupa, lavar as mãos e ao se alimentar. Outras já maiores conseguem ir ao banheiro sozinho, já utilizam garfos e facas, escovam seus dentes da melhor maneira e sabem trocar roupas caso ocorra eventualidades como molhar. Percebe-se que as crianças menores ainda não tem noção de ir ao banheiro no momento correto, utilizam mamadeiras e chupetas em casa. Elas possuem maior dependência para as atividades propostas de brincadeiras, rotina, alimentação, organização, regras, necessitando de atenção e ajuda a todo o momento.
Essa turma foi formada pela equipe gestora, levando em conta o agrupamento. A grande maioria já frequentava a mesma classe do ano anterior, porém, com outra professora e outras são crianças vindas do período da manhã. Percebe-se também que grande parte da classe é formada por crianças do bairro DIC V e de bairros vizinhos, somente duas crianças utilizam transporte escolar.
O planejamento atual, contará com mudanças durante o ano, pois, ele é flexível e pode ser alterado quando necessário para atender os interesses da criança e do agrupamento. Como nos coloca autora Ostetto (2009) planejamento pedagógico é atitude crítica do educador diante do seu trabalho docente. Por isso não é uma fôrma, ao contrário, permite ao educador repensar, revisando, buscando novos significados para sua prática pedagógica.
No planejamento, estarão inseridos projetos que serão desenvolvidos durante o ano, sem período estipulado com tema “Caminhando para um mundo melhor” que foi aprovado pelos pais, trabalhando a questão do Meio Ambiente, de acordo com o interesse das crianças, participação da família e outras vezes dirigido pela professora, de acordo com o que for necessário no momento. Como coloca Ostetto (2009), o tema do projeto deve buscar articular as diversas atividades desenvolvidas no cotidiano educativo, funcionando como uma espécie de eixo condutor do trabalho.
Para Friedmann (2005) a criança tem a oportunidade, através da linguagem da arte, de expressar-se e de construir. A criação está no coração no entorno da criança. E isso ocorre quando trabalhamos com os diversos recursos de arte como: pintura no azulejo, desenhos utilizando lápis, tintas, aquarela, na brincadeira de desenhar com giz no chão, no teatro e cinema que oferecemos nos passeios ou vivenciados pelas crianças, nas histórias contadas, na brincadeira de casinha, no mundo faz de conta, nos livros que levam para casa, nas conversas na hora da roda, na música, na modelagem de massinha, na areia, no parque, enfim no seu imaginário.
O planejamento reserva espaço para elaboração de atividades e brincadeiras livres, fora da sala, no pátio, parque, na casinha de bonecas, biblioteca, vídeo, mesa de alvenaria, piscina (chuveirão) na época de calor.
Vale lembrar que não há separação de meninos e meninas nas atividades propostas, o trabalho é feito de maneira heterogênea, todos podem participar, principalmente nas brincadeiras de casinha ou futebol, meninos e meninas brincam juntos, não há diferenças por gêneros. Algumas brincadeiras são fundamentais para o desenvolvimento nessa faixa etária, como: túnel, corda, amarelinha, jogos de encaixe em área aberta, passeios, fotos, relaxamento, ginástica, artes plásticas, dramatização, dança, música, fantasia, fantoches, deixando-as livres para criar e estabelecer o papel do faz de conta (com a orientação e outras vezes, somente com a observação da professora). Ao trabalhar com o brincar de diferentes maneiras, as crianças vão aprendendo a ter autonomia, organização de seus próprios jogos e espaços, colabora na construção de vínculos afetivos, contato social, trazendo o lúdico como parte do seu cotidiano escolar. Nas brincadeiras que utilizam materiais coletivos, as crianças são orientadas sobre a organização e a limpeza do local, assim, ao final das atividades propostas e desenvolvidas, elas os organizam, aprendendo a preservá-los e passam a ter consciência que outros alunos e profissionais irão utilizá-los também, ainda, aprendem a trabalhar em equipe, ajudando uns aos outros com o mesmo propósito a organização e limpeza do ambiente em que ficam por diversas horas.
O planejamento conta também com atividades em que a leitura e a escrita serão utilizadas na escola, para que as crianças saibam qual a importância da sua função social (letramento), num mundo contextualizado. Serão utilizadas diversas atividades que possibilitam esses momentos: oportunidade da criança contar situações de sua vida, dar opiniões nas dificuldades encontradas no cotidiano, fazer com que ela participe das regras e combinados, identificação do próprio nome e de colegas, ajudante do dia, elaboração de textos coletivos (portfólio), registrados pela professora ou por eles mesmos, de sua melhor maneira (por desenhos, letras e ou garatujas), leitura de textos diversos pela professora (jornais, revistas, histórias em quadrinhos, gibis, literatura infantil, poesias, poemas, filmes, receitas), empréstimos de livros literários infantis.
Esse planejamento propõe momentos de interação com todas as crianças da escola em dias de festas de aniversários, dia do brinquedo em toda sexta-feira da semana, no boa tarde que é o momento em que contamos histórias, damos recados importantes, trabalhamos temas atuais, cantamos, fazemos teatro, surgem curiosidades que são trabalhadas no decorrer do momento ou em classe. Ainda, saliento a importância da rotina na vida dessa criança, por isso, todos os dias construímos coletivamente nossa rotina, com atividades propostas pelas crianças ou pela professora, ao início da aula começamos com a música de entrada, as atividades do dia, as novidades trazidas, o momento em que verificamos o alimento in natura que irão comer, falando sobre sua importância, sabor, textura, cor, higienização antes de se alimentar e após o parque, escovação de dentes, brinquedos e brincadeiras do dia, parque, casinha, vídeo, ou atividades que surgem no dia, além da despedida.
Também nesse ano de 2013, iremos rever a confecção do portfólio da classe, colocando as atividades ou momentos interessantes, fazendo assim, o diário da classe, registrando e confeccionando material de registro com a classe.
Teremos também momentos de interação com a família da criança, através de entrevistas, pesquisas, identidade da criança, em festas da família, murais produzidos pelas crianças, na leitura de livros para as crianças pelos pais ou responsáveis, nos conselhos de escola, nos passeios e festas realizadas, ainda, nos dias de hasteamento da bandeira e Hino Nacional.
Esse processo de aprendizado e as situações vivenciadas serão avaliados pela observação contínua, registrado em ficha de acompanhamento da criança no decorrer do ano, apresentado aos pais e ou responsáveis nas reuniões, para tomarem consciência do desenvolvimento de seu filho, nos aspectos individuais ou coletivos. Ainda, essas atividades, registros, fotos, são apresentadas à comunidade, pais, equipe nas festas abertas, nas reuniões escolares, nos momentos coletivos.
Conforme o Currículo em Construção da Rede Municipal de Educação Infantil de Campinas (p.18 de 100), todo conhecimento deve ser construído entre professores e alunos; a participação ativa de todos envolvidos no processo educacional dos educandos devem ser metas para a elaboração e desenvolvimento de um trabalho durante o ano.
Para isso a avaliação será um processo contínuo deve ser feita de maneira reflexiva, podendo se dar individualmente ou na observação da equipe, do grupo sinalizando os avanços ou o que precisamos aprimorar, superando os limites de cada um.

BIBLIOGRAFIA

CURRÍCULO EM CONSTRUÇÃO- Rede Municipal de Campinas. Coordenadoria de   Educação Infantil,1997, p.18 De 100.

DOHME, V. Atividades Lúdicas na Educação: O caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Petrópolis: Vozes, 2003.

FARIA, A.L.G.D.; DEMARTINI, Z.D.B.F.; PRADO, P. D. Por uma cultura da infância metodologias de pesquisa com crianças. Campinas: Autores Associados, 2002.  (Educação Contemporânea)

FRIEDMANN, A. O universo simbólico da criança: olhares sensíveis para
infância. Petrópolis: Vozes, 2005.( Coleção Educação e Infância)

GAGNEBIN, J.M. Infância e Pensamento. In: GUIRALDELLI JUNIOR, P. (Org.).
  Infância, escola e modernidade. UFPR: CORTEZ, 1997.P.83-99.

OSTETTO, Luciana Esmeralda. Planejamento na Educação Infantil: mais que         
 atividade, a criança em foco. In: OSTETTO, L. E. (org.). Educação infantil: saberes e fazeres da formação de professores. 3. ed. Campinas –SP: Papirus, 2009. v. 1.




EMEI  “GENTE AMIGA”
AGRUPAMENTO III A – 16 ALUNOS (3, 4, 5 ANOS)

PLANO DE TRABALHO 2013
PROFESSORA: GISELE CRISTINA DE SOUZA REIS
E.M.E.I. “GENTE AMIGA”

            É com muita alegria e com meu coração repleto de expectativas que inicio este ano de 2013 neste CIMEI 24. Sou professora a 20 anos, destes sendo 18 com Educação Infantil e minha experiência se fez em escolas públicas e particulares. Abaixo, meu plano de trabalho para o atual ano letivo:
            Considerando a criança uma pessoa com plena possibilidade de desenvolver suas capacidades sócias afetivas e cognitivas, que aprende por hipóteses e que é construtora de seu próprio conhecimento e a Educação Infantil como o período propício para o cultivo e a orientação do potencial intelectual, emocional, social e moral das crianças, isto é, um período da infância em que a criança descobrirá tudo que ela tem condições de fazer, criar, superar e conquistar, é que dou início ao plano de ensino que norteará o trabalho pedagógico do Agrupamento III – A, período da Manhã, da E.M.E.I. “Gente Amiga” em 2.013.
            Trata-se, como já mencionado, de um agrupamento de crianças, com idades variadas entre 03 e 06 anos a completar. Inicialmente composto por 05 meninas e 07 meninos, dentre estas 12 crianças, 05 já frequentaram o Ag. III em 2012. As demais crianças foram sendo matriculadas em períodos escolhidos pelos pais a fim de que as salas fossem completadas de acordo com a demanda.
            Como professora, tenho consciência do meu papel de mediadora, de promotora de atividades que visem o desenvolvimento integral da criança, bem como de instigar a curiosidade, a pesquisa, além de ser quem deve auxiliar na sistematização das produções das crianças, ajudando-as a organizar suas produções, levando-as a analisar a estética daquilo que produzem, sempre as lembrando que haverá alguém para ver suas produções e que estas devem estar organizadas de forma que os outros possam compreender claramente o significado do seu trabalho. Além disso, tenho sobre mim a responsabilidade de zelar pela integridade física das crianças e cuidar para que suas necessidades sejam atendidas. Com essa consciência, ao longo deste ano letivo, pretendo que as crianças sejam agrupadas de diferentes maneiras, de acordo com os objetivos propostos, levando sempre em conta uma “educação social”, onde, apesar de, em alguns momentos serem orientadas a se agruparem de formas diferentes para a realização de uma pesquisa, brincadeira ou atividade artística, sejam sempre motivadas a se sentirem parte de um grupo maior, onde possam agir com autonomia e segurança, conscientes de que fazem parte deste universo, sendo assim, encorajados a ouvir, opinar, concordar ou discordar dos pensamentos e atitudes umas das outras. Assim, de acordo com a atividade do momento, as crianças poderão agrupar-se em pequenos grupos – para pesquisa, jogos de regras, uso do computador, entre outras. Por afinidade – quando são motivadas a brincar livremente, no faz de conta e reprodução dos fazeres dos adultos. Por características físicas, quando se tratar de jogos ou atividades como circuitos  de atividades físicas ou brincadeiras que exijam maior desenvolvimento motor, sendo sempre adequadas às características físicas da cada grupo. Por exemplo: nem sempre uma criança pequena conseguirá saltar a mesma distância de uma maior, ou quicar a bola com a mesma precisão. Então, fazem-se necessárias algumas adequações levando em conta essas características físicas específicas. Ainda outras formas de organização poderão ocorrer, visto que a Escola é um lugar de previstos e imprevistos, de situações planejadas e outras um tanto inusitadas, que podem motivar novas organizações e criações.
            Ao longo deste processo de convivência escolar, que envolvem adultos e crianças, é importante dizer que as crianças são, a todo o momento, estimuladas a conhecer todos os adultos que trabalham na Escola, bem como seus nomes e funções, criando assim, um ambiente onde os pequenos possam se sentir mais seguros e acolhidos. A boa convivência e o respeito dos profissionais entre si refletem diretamente nas crianças que são estimuladas a conversar, interagir e respeitar a todos que com elas convivem, sendo, na mesma medida, respeitadas e cuidadas por todos. A consciência de que a criança faz parte da Escola e não simplesmente da turma de um determinado professor, motiva a todos os adultos da Escola a se envolverem no processo educativo e de cuidados com as crianças, o que também favorece e incentiva as famílias a  desenvolverem uma relação de maior respeito e confiança com todos que trabalham na Escola.
            A construção dos combinados da turma se dá após certo tempo de convivência, quando algumas situações incômodas ou intrigantes já apareceram no cotidiano da turma, levando-as à necessidade da criação destes combinados, que acontece de maneira participativa, objetivando o bem estar de todos os envolvidos. Aliás, as opiniões das crianças são sempre levadas em consideração, tanto na construção de combinados, quanto na organização dos grupos e, no planejamento das atividades, isso não é diferente. Então, da mesma maneira que, no início da manhã nós reservamos um momento para combinarmos como fazer as atividades daquele dia, ao final, um momento de conversa também se faz necessário, a fim de avaliar o que fizemos e traçar planos para o dia/semana seguinte. Dessa forma, possibilitamos às crianças a interação com o planejamento do professor e damos a elas as rédeas de seu próprio conhecimento, a fim de que seus interesses, questionamentos e vontades sejam sempre levados em consideração.
            Durante o momento de parque, além de observar as brincadeiras, zelar pela integridade física das crianças e orientá-las, reservarei este momento para um contato mais próximo e direto com elas, conversando mais individualmente, ouvindo seus segredos e aproximando-me mais emocionalmente delas. O incentivo à autonomia é constante, desde a liberdade de usar e guardar seus pertences, até o estímulo contínuo para que expressem suas ideias, vontades, medos, angústias e criatividade. Para isso serão planejados momentos de interação entre as crianças da própria sala (diariamente), do outro agrupamento (nas festividades em períodos intermediários) e com a comunidade, por meio das pesquisas, auxílio em atividades, nas reuniões entre famílias e educadores e em momentos propostos no planejamento escolar. No refeitório, este trabalho de estímulo a autonomia continua, com a liberdade que a criança tem de escolher se quer ou não comer, de servir-se sozinha. A equipe pedagógica achou importante continuar o trabalho de apresentar às crianças os alimentos in natura, antes de cada refeição, a fim de que conheçam as frutas, legumes e demais alimentos da forma que são apresentadas em casa, no mercado, no cotidiano da criança. Continuarei a incentivá-las a experimentar novos sabores, bem como o trabalho de estímulo ao não desperdício. E não apenas o refeitório como ambiente de lanche, mas pretendo explorar outros lugares, com piqueniques ao ar livre, na quadra, na sombra das árvores...
            Como sabemos tudo no cotidiano infantil é fonte de curiosidade e exploração. Todas as informações do ambiente são selecionadas, analisadas, relacionadas e ganham novos sentidos por meio da interação infantil. Assim elas transformam a realidade e dão significado ao conhecimento que constroem, constituindo a sua identidade. Dessa forma, o brincar é privilegiado, considerando que a brincadeira é um meio para a elaboração constante do conhecimento infantil. Dentro da concepção da brincadeira como uma forma de ação cognitiva e de oportunidade da criança comprovar, reter e precisar, de modo efetivo, os conhecimentos que adquiriu é que pretendo organizar as diversas experiências que farão parte do cotidiano das crianças do Agrupamento III – A este ano. Inicialmente irei propor alguns temas de trabalho, com o objetivo de integrar e conhecer as crianças e, a partir daí, deixá-las dar sentido e significado ao conhecimento, buscando desenvolver a metodologia de projetos, com base no interesse da turma. Como recém-chegada a este grupo, buscarei focar meu trabalho no tema condutor deste ano “Caminhando para um mundo melhor” – relacionando sempre meu trabalho com este tema, tanto no que se refere ao cotidiano escolar, quanto ao meio ambiente. Pretendo participar ativamente deste trabalho junto às crianças, pesquisando com eles, registrando suas hipóteses, instigando sua curiosidade, trazendo para a sala materiais que enriqueçam suas descobertas e elaborando meios para a participação da família e comunidade neste trabalho. Para que este trabalho seja significativo e envolvente, se fará necessário colocar à disposição das crianças uma grande variedade de materiais, como tintas, lápis coloridos, canetas hidrocor, giz de cera, giz de lousa, cola, lantejoulas, pincel, revistas e jornais, adesivos, sucatas, barbantes, fitas, fantasias, jogos de encaixe, jogo e brinquedos de plástico ou de madeira, jogos e brinquedos construídos em sala, brinquedos trazidos pelo professor, materiais naturais como folhas, pedras, areia, água, entre tantos outros que se fizerem necessários e disponíveis. Será ainda necessário me adequar às novas condições de trabalho que me são proporcionadas este ano, visto que terei que me organizar quanto ao armazenamento e organização destes materiais, já que a escola é muito pequena e possui espaço reduzido.
            O registro de todo o trabalho será feito pelas crianças – em seus cadernos, portfólios, produções coletivas, entre outro, pelo professor, por meio de fotos, registro no Diário de Classe, em seu caderno de observações gerais e de forma específica (individual), também no caderno do professor. Serão publicizados em sala de aula, nos murais da escola, em TDCs e no blog do CIMEI.
            A avaliação será contínua, diária, por meio da roda da conversa, nas reuniões, gerando reflexão constante do trabalho desenvolvido. Também se pretende realizar um relatório descritivo de cada criança ao longo de cada trimestre, isto é, em meu caderno, farei anotações sobre minhas observações acerca de cada criança individualmente, registrando seus avanços, descobertas, comportamento e desenvolvimento, como age e reage diante do grupo e de tudo que lhe é proposto. Essas observações servirão de base para o desenvolvimento de um relatório individual e que poderá será compartilhado com os pais e arquivado no prontuário da criança.

Bibliografia:
- MALAGUZZI, Loris. História, ideias e filosofia básica. In: EDWARDS, Carolyn, GANDINI, Lella e FORMAN, George (orgs).  As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre/RS: Artes Médicas Sul Ltda., 1999.
- Projeto Político Pedagógico do Cimei 24
- Referencial curricular nacional para a educação infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.



AGRUPAMENTO III B - TARDE– 16 ALUNOS ( 3, 4, 5 ANOS)
Professora: Vania Regina da Silva Torres

Planejamento Anual 2013



 Eu, professora Vania Regina da Silva Torres, formada no curso de magistério e pedagogia, lecionando à 23 anos, irei relatar meu planejamento de 2013:
  A educação infantil para muitas crianças é um momento de iniciar e expandir uma nova etapa da vida longe da família, tendo como objetivo maior levar a criança a refletir que vivemos em sociedade, consequentemente há regras para cumprir tornando-se uma convivência agradável. Tais regras são construídas com as crianças e educador garantindo assim um ambiente acolhedor em todos os sentidos, pois esta etapa da vida consiste na base da vida escolar.
  Partindo do principio que a criança é um ser em desenvolvimento, pronta a absolver todo o conhecimento que lhe for oferecido, desde que seja do interesse da própria criança, sendo assim cabe a ela (criança) procura novos desafios e a nós educadores propor tais desafios problematizando o aprendizado, desafios esses que contemplam toda a área do saber e a mesma envolva todo tipo de linguagem, este trabalho é construído de uma forma prazerosa através de brincadeira, musicas e varias atividades as quais darão origem a projetos que venha de encontro com a necessidade e interesse da criança, vale ressaltar que o corpo do nosso projeto é caminhando por um mundo melhor, o qual poderá proporcionar para o surgimento de outros projetos, tais como: Identidade, saúde entre outros.
  Nunca devemos desvalorizar a bagagem trazida de casa, pois cada criança tem a sua historia e todas estão inseridas em contexto social e econômico.
  O professor deve ser o fio condutor orientando, pesquisando, ensinando e aprendendo numa mesma sintonia, respeitando o ritmo de aprendizagem.
  Este trabalho se dará no Agrupamento III B com crianças de 03 à 05 anos com total de 16 alunos, muitos estão iniciando a sua vida escolar, sendo que outros já faziam parte de anos anteriores .
  Ao iniciar a rotina escolar inicia-se com a roda da conversa, onde todos podem se expressar, contando as suas novidades e em seguida recordamos as regras, construída pela professora e os alunos, logo mais são oferecidas três atividades que constituem em áreas externas como parque, casinha e tanque de areia, são também oferecidas atividades desenvolvida em sala, recorte, colagem, pintura e desenho livre, deixando a escolha da criança três atividades diárias, construindo assim uma rotina de rodízio o importante é garantir que eles participem das atividades propostas.
  Na hora do lanche a alimentação é apresentada in natura, as crianças conhecem a alimentação crua e cozida, e conhecem as frutas com e sem casca e os diferentes tipos de sementes.
  Verifica-se que toda a atividade desenvolvida há uma magia por parte das crianças uma entrega de corpo e alma e uma expressão de que sempre quero mais e ao professor uma expressão de satisfação de todos os envolvidos no aprendizado. No cotidiano da escola procuro desenvolver a autonomia da criança deixando que elas possam escolher as atividades e brinquedos, escolher o alimento com auto servimento, escolham os amigos que querem brincar, organizem a sala e espaços. O cuidar e educar caminham juntos e quando é preciso trocar uma criança, por ter apenas uma turma por período nesta escola, posso contar com o auxílio das funcionárias, mesmo terceirizadas, colaboram com o cuidar das crianças. Na rotina do dia a dia, os meninos e meninas brincam juntos, interpretam papéis sem fazer distinção de brinquedos e brincadeiras. A composição da turma AGIII-B possui 9 meninas e 7 meninos e essa organização foi realizada pela gestão, seguindo a resolução 10/2012, possibilitando às famílias a escolha do período enquanto existe a vaga. Na escola existe parque, uma quadra cimentada, uma casinha de boneca de plástico, brinquedos, refeitório, biblioteca que também é secretaria, refeitório, cozinha e apenas um banheiro de uso adulto e de crianças. Estes ambientes ficam à disposição de serem utilizados pelas 16 crianças de cada período e sua professora. O registro de acontecimentos será realizado pela criança em forma de portfólio individual e a avaliação de cada criança é realizada pela professora e apresentada às famílias trimestralmente nas reuniões de família e educadores.




 





EMEI  “SOL DO AMANHÔ

AGRUPAMENTO III A - MANHÖ 16 ALUNOS ( 3, 4, 5 ANOS)
Professora: Fernanda Mancini
Agrupamento III-A

 Sou professora de Educação Infantil na Rede Municipal de Campinas, formada nos cursos de: Magistério, Pedagogia.Cursando atualmente Pós em Alfabetização e Letramento na Educação Infantil e Anos Iniciais.
Formadora na Rede Municipal de Campinas do Curso de Artes Plásticas na Educação Infantil: “Fazendo Arte”.
PLANO DE ENSINO- 2013
A LDB (1996) e, sobretudo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil RCNI, MEC (1999), diz com prioridade que “as crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que pensam o mundo de um jeito muito próprio. No processo de construção do conhecimento, estabelecem relações com as outras pessoas e com o meio em que vivem, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação.”.
Ensinar consiste em proporcionar à criança aprendizagens significativas partindo de conhecimentos prévios que ela possui, relacionando de forma contextualizada os conhecimentos novos aos existentes, respeitando-se a fase de desenvolvimento pessoal de cada criança e as especificidades da infância. (Currículo em Construção-pág. 59 de 100.).
Partindo dessa compreensão elaboro meu plano de ensino de 2013, tendo como proposta de trabalho os seguintes princípios: - valorizar, compreender e identificar as necessidades da criança que está em processo de crescimento e desenvolvimento. – interessar-se pelo o que a criança sente e pensa sobre si mesma e sobre o mundo. – visar à ampliação dos seus saberes e habilidades e contribuir para que desenvolva a autonomia, a socialização e a valorização de si mesma e do ambiente em que vive.

 “Planejar na Educação Infantil é planejar um contexto educativo, envolvendo atividades e situações desafiadoras e significativas que favoreçam a exploração, a descoberta e a apropriação de conhecimento sobre o mundo físico e social.” (Luciana Ostetto).

Meu agrupamento é constituído por 12 crianças, 7 meninos e 5 meninas, com idades de 3,4 e 5 anos. São esperadas mais 6 crianças para que o agrupamento se complete em um total de 18 crianças. Na turma 7 crianças já estavam na Emei, as outras 5 crianças são novas, algumas vieram de transferência de outras Escolas.
A organização do Agrupamento foi feita pela equipe Gestora, sendo apenas uma turma por período, a família escolheu o horário enquanto houve vaga.
A maioria das crianças reside na mesma comunidade, no mesmo bairro, algumas são vizinhas e se encontram nos fins de semana para brincarem.
Apresentam modos e experiências de vida bem parecidos, o que facilita o trabalho pedagógico de socialização e integração entre elas, as famílias e a Emei.
As crianças que já estavam na Emei possuem um bom relacionamento de amizade e cooperação, contribuindo para que as crianças novas se sintam bem acolhidas tornando a adaptação destas mais tranquilas e segura.
“Há de se considerar que nem só o adulto ensina a criança, mas também as crianças ensinam umas às outras.”
As experiências vividas no Espaço de Educação Infantil devem possibilitar o encontro de explicações para a criança sobre o que ocorre a sua volta e consigo mesma enquanto desenvolvem formas de sentir, pensar, agir e solucionar problemas. Nesse processo de aquisição é preciso considerar que a criança necessita envolver-se com diferentes linguagens (Oral e Escrita, Artes, Música, Movimento, Sociedade e Natureza) e valorizar o lúdico, as culturas infantis.
Trabalharei as diferentes linguagens nas Atividades e Projetos, que serão desenvolvidos ao longo do ano, buscando assim, condições de oferecer a elas a apropriação de aprendizagens que lhe promovam o desenvolvimento das formas de sentir, pensar e agir.
O tema gerador do nosso Projeto Pedagógico é o Meio Ambiente: “Caminhando para um Mundo Melhor”, o qual tem por objetivo a conscientização e preservação da vida animal, vegetal e mineral.
“Só valorizará o meio ambiente aquele que se perceber como parte integrante dele, procurando modificar antigos hábitos e atitudes em prol da melhoria da qualidade de vida no planeta”. (Currículo em Construção-pág. 66 de 100.).

 Trabalhar com as crianças a Educação Ambiental deve ir além da apropriação de conceitos científicos, significa oportunizar a elas, observar, perguntar e compreender o mundo, desenvolvendo atitudes de respeito que incidirão diretamente na preservação do ambiente.
Dentro do projeto “Caminhando para um Mundo Melhor” que será desenvolvido junto com as crianças, está programado um passeio ao Bosque do Saber, Indaiatuba-SP, ambiente que soma ao tema, devido à diversidade de plantas que lá existem, uma horta, um borboletário, e peixes como a Carpa.
O Tema Alimentação Saudável também será trabalhado com as crianças, visando uma melhor qualidade de vida, mais saudável. Poderão conhecer os diferentes tipos de vegetais, legumes e frutas, estimulando assim o gosto pela variedade alimentar. Algumas receitas culinárias serão feitas junto com as crianças, como: salada de frutas, suco de frutas, vitamina, bolo de cenoura. O alimento in natura, do Cardápio do dia, será mostrado às crianças todos os dias, assim observarão algumas de suas particularidades como textura, cheiro. Temos a intenção de fazer uma horta na Emei, contando com a participação dos funcionários, professoras e crianças.
Será confeccionado junto com as crianças um Álbum sobre Artes Plásticas, onde esse contato com as Artes Plásticas deverá acontecer de uma forma lúdica e prazerosa. Serão apresentadas a vida e reproduções de algumas obras de pintores famosos, e realizadas técnicas como desenho, pintura, colagem, recorte e modelagem, serão atividades dirigidas, e não dirigidas.
Outro(s) tema(s) ou projeto(s) poderá (ão) surgir através da curiosidade da(s) criança(s) em algo ou alguma coisa que desperte o interesse desta(s).
“Tal ou tais projetos de trabalho pode(m) nascer de qualquer situação acontecida no grupo, desde que o (a) educador (a) o julgue importante para favorecer a produção e a construção do conhecimento das crianças.”. (Luciana Ostetto).
O Portifólio “Livro do Saber” construído com as crianças registrará os acontecimentos do dia, as explanações e observações destas e os eventos mais importantes como: aniversários, comemorações e passeios acontecidos na Emei, sendo uma forma de documentar a história da Turma.
Outros passeios serão programados ao longo do ano, como uma forma significativa para as crianças de conhecerem outros lugares que acrescentarão  em suas culturas.
Os Espaços Educativos da Emei são organizados com a finalidade de oferecer às crianças diferentes e significativas aprendizagens, entendidos como possibilidades de transformação, de interação, de movimento, de criatividade e apropriação destes.
Temos: A Sala de Atividades, espaço onde as crianças participam da Roda da Conversa (momento de planejamento da rotina do dia, troca de ideias, experiências trazidas pelas crianças, descoberta de sentimentos e sensações.), contação de Histórias, das atividades de registro (desenho, pintura, recorte, colagem, modelagem), jogos de construção. Assistem a filmes e desenhos, cantam músicas e relaxam.
Biblioteca: Espaço destinado a contação de Histórias, escolhas de livros para empréstimos, manuseio de livros, revistas e gibis, e às vezes onde a Roda da Conversa também se realiza.
Os bebedouros e a Casinha de Boneca, também ficam dentro da Emei.
Área Externa: Se localizam o pátio, o parque, o tanque de areia, a parede de azulejo, o banco. Nesses espaços são realizadas as brincadeiras dirigidas e livres, com bolas, cordas, bambolês, o túnel de pano, brinquedos da escola e trazidos pelas crianças às sextas-feiras, ensaios de músicas, festas comemorativas, hasteamento da Bandeira e canto do Hino Nacional.
Os materiais da Emei são de uso coletivo, nas brincadeiras não há separação entre meninos e meninas, todos participam.
O Brincar é dirigido ou livre, dentro e fora da sala de aula, e considera a integração, a troca, o envolvimento, entre as crianças e os adultos, que possibilitam a formação de valores e identidades, e vivências comunitárias e individuais.
Todas às Sextas-feiras foram denominadas pela Emei como: “Sexta-Super”, onde é um dia só de brincadeiras com as crianças. No horário do lanche pode ser feito um Pic-Nic, que deixará o dia mais gostoso ainda.
“O Brincar é uma das atividades mais importante da infância”
 “É no brincar que a criança assume outras personalidades, representa vários papéis, atribui diferentes significados aos objetos”. (Currículo em Construção-pág. 32 de 100.).
Quanto aos espaços de higienização e alimentação:
Na Emei há apenas um banheiro para uso das crianças e funcionários, e um refeitório onde é servido o lanche e realizadas Festas de Aniversário que são comemoradas no último dia de cada mês.
A escovação é feita na área interna, bebedouros próprios.
São valorizados os momentos de higienização, alimentação e cuidados com o corpo, o que ajuda a criança a elevar sua autoestima, melhorando sua aparência e qualidade de vida.
Os momentos de higienização acontecem em horários específicos, como: lavar as mãos, escovação dos dentes, orientação do uso do sanitário sempre que se fizer necessário. O procedimento com o asseio corporal é realizado através de conversas com as crianças.
A alimentação é feita através do auto-servimento, pois respeita a opção de qualidades e tipos de alimentos que a criança deseja, auxilia no desenvolvimento motor, no tempo de espera, no respeito aos colegas e proporciona maior autonomia.
Os momentos de integração com as famílias ocorrerão através de fichas de entrevistas, pesquisas que as crianças levam para casa, o Blog, a Festa da Família, Gincana, exposição em murais e paredes (da escola) dos trabalhos feitos pelas crianças, reuniões de Pais, Conselho de Escola, passeios, e o dia estipulado para o Hasteamento da Bandeira e canto do Hino Nacional.
A avaliação será sempre feita de forma a observar o comportamento da criança em seus interesses, em sua participação, em suas motivações nas atividades propostas, registrada em caderno diário, onde é passado para uma ficha de acompanhamento individual do aluno, que é mostrada aos pais ou responsáveis, nas reuniões que serão trimestrais.


BIBLIOGRAFIA:
OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.). Planejamento na Educação Infantil... Mais que a Atividade a Criança em Foco.
CURRÍCULO EM CONSTRUÇÃO- Rede Municipal de Campinas. Coordenadoria de Educação Infantil, 1997.
Ministério da Educação-Secretaria de Educação Básica- DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, 2010.





EMEI “Sol do Amanhã”

Plano de Ensino 2013
Agrupamento III  B – tarde
Professora: Marlene Diva Leite

De tudo, ficam três certezas:
A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que seremos interrompidos antes de começar.
Portanto devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro!

           Certezas – Fernando Sabino


Eu, Marlene Diva Leite, iniciei minha carreira de professora lecionando em uma escola bíblica dominical para crianças de até 12 anos. Foi lá que eu percebi que gostava de ensinar e decidi fazer Pedagogia. Em 1996 entrei na PUC de Campinas e me formei no fim do ano de 1999. Fiz também uma pós-graduação, em 2005, em Psicopedagogia na Metrocamp.
Em 2007 já havia trabalhado na EMEI Sol do Amanhã no DIC IV e neste mesmo ano, fui convocada para trabalhar como efetiva na cidade de Hortolândia. Durante o segundo semestre de 2007 trabalhei nos dois municípios.
No ano de 2008 optei somente pela prefeitura de Hortolândia, pois lá eu era concursada e trabalhei tanto no ensino fundamental como na educação infantil.
No começo do segundo semestre de 2012 fui convocada para trabalhar em Campinas, mas desta vez, concursada.  Assim exonerei do cargo em Hortolândia e fiquei em Campinas no bairro Campina Grande até dezembro de 2012.
Este ano, com o coração radiante, voltei para a EMEI Sol do Amanhã.

Vejo a criança como portadora de direitos enquanto cidadã e que precisa ter suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais supridas.
Acredito que as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem.
Através desse convívio com o outro e com o meio a criança aprende e desenvolve criando novas formas de agir sobre o mundo.
No Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil diz que:

 “A criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também o marca.” (RCNI, pág. 21 – 1999).

A criança revela seu esforço para compreender o mundo em que vive; as relações contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetidas e seus anseios e desejos.
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (LDB/96 artigo 29)
Através desse meu olhar, apresento minhas intenções em relação ao planejamento direcionado para a turma AGIII B da EMEI “Sol do Amanhã” que é formada por dezesseis crianças, sendo nove meninos e sete meninas. Do grupo, nove crianças já tinham frequentado a unidade educacional no ano anterior sendo que, uma criança estava no período matutino no ano passado e sete ingressaram neste ano. Das 16 crianças, uma ainda não apareceu na EMEI; a mãe justificou as faltas por trabalhar fora e, ela não conseguiu perua para trazer a filha, está tentando transferir a criança para outra escola.
O grupo é constituído por crianças de três, quatro e cinco anos de idade; sendo que duas crianças completam seis anos de idade ainda neste primeiro semestre.
A organização da turma foi realizada de acordo com a resolução da SME (Secretária Municipal de Educação) dos agrupamentos. Os pais podiam optar pelo período que mais lhe fosse convenientes enquanto havia vaga disponível para o período desejado.
As crianças do AGIII B moram nos bairros: DIC IV, Parque Vista Alegre, Jardim Santo Antônio e o bairro Núcleo Residencial Santos Dumont que é uma região de invasão de terrenos e, assim, ainda não possui infraestrutura.
Percebo que as crianças se sentem seguras e acolhidas no ambiente educacional.
Entre algumas crianças existe laço de amizade, já formado fora do ambiente educacional (crianças que moram na mesma rua ou próximas) ou por já se conhecerem do ano anterior; as demais estão estabelecendo vínculos com as outras crianças e os adultos ali presentes. A exceção é de uma criança, de três anos e meio, que ainda chora muito devido à família morar na rua da escola e, quando ela vê alguém da família no quintal da casa ou na rua, começa a chorar querendo ir embora. Este é o primeiro ano que ela frequenta a educação infantil.
Na turma há uma criança com Síndrome de Down, que me surpreendeu, pois se comunica muitíssimo bem se expressando com muita desenvoltura. Ela está com cinco anos de idade e socializa-se bem com as outras crianças. Frequenta a EMEI Sol do Amanhã desde 2011. Segundo a mãe, a filha recebe atendimento na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) desde quando nasceu. A família é presente e, o grupo de funcionários da unidade educacional, a equipe gestora e a professora de educação especial dão o suporte necessário para proporcionar o desenvolvimento de suas potencialidades. O plano de ação a ser trabalhado referente às necessidades e desenvolvimento desta criança, estará em consonância com o planejamento da professora de educação especial, não deixando de ser trabalhado coletivamente com o grupo, pois o importante é a inclusão onde todos são diferentes.
Referente ao desenvolvimento das atividades, todos os dias, inicia-se através da roda da conversa. Neste momento realizamos o planejamento do dia, cantamos, ouvimos história, fazemos à contagem dos meninos e meninas, ajudante do dia, como está o tempo, calendário e hora da conversa.
Como todos os espaços da escola serão utilizados, a roda de conversa acontece, geralmente, na área externa embaixo de uma árvore que nos proporciona uma sombra muito agradável. Conforme as condições climáticas, este momento poderá ocorrer também na área interna.
Toda terça feira, na entrada, acontecerá o hasteamento das bandeiras do Brasil, do Estado de São Paulo e do nosso município com o hino de Campinas ou Nacional. As famílias são convidadas para fazerem parte desse momento cívico.
Por acreditar que brincando, a criança conhece o mundo e também compreende o mundo que a cerca, toda sexta feira acontecerá a “Sexta Super”. Neste dia serão colocados os brinquedos, que são guardados na biblioteca, por falta de espaço, na área externa da unidade para as crianças brincarem; elas também trazem brinquedos de casa para compartilhar com as demais crianças.
Segundo Santos:

“Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das brincadeiras a criança forma conceitos, relaciona ideias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, e constrói seu próprio conhecimento”. (1999 p. 20)

 Este ano, daremos continuidade aos projetos: Meio Ambiente “Caminhando para um Mundo Melhor” e “Alimento In Natura”.
O Projeto Meio Ambiente “Caminhando para um Mundo Melhor” visa à disseminação do conhecimento sobre o ambiente com a intenção de ajudar em sua preservação e a utilização sustentável dos seus recursos.
A Educação Ambiental tornou-se lei em 27 de abril de 1999. A lei 9.795 da Educação Ambiental, no seu artigo 2º afirma:

“A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.”

Pretendo desenvolver este projeto abordando sobre a coleta seletiva, o tempo de decomposição dos resíduos sólidos e dos restos de alimentos, e a confecção de brinquedos utilizando materiais recicláveis.
O Projeto “Alimento In Natura” visa mostrar para as crianças como é o alimento antes do seu preparo e, incentivar a criança a experimentar alimentos que não conhece. Os ajudantes do dia (um menino e uma menina) vão olhar os alimentos na bandeja na sua forma original e, com a orientação da professora vão explicar para as demais crianças qual é a origem daqueles alimentos que foram utilizados para o lanche da turminha.  Os dois projetos serão desenvolvidos durante o decorrer do ano.
Acreditando que as diferentes linguagens (movimento, música, artes visuais, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade e matemática) estão diretamente relacionadas, sendo impossível separá-las, elas estarão presentes na rotina diária, ou seja, na roda da conversa, nas atividades livres ou direcionadas, nos jogos e brincadeiras, no parque, nos movimentos corporais, nas músicas e na contação de história.
Também fará parte da rotina o manuseio de livros, revistas, fichas com os nomes das crianças, letras, números, folhetos informativos e; confecção de cartões de aniversariantes, com a intenção de reconhecer a função social da leitura e da escrita.
Meu papel, enquanto educadora, é mediar entre as crianças e os objetos que são a atenção do seu conhecimento.
A avaliação se dará mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança. O registro do desenvolvimento será compartilhado com a família semestralmente.
Concluo minhas intenções com as palavras de Paulo Freire que diz “A educação é um ato de amor...” (1978, p.96).



Referências Bibliográficas:


BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96,
     de 20 de dezembro de 1996.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental.  Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Introdução - Brasília: MEC/SEF, 1998. Vol. 1

______.Lei da Educação Ambiental - Lei 9795/99 de 27 de abril de 1999.

FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. 17ª edição. Rio de
     Janeiro: Paz e Terra, 1978.

SANTOS. Santa Marli Pires dos (Org). O Lúdico na Formação do Educador.
      Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1999.


Educação Especial- Planejamento
Denise M. Olivatto Barros

            Sou professora de Educação Especial e leciono no município de Campinas e também em uma escola estadual com Educação de Jovens e Adultos (EJA) cegos. Na prefeitura, iniciei as atividades este ano nas escolas do bloco: EMEI Criança Esperança, EMEI Sol da Manhã, EMEI Gente Amiga e CEMEI Maria José Gonçalves.
            Sou formada em Pedagogia com habilitação em Educação Especial pela UNESP de Marília, conclui a graduação em Pedagogia com Habilitação na área de Educação Especial em 2009.
 O trabalho com a educação enobrece a vida, dá enfatize ao ser humano como dinâmico e cheio de possibilidades. Atuar com crianças enche-nos de responsabilidades que mostram a importância do nosso papel na construção do homem e na sobrevivência dos pilares da sociedade. As crianças são vivas, criativas,  nos transmitem esperança, carinho, simplicidade e amor incondicional, sem pré-conceitos e pré-julgamentos. Esse sentimento torna-se um exemplo em minha prática, são princípios que guiam a Educação Especial, a nossa atitude em relação às crianças com necessidades educacionais especiais é manter uma educação de qualidade e igualitária nos mesmos direitos de aprendizagem e inserção nos fundamentos para a vida adulta.

         A Educação Especial é uma proposta pedagógica inovadora e que vem implementando a educação para todos na perspectiva de tornar o ambiente escolar inclusivo. O ambiente escolar inclusivo deve caracterizar-se segundo José Pacheco, como: “ambiente em que os professores e alunos se relacionam e são partes de um contexto comum, do momento.”(PACHECO, 2006) Isto é, manifestar um ambiente solidário e democrático, dispondo de diálogo, em que os alunos e professores possuem uma relação igualitária, todos são participantes do objeto de estudo. Assim como o ambiente é enriquecedor se democrático o é também, quando se manifesta como afetivo, e desprovido de estigmas.
            O ambiente deve promover a afetividade, a aprendizagem mediante o ensino individualizado, que parte do conhecimento das dificuldades de cada aluno, que visualiza as necessidades e os contextos dos educandos, assim como deve oportunizar a discussão e valorização das ideias e capacidades de cada um.
            Por meio de um ambiente enriquecedor, tanto em materiais, como nas relações e na prática educativa, a aprendizagem é facilitada e efetiva. Inserido em um contexto facilitador, o aluno sente-se integrado, incluso na educação, como constituinte dela, sente-se capaz de aprender, vê que pode e é como os outros.
Incluir é além de matricular um aluno em sala de aula, é incluí-lo no mundo, no cotidiano em que vive, dando-lhe a oportunidade de conhecer os aspectos culturais, sociais e físicos deste mundo que o cerca. É possibilitar, utilizando-se de todas as suas capacidades, que sua vida seja desprovida de preconceitos, autônoma e independente.
            A Educação Especial possui a responsabilidade de tornar a inclusão efetiva nas Unidades Escolares, passamos por momentos de transição em que o verdadeiro sentido e prática inclusiva se transformam. O professor de educação especial é o mediador entre as perspectivas inclusivas e a prática na escola, deve interagir com toda a equipe e comunidade para contextualizar a inserção dos alunos no ambiente escolar.
            O trabalho das professoras de educação especial, parte importante do atendimento educacional especializado oferecido como suporte aos processos de uma escola que se pretende inclusiva, se realiza como parte de um coletivo de professores onde cada um e todos são responsáveis pelos processos pedagógicos da unidade. Deste modo, o professor de educação especial atua junto à equipe educacional no acompanhamento dos processos pedagógicos envolvendo crianças que são público alvo da educação especial ou que apresentem características que indiquem que ela poderá vir a ser parte deste público.
(Plano de trabalho da Educação Especial-NAED Sudoeste)

Por meio destas perspectivas estaremos atuando em conjunto nas escolas:
·         com apoio e parceria das Instituições especializadas, importantes principalmente no tratamento das necessidades físicas, assim como psicológicas e sociais;
·         com apoio e parceria da família, estimulando uma posição atuante;
·          interação com os professores;
·         apoio da comunidade escolar como um todo, equipe de saúde que acompanha a criança, assistente social, psicólogos, fisioterapeuta, terapia ocupacional, etc.

Como professora de educação especial, minha preocupação em um primeiro momento, foi conhecer as escolas, a dinâmica de cada uma, os seus respectivos planos de trabalho, os profissionais, o trabalho educacional especializado feito no passado por meio de contato com as professoras Izabela e Geiza, li os relatórios dos alunos feitos por elas e entrei em contato com os professores dos alunos em que estarei atuando. Estive em contato com alguns pais para a realização de entrevistas que são fixadas ao prontuário de cada criança. É muito importante conhecer a criança, seu histórico, contexto patológico, educacional institucionalizado e da rede, ou seja, sua história de vida.
Dialogando com os professores e mediante observação das crianças em sala, estive pensando nos relatos que obtive e nas estratégias a serem utilizadas. As estratégias a serem utilizadas serão dinâmicas e atividades que envolvem todo o grupo. O intuito é fazer com que os alunos se ajudem mutuamente, compreendam o conteúdo por meio da solidariedade e do respeito pelas dificuldades de todos, a relação só melhora, havendo o verdadeiro significado da socialização.
O principal objetivo do professor de educação especial é tornar a escola inclusiva efetivamente, propiciando as formações e orientações para que todos estejam seguros na maneira de atuarem com essas crianças. As ações em relação a estes aspectos vem se consolidando, as professoras de educação especial interagem por meio de encontro todas as semanas com as Coordenadoras Pedagógicas do NAED-Sudoeste para debaterem sobre sua atuação nas escolas e para refletir sobre as dificuldades. Com muitas discussões, o grupo formulou dois documentos que norteiam o trabalho do professor de educação especial, o primeiro, dá diretrizes sobre a efetiva atuação do professor de educação especial na rede de campinas o “Plano de trabalho da Educação Especial” e o segundo propõe a implantação do projeto: “Educador de Apoio aos Processos Inclusivos” com o objetivo de contratar um educador que venha facilitar e auxiliar na inclusão de crianças com maiores dificuldades.
Torna-se importante legitimar a atuação deste profissional - o Educador de Apoio - que tem como papel principal ser um facilitador nas intervenções educacionais a partir de um trabalho integrado e colaborativo com a professora de cada Agrupamento III e II parcial na dinâmica das atividades, tendo como foco a atuação junto à(s) criança(s) público alvo da educação especial que precisa de uma intervenção mais dirigida.
Atuo em um bloco que é composto por quatro Unidades Escolares:
·         EMEI Criança Esperança;
·         EMEI Sol do Amanhã;
·         EMEI Gente Amiga;
·         CEMEI Maria José Gonçalves.
Com as seguintes demandas:


 Unidade educacional: Criança Esperança

Nome da criança
ID
Nasc.
Nome da mãe
Turma/Turno

Gabrieli Vitória de Melo
243914
18/08/07
Nadir P. Ferreira de Melo
AG III-B
Deficiência Intelectual


Nome da criança
ID
Nasc.
Nome da mãe
Turma/Turno

Luana Dias Nogueira
299982
16/06/09
Luzinete Dias Moreira
AG III D-manhã
Deficiência Física
Ana Flávia Oliveira dos Santos
244307
27/02/09
Simone de Oliveira Arruda
AG III B- manhã
Deficiência Física
Vitória Ribeiro da Silva
288483
13/01/10
Roseli Ribeiro da Silva
AG II/ integral
Deficiência Intelectual
Sophia Alencar Moreira
294935
30/06/12
Sebastiana Santos Alencar
AG I-A parcial
Em processo de diagnóstico
Deficiência Física
Luan Gabriel de Oliveira Santana
286130
17/02/12
Thais M. de Oliveira Silva
AG I-A integral
Em processo de diagnóstico
Deficiência Física
  Com minha atuação, pretendo auxiliar toda a equipe escolar e família na melhor interação da criança com o ambiente em que vive, por meio de materiais, currículos adaptados, espaço físico e mobiliário adequado às necessidades, orientações pedagógicas com educadores das Unidades durante os TDCs com o intuito de formação por meio de temas mais relevantes escolhidos pelos educadores. Sempre pensado na melhoria da qualidade de vida do aluno, na superação de seus limites e no desenvolvimento de todas suas potencialidades. 

            Bibliografia:
PACHECO, José. (2006) Caminhos para a Inclusão, Artmed Editora.
NAED Sudoeste, (2012), Plano de Trabalho da Educação Especial.
NAED Sudoeste, (2012), Projeto Educador de apoio os Processos Inclusivos.








7.7.2 – PLANO DE TRABALHO DA GESTÃO
  
 A equipe gestora deste CIMEI é composta por diretor e orientador pedagógico, no momento não temos o cargo de OP, mas temos o projeto do NAED SUDOESTE de professora coordenadora, aprovado pela SME até junho de 2013, que vem suprir essa necessidade, pois, não há como negar a importância de todos os profissionais para um trabalho efetivo e de qualidade.
    Considerando que a gestão se fundamenta com propósitos de uma gestão participativa e democrática no coletivo escolar e nos princípios expostos no Projeto Pedagógico, estarei propondo estratégias e ações para o melhor desenvolvimento dos processos administrativos e pedagógicos da Unidade Educacional. Para fortalecer, planejar pautas e possibilitar os espaços coletivos e formativos dos tempos pedagógicos presentes na escola como TDC, TDI, FC, RPAI, RFE, CE, embora sempre haja trocas de informações, sistematizaremos um espaço de reunião entre a direção e a professora coordenadora de agrupamentos, uma vez que neste ano não temos o Orientador Pedagógico, toda segunda-feira às 12h00min. Caso houver convocação de reunião em alguma instância da SME para este dia da semana, a reunião será transferida para o dia seguinte, com planejamentos e busca do desenvolvimento das metas expostas no quadro de metas visando sempre a melhoria contínua do atendimento educacional das crianças. O registro dessas reuniões será realizado em livro próprio, alternando quem registra para melhor desenvolvimento do trabalho. No plano de metas está bem exposta a ação que será necessária para desenvolver cada meta e quando for preciso a presença de outro profissional ou pai de Conselho de Escola para essa reunião de planejamento os componentes serão convidados ou convocados.
    Visando dinamizar o trabalho e considerando a gestão democrática onde a participação e o compromisso de todos é primordial para o sucesso do projeto pedagógico, este ano será constituído as comissões, com a participação de todos os segmentos da unidade. As comissões estarão á frente, juntamente com a direção e a professora coordenadora de agrupamento, para planejar e coordenar as atividades propostas. Inicialmente formaremos as seguintes comissões: Aniversários, Eventos (festa da família, semana da criança, gincanas com famílias festa de final de ano, etc), Atividades extra unidade (estudo do meio, atividades culturais como ida ao cinema e teatro, etc), Manutenção (análise de necessidades de melhorias físicas e estrutural dos prédios).
    O processo de formação continuada dos profissionais da escola busca partilhar, organizar e orientar a construção de saberes, permitindo que os mesmos sejam constitutivos do grupo atuante na escola, possibilitando que a formação profissional aconteça por meio da relação dialógica, fundamentada por concepções teóricas que contribuam para o crescimento e aperfeiçoamento do saber/fazer docente. Como cita Kramer,

“... o trabalho pedagógico é a experiência com o conhecimento científico e com a literatura, a música, a dança, o teatro, o cinema, a produção artística, histórica e cultural que se encontra nos museus, na arte.”                                                 (p.60).

        Cabe ao diretor possibilitar trocas, fortalecer vínculos, despertar desejos e incentivar o fazer atrelado ao saber pedagógico, tendo como foco o desenvolvimento da criança e a qualidade na educação infantil, sendo responsável por assegurar o atendimento da criança, garantindo seu acesso e permanência nas Unidades Educacionais, incluindo as crianças com necessidades especiais, através de uma educação de qualidade que respeite as especificidades socioculturais das famílias, bem como entendendo a criança como um ser social, cidadão, sujeito de seu processo de conhecimento, proporcionando a integração com seus pares, com o meio físico, natural e social.
      È responsabilidade específica do diretor: presidir o Conta Escola, administrar as U.Es. com os recursos que as mesmas possuem; convocar reuniões conforme calendário escolar do Conselho de Escola, buscando uma gestão democrática com o referido conselho; assegurar o cumprimento do calendário escolar conforme previsto na legislação escolar; organizar e manter atualizada as documentações exigidas pela SME.
A gestão tem menção de trabalhar no mais coletivo possível aos cargos e o foco de ação para este ano será buscar uma maior interação entre as unidades do CIMEI 24; um trabalho em conjunto com a comunidade e a sensibilização do grupo para uma mudança de paradigmas do individualismo para o coletivo, aliando a teoria e a prática.

Bibliografia


KRAMER, S. Direitos da criança e projeto político pedagógico de educação infantil. In: BAZÍLIO, L. C.; KRAMER, S. Infância, Educação e Direitos Humanos. São Paulo: Cortez, 2003, p.83-106.

OSTETTO, L. E. (org.). Educação infantil: saberes e fazeres da formação de professores. 3. ed. Campinas -SP: Papirus, 2009. v. 1, p.175-199.

PLANO DE AÇÃO DE PROFESSOR COORDENADOR DO CIMEI 24

Denise Reina Santos

O projeto de professor coordenador do NAED SUDOESTE viabiliza suprir a orientação pedagógica das unidades educacionais que não possuem o cargo preenchido com este profissional. Diante da necessidade deste canal de comunicação que seria do OP entre o NAED e as unidades educacionais, para que as orientações pedagógicas e o processo de formação em serviço possam acontecer de forma coerente, as Coordenadoras Pedagógicas e NAED criaram este projeto que foi aprovado pela SME até 30/06/2013, como forma de garantir que esse processo pedagógico aconteça. Neste ano de 2013, estarei atuando neste projeto com 44 horas semanais destinadas à implementação, avaliação e execução do projeto pedagógico deste CIMEI 24, procurando melhorar a qualidade de ensino aprendizagem das três unidades educacionais que compõe este CIMEI. Para isso, como faço parte do plano da equipe gestora que foi exposto neste Projeto Pedagógico, falarei neste plano, não na primeira pessoa, mas de uma forma coletiva, pois estou compondo uma equipe de trabalho e este plano está sendo elaborado pautado nas orientações enviadas pela equipe do NAED SUDOESTE e no plano de metas resultado das avaliações institucionais, além dos embasamentos teóricos que envolvem a busca de uma gestão democrática e participativa tendo em vista a qualidade do trabalho pedagógico oferecido às nossas crianças.  Buscamos que o foco dos processos educativos tivesse um caráter coletivo. Levando em consideração que ao construir instrumentos avaliativos, haveria necessidade de reuniões semanais da equipe gestora, conforme a indicação e as orientações recebidas tentaremos priorizar tempo e espaço para realizar essas reuniões semanais para fortalecer, planejar pautas e possibilitar os espaços coletivos e formativos dos tempos pedagógicos presentes na escola como TDC, TDI, FC, RPAI, RFE, CE, embora sempre haja trocas de informações, foi sistematizado este espaço de reunião da equipe gestora composta por diretor e professor coordenador que será toda segunda-feira às 14h00m; quando existe convocação para este dia da semana, a reunião será transferida para o dia seguinte, com planejamentos e busca do desenvolvimento das metas expostas no quadro de metas.
 O registro dessas reuniões é realizado em livro próprio, alternando quem registra para melhor desenvolvimento do trabalho. Outra ação diferenciada que se fez presente para garantirmos a participação das famílias na elaboração do projeto pedagógico foi a avaliação sugerida do Instrumento de Qualidade da Educação Infantil do MEC ser elaborada na última reunião de pais de 2012, onde as dimensões a serem avaliadas eram divididas por tópicos e cada professor com os pais de sua turma avaliavam uma dimensão, podendo as famílias também apresentar propostas e sugestões neste dia. Esse resultado foi o promissor do nosso quadro de metas para este ano, onde os pais pediram mais gincanas, festas em horários que prevalecessem os dois períodos, enfim, houve a participação das famílias em nosso PP. Neste ano de 2013 foi realizada uma entrevista escrita com as famílias que resultou em dados que nos auxiliaram no planejamento do PP permitindo verificar elementos que foram alterados desde a última pesquisa que foi realizada em 2009, para tentarmos realizar um mapeamento e conhecer a realidade de nossas crianças que são todas de Agrupamento III- Parcial, de 3,4,5 e 6 anos nas três unidades do CIMEI 24. Reconhecendo que cada criança é um ser único, com direitos e produtora de cultura, as informações levantadas servirão como recurso do projeto pedagógico para concretização de metas planejadas,  A entrevista realizada com as famílias permitiu conhecermos  fatores relevantes sobre a criança em relação a sua saúde, aos seus hábitos e dificuldades. A decisão sobre a pesquisa foi tomada pela equipe escolar em TDC, e sua elaboração e tabulação foi realizada pela equipe escolar.
Enquanto professora coordenadora, sou articuladora da CPA (Comissão Própria de Avaliação) e estamos no segundo ano que ela está instituída, nossa meta para este ano serão as reuniões mensais expostas na Resolução 01/2013 do calendário escolar de 23/01/2013 e a busca de maior participação das famílias. Nossa CPA foi formada de acordo com o comunicado SME Nº 154/2011 de 18/11/2011, que estabelece parâmetros básicos para implementação da política de Avaliação Institucional nas unidades públicas de Educação Infantil, com o intuito de melhorar a qualidade de ensino, tendo como princípio básico a participação de todos os sujeitos direta e indiretamente envolvidos com a unidade educacional, num processo de qualidade negociada em um constante movimento pela busca da melhoria da ação educativa, por meio de um modelo avaliativo cujos indicadores de qualidade sejam legitimados, potencializando o direito da criança à infância. O Projeto Pedagógico com o quadro de metas são os instrumentos cruciais do trabalho da CPA e esta comissão foi formada por uma representação de cada segmento, das três unidades no CIMEI 24, com a possibilidade de termos uma família representando cada unidade, pensando na CPA como colaboradora do Projeto Pedagógico.
           Para consolidar a proposta pedagógica, nosso quadro de metas apontava em 2012 para a divulgação do PP às famílias e com a alternativa tecnológica da internet, foi criado um blog onde toda a equipe divulga os acontecimentos com cada turma e de todas as escolas do CIMEI 24, o endereço de nosso blog é: http://cimei24.blogspot.com
Nosso foco de ação para este ano é buscar uma maior interação entre as unidades do CIMEI 24; um trabalho em conjunto com a comunidade e a sensibilização do grupo para uma mudança de paradigmas do individualismo para o coletivo, aliando a teoria e a prática e para isso, nossa principal dificuldade está na logística. O fato das três unidades escolares deste CIMEI 24 estarem distanciadas entre 1 a 2 quilômetros, não nos permite termos um contato mais próximo com as famílias ao levar e buscar seus filhos, a unidade sede que é a EMEI Criança Esperança é o local que mais fica a equipe gestora, primeiro porque é a maior com três turmas por período enquanto as duas outras unidades tem só uma turma, depois porque as ferramentas de trabalho se concentram na sede, embora este ano continuaremos realizando o último TDC do mês em outra unidade permitindo um maior conhecimento das outras realidades a todos os professores e uma maior integração e troca.
Quanto à formação dos profissionais, para este ano de 2013, temos um material excelente para divulgarmos da última Mostra do NAED/2012, onde tivemos profissionais de alto gabarito em teorias e pesquisas voltadas para educação infantil e pretendemos explorar este material em momentos de formações com a equipe.  Outra ação de comunicação entre as famílias que tivemos no decorrer do ano de 2012 e pretendemos continuar este ano é o Cantinho dos Pais, um mural em cada escola onde as famílias poderão participar dando sugestões, fazendo elogios ou críticas, tirando dúvidas e ainda informando e formando o hábito de entenderem que é para ser utilizado, que poderão escrever, expressar dúvidas, sentimentos, posicionamentos, reflexões, enfim, reconhecemos que é difícil exercitar a prática de ler e escrever com os adultos, mas estaremos tentando. Sabemos que teremos dificuldades com mudanças de hábitos para uma comunidade mais participativa, principalmente porque no mundo em que vivemos hoje impera o individualismo, as pessoas muitas vezes não conhecem nada ao redor de sua comunidade e muito menos da escola de seu filho e tentar reverter este quadro haverá muitas dificuldades, mas mesmo assim não podemos deixar de lutar se cremos no pedagógico e numa gestão participativa como potencialidades de melhorias.













7.7.3 – GESTÃO FINANCEIRA

        A gestão financeira do caixa escolar tem como presidente a direção do CIMEI 24, que efetivamente coordena reuniões do Conselho de Escola, juntamente com a Diretoria Executiva do Caixa Escolar e o Conselho Fiscal com o intuito de elaborar, apresentar e requisitar a aprovação do mesmo, para aplicação dos recursos adquiridos trimestralmente de acordo com a Lei 11689 de 06/10/2003 Artigo 1 parágrafo 2º.
          Neste acompanhamento, acontece a apresentação da Prestação de Contas dos recursos aplicados, na manutenção e pequenos reparos das três Unidades Escolares bem como na cotação e compra do material escolar e pedagógico. Os fornecedores e prestadores de serviços são escolhidos após análise de preços e a qualidade de serviços prestados. Em alguns casos, como manutenção de equipamentos, existe a preferência para serviços autorizados pelas empresas, devido ao uso de peças originais, garantindo um trabalho de melhor qualidade.
        Quanto à APM, foi acordado e aprovado pelo Conselho de Escola o valor da contribuição espontânea sendo de cinco reais (R$ 5,00). Para adquirir recursos adicionais com fins específicos, como por exemplo, o pagamento de seguro patrimonial das unidades, na qual se exige um valor maior, o Conselho de Escola planeja e/ou aprova as ações que serão executadas por toda equipe escolar.
       Toda a verba (contribuição e adicionais) é revertida para o enriquecimento do trabalho pedagógico favorecendo o bem estar das crianças e da comunidade escolar. O uso desta verba pode ser acompanhado pelos balancetes mensais, disponibilizados a quem possa interessar, além do acompanhamento pelo Conselho de Escola e Conselho Fiscal.
         Nas reuniões de pais, nas reuniões do Conselho de Escola, informamos sobre a utilização do dinheiro da Conta Escola, PDDE e da APM, também toda a equipe escolar participa na elaboração do plano de aplicação semestral (Decreto 14524 de 14/11/2003), dando sugestões nas reuniões de RPAI, TDC ou mesmo no dia-a-dia em que a equipe escolar informa sobre as necessidades existentes e sugere melhorias que são apresentadas nas Reuniões de Conselho de Escola.

Resumo dos balancetes:

                                 Saldo anual: 2012

CAIXA
BANCO
Saldo anterior
2411,27
3538,88
Arrec. anual
5817,00
0,00
soma
8228,27
3538,88
Desp. Do ano
6262,28
2970,09
Saldo atual
1965,99
567,98



NOVEMBRO/12


DEZEMBRO/12


CAIXA*
BANCO**
CAIXA*
BANCO**
Saldo anterior
2487,97
567,98
2667,73
567,98
Rendas mensais
210,00

360,00
567,98
Total
2697,97
567,98
3027,73
567,98
Despesas do mês
30,24

1061,74

Sd p/ mês seguinte
2667,73
0,00
1965,99
567,98

7.7.4 – RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO, ELABORADO PELA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO.
Em 2012 a participação das famílias nas entrevistas e questionários enviados para as famílias, foi válida para reflexão de algumas práticas e auxiliaram na elaboração do PPE deste ano de 2013, promovendo algumas mudanças com relação aos aniversários, horário de reuniões e festividades, na elaboração de comissões para festas, eventos, aniversários e manutenção.   
  A professora Ibéria foi articuladora da realização das pesquisas com as famílias em consonância com a equipe escolar. Vários itens e acontecimentos foram avaliados permitindo assim que refletíssemos para melhorá-los, como no caso da festa dos aniversariantes que foi reformulada para melhor atender seu propósito de festa. Foi criada a comissão dos aniversariantes que criou uma escala para que todos participem da elaboração da festa, inclusive os funcionários que na primeira festa deste ano foram os responsáveis e participaram ativamente da elaboração e planejamento da primeira festa, as crianças gostaram e fizeram sua própria avaliação da festa.
  Estamos caminhando com um entendimento cada vez maior do que a CPA realiza na educação infantil, dando voz às famílias e crianças, valorizando e ampliando a participação de todos nesse processo educativo.

7.7.5 – PLANO DE TRABALHO DA COMISSÃO PRÓPRIA DA AVALIAÇÃO, O QUAL DEVE INCLUIR O PLANEJAMENTO PARA O ACOMPANHAMENTO E A AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO FUNDAMENTAL E, NO CASO DA EDUCAÇÃO INFANTIL, O PLANO DE TRABALHO DA EQUIPE GESTORA, CONSIDERANDO:
C.P.A. Comissão Própria de Avaliação.

Este é o segundo ano que está sendo instituída a CPA em nosso CIMEI 24 e será formada de acordo com o comunicado SME Nº 154/2011 de 18/11/2011, que estabelece parâmetros básicos para implementação da política de Avaliação Institucional nas unidades públicas de Educação Infantil, com o intuito de melhorar a qualidade de ensino, tendo como princípio básico a participação de todos os sujeitos direta e indiretamente envolvidos com a unidade educacional, num processo de qualidade negociada em um constante movimento pela busca da melhoria da ação educativa, por meio de um modelo avaliativo cujos indicadores de qualidade sejam legitimados, potencializando o direito da criança à infância.
O Projeto Pedagógico com o quadro de metas serão os instrumentos cruciais do trabalho da CPA, juntamente com o documento exposto no comunicado acima citado do Diário Oficial do Município, e esta comissão será formada por uma representação de cada segmento, como existem três unidades no CIMEI 24, haverá uma ou mais famílias representando cada unidade.
A Professora Coordenadora Denise Reina Santos
Professora Ibéria Helena Francisco que fará 6 h/a de HP com 3h/a na terça feira 14:00 às 16:30 e 3h/a na quarta-feira das 14:00 às 16:30h.
Funcionários e pais de cada unidade (EMEI “Criança Esperança”, EMEI “Gente Amiga” e EMEI “Sol do Amanhã”) serão definidos e fixados no quadro. 
A professora coordenadora e a professor serão os articuladores que facilitarão o atendimento na avaliação institucional participativa.
Pretendemos através desta comissão, garantir uma escola de melhor qualidade, a qual sempre estará estudando e buscando ações para implantação e concretização das reais necessidades.
Vamos buscar embasamento em leituras para maior conhecimento sobre a C.P.A. na educação infantil.
Estaremos auxiliando as três unidades do CIMEI 24 na constituição e concretização dos indicadores retirados na RPAI, pretendemos registrar em ata as reuniões e as realizações viabilizadas pela C.P.A.
A fim de garantir o conhecimento da comunidade escolar iremos fazer tabulação das entrevistas enviadas para os familiares, ouvir familiares, funcionários, gestores, docentes, comunidade e as crianças, para assim podermos viabilizar e buscar atender as metas estabelecidas.
Uma de nossas prioridades é organizar e viabilizar o espaço das bibliotecas nas três unidades. Estaremos também verificando a avaliação institucional realizada em dezembro e buscando atender as reivindicações recebidas, vamos também observar as ponderações feitas e observar as necessidades de nossa escola.
Acreditamos que, para uma escola funcionar todos os participantes e todas as ações realizadas devem sempre ser avaliadas e a autoavaliação deve ser uma constante, as falas das crianças, suas reações devem ser respeitadas e quando possíveis registradas. A CPA está sendo constituída pela segunda vez em nossa escola, porém sempre buscamos em nosso CIMEI avaliar nossas ações e reações junto aos envolvidos, sempre buscando melhorias e qualificações.
O “Plano de Avaliação Institucional Participativa para a Educação Infantil” estabelece parâmetros básicos, os quais facilitarão as ações da nossa CPA.
Neste ano de 2013 foi instituída uma reunião na ultima terça feira de cada mês a fim de organizar e avaliar nossas ações. Respeitando a resolução SME/FUMEC 01/2013 que dispõe sobre a organização do calendário escolar em seu artigo quinto – número V que prevê no mínimo uma reunião mensal para Comissão Própria de Avaliação (CPA).
Somos uma equipe e pretendemos sem pretensão garantir uma educação de melhor qualidade.







- QUADRO DE METAS - ANEXO

    O quadro de metas a seguir foi elaborado segundo as RPAIs de dezembro de 2012 e fevereiro de 2013, orientado pelo documento do MEC – Indicadores da Qualidade na Educação Infantil, de 2009, com a participação das famílias e toda a equipe escolar (professores, funcionários, equipe gestora). Dos itens apontados pelos indicadores, ao serem avaliados, só se transformou em metas o que a equipe concluiu que não foi atingido. Das metas expostas no ano passado o que não havia sido atingido era a construção dos banheiros para crianças das EMEIs Gente Amiga e Sol do Amanhã.  A participação das famílias foi muito válida e dela foram retiradas as seguintes metas: troca do telhado, promover gincanas com as famílias, melhorar a pintura das escolas, continuar fazendo o seguro patrimonial, refrigerar a água das crianças. Essa participação ocorreu nas três unidades escolares do CIMEI 24 durante a última RFE de 2012 (Reunião de Família e Educador) da seguinte forma: foi apresentada uma das dimensões dos indicadores de qualidade na educação infantil para cada turma, para que a professora pudesse conduzir a avaliação, na medida do possível, juntamente com um membro da equipe gestora. A dimensão 5 que trata de espaços, materiais e mobiliários, foram avaliadas em cada instituição separadamente. Cada grupo pode participar dando opiniões sobre a dimensão que estava sendo avaliada ou sugestões de outras dimensões; a plenária era realizada com os favoráveis levantando a mão para ser contada a quantidade de votos, do mesmo modo para objetivos parcialmente atingidos ou não atingidos, quem coordenava a reunião já contava os votos, por se tratar de grupos pequenos isso facilitou as discussões e opiniões sobre a situação da instituição de educação infantil em relação aos indicadores de qualidade. Depois desse material coletado com a participação das famílias, demos início ao trabalho socializando o que cada participação trouxe a agregar para nosso quadro de metas de 2013.





QUADRO DE METAS-CIMEI 24- ANO 2013


PROBLEMA


METAS

AÇÕES

RESPONSÁVEIS

CRONOGRAMA
1-DIMENSÃO DE PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL
1.1-Proposta Pedagógica consolidada
Desconhecimento e acesso ao Projeto Pedagógico do CIMEI por parte das famílias.

Proporcionar momentos para as famílias conhecerem o PP.
Divulgar o PP através da mídia.

a) Promover reuniões trimestrais com as famílias para apresentação de temas do PP
b) Manutenção do blog para divulgar o PP (sem dados pessoais)
c) Deixar uma via do PP(sem dados pessoais) nas bibliotecas de cada unidade do CIMEI, para fácil acesso.
d)Fixar quadro de metas em mural visível nas três unidades.
a) Toda equipe escolar
b) Equipe Escolar
c ) Equipe Gestora
d)Equipe Gestora

Reuniões de pais previstas em calendário escolar.
Disponibilização do PP no blog,e atualizado por toda a equipe educacional.
1.2-Planejamento, acompanhamento e avaliação

Elaborar o plano anual coletivo e individual de trabalho e organizar planejamentos mensais nos TDCs,
Realizar o planejamento anual de cada turma seguindo orientações do NAED ao planejamento de cada professor.
Utilizar o momento do TDC e TDI para planejar coletivamente e avaliar o planejado. Espaço formativo, de planejamento e avaliação.
Rever periodicamente as ações em momentos de reunião da equipe escolar.
Criar condições para que as crianças realizem avaliações das atividades propostas.
Professores
Toda Equipe Escolar
- Planejamentos anuais entregues juntamente com o PP.
-Reuniões de TDC e TDI semanalmente com o primeiro TDC para planejar com o tempo estipulado para avaliar.
- Propor  a participação das crianças nas diferentes formas de avaliação no decorrer do ano.
1.3- Registro da prática educativa
Embora existam vários registros o grupo vê a necessidade de um registro mais elaborado sobre as brincadeiras, vivências, produções e aprendizagens das crianças e do grupo. 

 Elaborar portfólios ou livro da vida ou registros de projetos realizados com as crianças
a)Disponibilização de material para confecção e laboração de portfólios de todas as turmas, respeitando a maneira que o professor desejar realizar esse registro (Livro da vida, conforme aparecem os projetos ou com determinadas atividades)
b) Confecção e elaboração dos portfólios ou registros de projetos.
a) Equipe gestora
b) Equipe Escolar
Durante todo o ano letivo.
1.4 Proposta Pedagógica Consolidada
Proporcionar mais passeios que contemplem a cultura e realidade da comunidade escolar como teatro, cinema, circo, zoológico
a)      Marcar pelo menos dois passeios no primeiro semestre e dois no segundo semestre.
Equipe Escolar
Durante todo o ano letivo

PROBLEMA

METAS

AÇÕES

RESPONSÁVEIS

CRONOGRAMA
2- DIMENSÀO DE MULTIPLICIDADE DE EXPERÊNCIAS E LINGUAGENS
2.1-Crianças construindo sua autonomia
Proporcionar que os brinquedos sejam visualizados para que a criança tenha oportunidade de escolha.

Reforma, manutenção e aquisição de novas prateleiras. nas três salas da EMEI Criança Esperança.
Equipe Escolar
Primeiro Trimestre
2.2 Crianças relacionando-se com o ambiente natural e social
Possibilitar o contato das crianças com elementos da natureza como água, terra, areia, pedras, argila, plantas, folhas e sementes
Possibilitar um trabalho mais sistematizado com as crianças na efetividade de cuidado com as plantas existentes na escola. Proporcionar interação das crianças com a água através de: banhos no espaço da piscina e chuveirão. Estimular o uso consciente e responsável da utilização da água. (Projeto Reágua)
Propor situações concretas e significativas para conhecer as plantas e sua germinação.
Equipe Escolar
No decorrer do ano letivo
2.4 Crianças expressando-se por meio de diferentes linguagens
F FAL Pouca utilização de instru-
            mentos musicais e objetos
            sonoros com as crianças.
                                  
Falta

Promover formação continuada com o tema musical.”

Oportunizar maior contato das crianças com instrumentos musicais e objetos sonoros.

a) Buscar um profissional que possa orientar uma formação com o tema sugerido.
b)Proporcionar às crianças contatos com diversos segmentos musicais, através de:
- Confecção de instrumentos musicais com materiais diversos.
-Utilização de diversas tecnologias : computador, Cds, rádio, etc.

a)      Equipe gestora
b)      Professores

a)Formação Continuada prevista em calendário.

b)Durante o ano letivo

2.4 Crianças tendo experiências agradáveis, variadas e estimulantes com a linguagem oral e escrita
Propiciar para as crianças, oportunidades prazerosas de ouvir histórias explorando todo material existente na escola e outros que possam ser adquiridos ou confeccionados com sucata.
Criar oportunidades de utilizar os fantoches, teatro, fantasias em momentos planejados com a intenção de proporcionar um momento agradável para ouvir histórias.
Incentivar as crianças a produzirem textos ou histórias coletivamente.
Permitir fácil acesso da criança aos livros ou revistas.
Oportunizar diferentes gêneros literários ou portadores de texto à criança.

Equipe Escolar
No decorrer do ano letivo.
Ççççç
2.5- Crianças reconhecendo suas identidades e valorizando as diferenças e a cooperação










Incentivar as crianças a participarem de atividades como : dança, teatro , fotografia, cinema e novas tecnologias.
Promover passeios culturais e atividades que valorizem a cultura
Continuar oferecendo a participação das crianças em atividades fora da instituição, em espaços culturais.
Registrar as histórias ou fatos narrados pelas crianças.


a) Planejar atividades que envolvam questões culturais e que valorizem as diversas linguagens.
b)Oportunizar estudos do meio
c) Promover passeios ao teatro e cinema
d) Criar momentos de socialização das falas das crianças.


a)Professores  em reuniões de TDC
b)Equipe Escolar

c)Equipe Gestora
d) Equipe Escolar


a)Durante o ano letivo

b) Agendar Teatro e bosque no primeiro semestre e marcar dois passeios no segundo semestre.
d) )Durante o ano letivo.

3- DIMENSÃO DE INTERAÇÕES

3.1 Respeito ao ritmo das crianças
Respeitar o ritmo da criança para dormir ou repousar, ir ao banheiro ou se alimentar quando necessitam.   

3.1.4. Condições de banho do AGIII

Observar e escutar a criança no atendimento e respeito às suas necessidades, na relação entre o cuidar e o educar.



Criar condições de estrutura física e humana para atendimento dessa necessidade.
a)Observar a necessidade da criança, se for de fome, permitir que a criança se alimente logo que o alimento esteja pronto, se for sono colocá-la em um colchonete para dormir, se for dor comunicar a família e se for ir ao banheiro ou beber água a criança tem livre acesso e será orientada ao uso correto do banheiro como dar descarga, se limpar, lavar as mãos.
Construção de espaço adequado para o banho de crianças do AGIII e definir uma pessoa (adjunto ou TJE) para auxiliar nestas situações.
a) Equipe Gestora

c)       Professores e toda equipe escolar
d)      Equipe Gestora
e)      NAED
a) Se não houver possibilidade de adquirir com a SME, buscar na verba do 2º trimestre.
b) Durante o ano letivo
C) Primeiro trimestre
           
3.2 Respeito à identidade,desejos
 e interesses das crianças

Garantir que seja valorizado o interesse e o desejo da criança nas atividades a serem realizadas
Promover confecção de imagens que demonstram as atividades a serem realizadas e permitir que a criança possa optar pelo que ela quer realizar aquele dia, que seja realizado o desejo da maioria através da escolha do que será feito no dia, que essas imagens possam ser plastificadas para manuseio das crianças, oportunizando assim conhecer tudo que a escola possui e poder experimentar.
Equipe Escolar
Primeiro Trimestre
             3.3 Respeito às idéias, conqu  e produções das crianças
            Falta de lugar para expor
            os trabalhos das crianças
             Falta de integração com ensino fundamental.

Adquirir e reservar um lugar nas EMEIs para a colocação dos trabalhos das crianças.
Buscar contatos com a educação básica da comunidade.

a) Providenciar um painel na parte de fora para EMEI Criança Esperança.
b)Expor os trabalhos das crianças por turma, disponibilizando nos painéis do corredor e refeitório valorizando suas produções.
c) existe a dificuldade de contato com as escolas de fundamental do bairro e nossas crianças vão para várias escolas da região, mas tentaremos reunião de integração com alguns professores.



Equipe Gestora

Professores
Equipe Escolar

Início do ano letivo

Durante todo o ano letivo
3.4-Interação entre
 crianças e crianças
 Falta de interação
 de crianças  da  mesma
faixa etária
Viabilizar integrações de crianças da mesma faixa etária além  da sexta-feira do brinquedo
Devido aos agrupamentos o número de crianças da mesma idade é mínimo, portanto, devemos propor mais atividades que envolvam as três turmas na EMEI Criança Esperança. Nas outras unidades é mais difícil essa interação por ser apenas uma turma por período.
Equipe Escolar
Durante o ano letivo
                                                                                                                   
PROBLEMAS

METAS

AÇÕES

RESPONSÁVEIS

CRONOGRAMA
4- DIMENSÃO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
4.1 Responsabilidade pela alimentação saudável das crianças
Incentivar a criança a experimentar os vários cardápios apresentados que foram elaborados por nutricionista, seduzindo-as com a apresentação do alimento in natura e depois com a apresentação dele depois de preparado.
Trabalhar em conjunto com as cozinheiras que enviarão o cardápio do dia in natura para conhecimento das crianças com incentivo das professoras à degustar o que não conhecem e continuar a observar qual é o alimento de melhor aceitação da criança.
Equipe Escolar
Durante o ano letivo
4.2  Limpeza,
Salubridade e conforto
a)Permitir uma maior ventilação nos ambientes das 3 unidades
b) Promover a pintura das três unidades
a)Promover a troca das telhas de amianto por telhas de barro e algumas de vidro para claridade, promovendo assim o conserto de vazamentos.
b)      Buscar melhorar a aparência e a limpeza das unidades
c)       Troca e manutenção de ventiladores nas três unidades.
d)      Vitrô da sala do Gente Amiga não abre
a e b) Enviar email ou memorando ao CAE para verificar se será realizado com a mão de obra deles ou da conta escola.
b) Pintura internas das U.Es para janeiro de 2014.
c) Ventiladores para as salas e refeitórios que estão quebrados, necessária reposição para início do ano letivo.
Todos os itens providenciados pela Equipe Gestora
Médio prazo conserto ou troca das telhas e primeiro trimestre os ventiladores.


            
        4.3- Segurança  
Solucionar medidas
 de segurança.





  
a) colocar os botijões das EMEIs Gente Amiga e Sol do Amanhã para fora,

b)Colocar ou consertar as prateleiras de brinquedos pedagógicos que permitem maior visualização e escolha da criança na EMEI Criança Esperança.
e) Realização de alguma festa para adquirir o contrato de seguro patrimonial para as três unidades, já que o atual seguro que supriu o furto da EMEI Gente Amiga está para vencer em junho.

b) Providenciar construção do local de guardar o botijão para fora.
- Comprar prateleiras ou viabilizar a reforma.
- Convocar o Conselho de Escola para decidir qual atividade com recursos adicionais realizaremos para a contratação do seguro patrimonial: bazar ou festa da pizza.
Buscar parcerias e agilidade em diferentes segmentos.
Equipe Gestora

Equipe Gestora
Equipe Escolar































Início do ano

Primeiro trimestre








































4.4.A Instituição tem amparo legal  para medicar as criança

Quando há necessidade a família tem o acesso para vir a escola e medicar a criança.
Integrar de forma mais efetiva os diferentes serviços (Posto de Saúde, Samu) que atendem as crianças.
Equipe Escolar
Durante o ano letivo.
5- DIMENSÃO ESPAÇOS, MATERIAIS E MOBILIÁRIOS

PROBLEMA


METAS

AÇÕES

RESPONSÁVEIS

CRONOGRAMA
5.1.1- Materiais variados e acessíveis às crianças.
Não existe espaço organizado para acesso de leitura das crianças.
Elaborar um espaço com estante de livros e revistas em todas as salas do CIMEI 24, podendo ser elaborado de madeira ou outro material.

Equipe Escolar
Primeiro Trimestre
5.1.2- Janelas que permitam para as crianças a visão do espaço externo.
Permitir que a criança esteja num ambiente arejado e com visão do espaço externo.
Troca das janelas das salas das 3 U.Es.
CAE e equipe escolar
Médio prazo
5.2 Promover maior segurança dos brinquedos do parque
a) Troca de lugar do brinquedo próximo à passagem das crianças, troca da gangorra pela ponte pencil de madeira e troca da casinha do Tarzan na EMEI Criança Esperança.
b) Nas Emeis Gente Amiga e Sol do Amanhã comprar cavalinhos.
a)Enviar email ou memorando ao DEPE que ofereceram brinquedos novos.
b) Pagar brinquedos com conta-escola





Equipe Gestora

1)      Primeiro trimestre

5.3 Proporcionar  água refrigerada para as crianças beberem.
a) Compra bebedouros com refrigeração na EMEI Criança Esperança procurar refrigerar o bebedouro existente se não houver alternativa.

a) efetuar a compra com o Conta Escola
a)Equipe Escolar


a) Primeiro Semestre
5.4 Falta de claridade nas salas de atividades
Acrescentar mais luminárias nas salas de atividades das  unidades Gente Amiga e Sol do Amanhã
a) Efetuar a compra e colocação com o Conta Escola
a)Equipe Gestora
a) Primeiro Semestre
5.5  Falta de banheiro de uso exclusivo da criança separado do adulto.
a)Construção de banheiros para as crianças nas EMEis Gente Amiga e Sol do Amanhã.
b)  Compra de espelhos grandes para as EMEIs Gente Amiga e Sol do Amanhã.

a)Enviar email ou memorando ao CAE

b) comprar espelhos




Equipe Gestora

a)A longo prazo
b)Primeiro Trimestre

5.6 Falta espaço planejado para recepção e acolhimento das famílias
a) Cobertura das quadras das EMEIs Gente Amiga e Sol do Amanhã.
b)Construção de rampa de acesso na EMEI Gente Amiga para facilitar entrada ao lado, mesmo com carrinhos de bebê.

a)Enviar email ou memorando ao CAE
b) Pagar empreiteiro com conta escola.





Equipe Gestora

a)A médio prazo
b)Primeiro semestre

6- DIMENSÃO FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DAS PROFESSORAS/ES E DEMAIS PROFISSIONAIS





Caixa de texto: PROBLEMA
 
METAS 
AÇÕES 
RESPONSÁVEIS 
CRONOGRAMA
6.1  Formação continuada Conseguir maior espaço de formação continuada já que em calendário temos apenas duas no ano letivo, uma com o tema musical escolhido e outra com Mostra no NAED.  Como o calendário escolar é decidido pela SME, tentaremos promover maiores espaços de formação nos TDCs, TDIs e informações quanto 
 à formação centralizada do CEFORTEP, EGDS e descentralizada da NAED SUDOESTE. Equipe Gestora e escolar Durante todo o ano letivo
6.2 Formação continuada





 Maior presença da professora de educação especial em nosso CIMEI para melhor orientação e formação sobre a inclusão de crianças com deficiência Solicitar para Naed permanência de uma professora de Educação Especial e Orientadora Pedagógica que atenda nossas três escolas do CIMEI. Equipe Gestora
 Primeiro semestre

7- DIMENSÃO COOPERAÇÃO E TROCA COM AS FAMÍLIAS E PARTICIPAÇÃO NA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL 
7.1 Respeito e acolhimento às famílias Falta de conhecimento dos familiares das crianças, seus nomes, religião, onde moram, onde trabalham, se a criança tem irmãos Entrevistas para serem realizadas com as famílias dando suporte a elaboração do PP
Promover momentos de integração em horários adequados as famílias. a)Formular entrevistas para serem respondidas pelas famílias
b)Promover momentos de integração entre famílias, crianças e funcionários das escolas a)Equipe Gestora

b) Equipe Escolar a)Início do ano letivo

b) Durante o ano letivo
7.2 Garantia do direito das famílias de acompanhar as vivências e produções das crianças Promover atividades que envolvam as famílias que não seja apenas nas reuniões.
 a)Viabilizar esta integração através de gincanas, exposições, passeios e que contemplem os dois períodos de aula (10:00/14:00h)
 Equipe Escolar Haverá festa da família, gincana com as famílias e atividade de integração envolvendo o tema da diversidade cultural, sempre nas 3 unidades, previstas em calendário escolar.



Caixa de texto: 7.3 Participação da instituição na rede de proteção dos direitos das crianças







 Assinar autorização da retirada das crianças por familiares menores de 18 anos.
Preencher ficha de justificativa de ausência quando a família comunicar um afastamento por viagem ou doença.

 Gerenciar as autorizações dos pais para a retirada das crianças por alguém menor de idade e elaboração da ficha de justificativa de ausência.


 Equipe Gestora e escolar Primeiro Trimestre












8 – PROJETO PEDAGÓGICO

8.1 – PROPÓSITOS EDUCATIVOS DA UNIDADE EDUCACIONAL (mantido)

O objetivo geral da U.E. é proporcionar o desenvolvimento infantil de forma global e significativa, levando à criança ao desenvolvimento e ampliação dos seus conhecimentos.
Devemos ter como ponto de partida os conhecimentos que a criança já possui, ampliando-os e organizando-os rumo à apropriação do conhecimento historicamente acumulado, num processo de construção de formas e sistemas de representação, a fim de possibilitar que a criança se perceba como sujeito histórico social.  Afinal, o desenvolvimento infantil é um processo que depende de cada criança, de suas experiências, de sua cultura, do ambiente em que vive e de suas relações com esse ambiente e com as pessoas que convive.
Por reconhecermos a criança como um ser social, atuante e capaz, cabe a nós buscar uma educação de qualidade que dê condições para que a criança seja agente de transformação e construtora de seu conhecimento. Neste sentido, devemos oferecer instrumentos para que as crianças possam se desenvolver e constituir-se como cidadãos autônomos, capazes de fazer suas próprias escolhas. É necessário então, proporcionar espaços de aprendizagem e possibilitar a vivência integral da criança e valorizar todas as relações possíveis, criança- criança, criança- adulto, adulto-adulto, num processo em que haja respeito, diálogo, intencionalidade educativa e comprometimento em fazer da escola um espaço de trocas.
A criança se desenvolve através das relações, tendo como base o afeto, a confiança, promoção da independência e senso crítico. O aspecto lúdico do brincar deve permear sempre o conteúdo das práticas, o que proporcionará a vivência da diversão, do prazer e do envolvimento com a fantasia. A brincadeira e o brincar devem se tornar um recurso poderoso e prazeroso para o desenvolvimento da criança.
Partindo da iniciativa da criança e do conteúdo de suas idéias, permitir que ela vivencie situações problemas e questões interessantes, ao mesmo tempo em que analisa e avalia o resultado de suas ações.
A criança precisa de limites para se sentir segura e protegida, precisa de espaços onde se sinta livre para agir acertando ou errando e deve ser o agente de seu desenvolvimento. Portanto, o nosso desafio não será o de ensinar ou transmitir às crianças alguns conhecimentos considerados fundamentais, mas de compreender como se processa o pensamento infantil, como ocorre o seu desenvolvimento e considerar-se parceiro e mediador no processo de construção de novos conhecimentos pela criança.





De acordo com os RCNs (1998), a prática da educação infantil deve se organizar de modo que as crianças desenvolvam as seguintes habilidades:

Ø  Desenvolver uma imagem positiva de si, tendo confiança em suas capacidades e percebendo suas limitações;
Ø  Descobrir e conhecer seu corpo, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;
Ø  Fortalecer sua auto-estima e ampliar suas interações sociais através do estabelecimento de vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças;
Ø  Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
Ø  Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador, valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;
Ø  Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
Ø  Utilizar as diferentes linguagens ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
Ø  Conhecer manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.

Além dos objetivos gerais, temos os específicos que serão focalizados no trabalho que realizaremos com as crianças:
- Desenvolver e fazer as crianças refletirem sobre os valores e atitudes para uma boa convivência social (amizade, cooperação, companheirismo, solidariedade, cidadania etc.). Ou seja, valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivências.  Desenvolver o respeito às regras de convívio social.

- Proporcionar integração com a comunidade – para um bom desenvolvimento das crianças, é importante conhecer a realidade e a comunidade na quais as crianças estão inseridas.  Nesse sentido, nosso objetivo será envolver e integrar toda a comunidade no trabalho que a escola realizará e também em eventos e em determinadas ocasiões do ano letivo.


- Demonstrar diversidade cultural – o principal objetivo é desenvolver o respeito à diversidade que permeia as relações cotidianas.  Ao lado dessa atitude geral, podem-se criar situações de aprendizagem em que a questão da diversidade seja tema de conversa e trabalho.  Por considerarmos que as crianças são diferentes entre si, proporcionaremos uma educação baseada em condições de aprendizagem que respeitem suas necessidades e ritmos individuais, visando ampliar e enriquecer suas capacidades, considerando-as como pessoas singulares e com características próprias.  Em todo o trabalho, levaremos em conta suas singularidades, respeitando-as e valorizando-as como fator de enriquecimento pessoal e cultural.


8.2 – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DOS TEMPOS /ESPAÇOS ESCOLARES

         
       
> ORGANIZAÇÃO CURRÍCULAR:
Não se aplica





Ø  AS INICIATIVAS PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS  (mantido)

             São considerados alunos com necessidades especiais os que têm diagnóstico médico.
                Temos na Unidade Escolar um professor de Educação Especial, portanto podemos dizer que existem facilidades ou condições de trabalho pedagógico com essas crianças. O ambiente escolar proporciona o convívio com as outras crianças, representando uma inserção no universo social favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem, permitindo a formação de vínculos estimuladores, o confronto com o diferente e o trabalho com a própria dificuldade.
        Para que ocorra, efetivamente a inclusão, há necessidade de se ter ações que integrem, de forma contínua, os familiares ou responsáveis da criança, os especialistas (equipe dos Centros de Saúde, Hospitais e outras Instituições) e a equipe de profissionais da Unidade Educacional, além dos diferentes recursos de ensino e das adaptações arquitetônico.

             

Ø  ENVOLVIMENTO DOS PAIS NA VIDA DA ESCOLA (mantido)

  No início do ano letivo todos os agrupamentos realizaram reunião com os pais.  Nesta reunião os pais conhecem a escola, as regras da escola, a professora de seu filho(a) que esclarece suas dúvidas. No decorrer do ano há RFE (reunião da família e educadores)  estão programadas no calendário escolar.
   A comunicação diária entre escola e família se dá através do caderno de recados onde são coladas as regras da escola e todos os bilhetes elaborados durante o ano para a realização de atividades, reuniões, eventos e passeios. Neste caderno também são registradas observações a respeito da criança sendo um meio de comunicação entre a professora e a família, já que esta é uma grande expectativa que os pais têm em receber notícias sobre o desenvolvimento de seus filhos, para além das reuniões.
    Temos como meta promover a integração com a comunidade escolar através do desenvolvimento de um trabalho de conscientização dos pais sobre o trabalho pedagógico e a participação dos mesmos na tarefa educativa, pois família e escola devem estar em sintonia.
     Outros momentos são pensados para trazermos as famílias para o interior das escolas, além das reuniões de família e educadores, eventos em momentos especiais como: semana da família, palestra com profissionais especializados e atividades recreativas, gincanas.
   Durante o período de adaptação, os pais podem permanecer na escola, ter acesso às salas de aula, ir reduzindo gradativamente sua permanência na escola para maior segurança e confiança da criança nos educadores.





.
Ø AS INFORMAÇÕES, OS RELACIONAMENTOS E AS INICIATIVAS PARA OS PAIS. (mantido)

    Antes do ingresso das crianças na escola todos os informativos são dados aos pais pelos gestores da U.E. A troca de informação para os pais é feita pelos educadores nas reuniões e entrevistas. As informações são dadas também pelo telefone, bilhetes no caderno de recados e cartazes informativos, colocado no mural ou no portão principal da U.E.
            


Ø VISÃO DA FAMÍLIA SOBRE A ESCOLA (mantido)

      A escola procura aproximar o máximo possível, o convívio e participação da família nas atividades desenvolvidas, em reuniões, festas e eventos. Uma escola bem organizada, comprometida com o desenvolvimento das crianças, não é possível sem a colaboração e o envolvimento dos pais.
     Os pais esperam que a escola seja para seu(s) filho(s) um lugar de crescimento, de se fazer grandes amizades, de se desenvolver e se relacionar bem com os colegas e professores, em fim ter um bom entrosamento entre escola e família e que juntos possamos educar e aprender.
      Esperam ter um ano de realizações positivas, um leque de novos assuntos, propostas, muita alegria e muita paz e se surgirem problemas que é normal na vida do ser humano que possamos solucioná-los.



Ø A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA VIDA ESCOLAR E NA CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO (mantido)

                - Reunião de pais
               - Palestra
               - Festa no Campo
               - Semana da criança
               - Atividade Cultural- Encontro das Famílias
               - Exposição dos trabalhos realizados pelas crianças
               - Festa da Família
              - Gincanas
               - Conselho de Escola e CPA
 
          


Ø OBSERVAÇÃO PEDAGÓGICA DA CRIANÇA (mantido)

             Nosso trabalho é realizado de acordo com o planejamento coletivo do AGIII, há o planejamento individual de cada sala que é desenvolvido conforme o aproveitamento e interesse de cada criança.
               A avaliação é feita através da observação diária de cada criança, pelos educadores, por diversos tipos de registros (fotos, vídeo, livros) de forma contínua e processual.



Ø A DOCUMENTAÇÃO (mantido)

             Formas de registros: livros coletivos, álbum de fotos, murais de exposição, confecção de diversos materiais, vídeos, sala de aula, biblioteca.
                Formas de divulgação: reunião pedagógica, exposições diárias, atividades culturais, blog da escola.



          - A FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO

            As formações em serviço ocorrem nos TDCs e nas FC (reuniões de formação continuadas) previstas no calendário escolar, neste ano haverá quatro FC, a primeira em 19/04/13, a segunda em 12/06, a terceira em 21/08 e a última em 24/10 utilizada para Mostra do NAED SUDOESTE. Essas reuniões de formação acontecerão prioritariamente na EMEI “Criança Esperança” com duração de 4horas, mas estamos tentando viabilizar um encontro com outras unidades da região para tentarmos uma parceria para pagar um formador que contemple o interesse exposto pelas professoras, que em nossa unidade foi de iniciação musical com a criança ou alguém que venha falar sobre assuntos relativos à educação infantil, o grupo também demonstrou interesse em visitar museus ou feira do livro. Tentaremos marcar algumas formações do EGDS nos TDCs e socializações dos cursos realizados pelas professoras. Buscaremos marcar o último TDC do mês nas outras unidades Gente Amiga e Sol do Amanhã, para haver maior socialização dos espaços do CIMEI. A formação é oferecida a todos os funcionários da U.E.

8.2.1- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NOS TEMPOS PEDAGÓGICOS (T.D.I. -T.D.C. – C.H.P. – H.P.)

A Resolução SME nº  21/2012 de 26/12/2012– Fixa normas para o cumprimento os tempos pedagógicos pelos professores da Rede Municipal de Ensino de Campinas.


TDC - PLANO DE TRABALHO DOCENTE COLETIVO

             O horário do T.D.C. é constituinte da jornada de todos os professores e será realizado toda quarta-feira das 11h10 às 12h50min, coletivamente com as professoras do período da manhã e do período da tarde, na maioria das vezes na unidade sede do CIMEI 24 que é na EMEI Criança Esperança e deverá ser considerado para este ano as metas obtidas durante reuniões de assessoramento das Orientadoras Pedagógicas com as Coordenadoras Pedagógicas do NAED SUDOESTE:
1. O TDC deve ser considerado espaço privilegiado de construção de uma prática reflexiva por parte dos professores, constituindo-se, assim, em espaço formativo.
2. O foco das discussões do TDC deve ser o trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores e abranger todas as etapas do trabalho educativo: planejamento, desenvolvimento e avaliação, articulando-se com os fazeres dos demais profissionais da unidade e tendo por meta uma educação infantil de qualidade.
3. A atuação do professor se ampara no Projeto Pedagógico da unidade educacional e no planejamento de cada turma.
4. O plano de trabalho inicial de cada turma e os planos periódicos que dele derivam, assim como os registros que geram são material fundamental de reflexão, uma vez que são eles quem dão materialidade aos princípios elencados nos Projetos Pedagógicos e orientam o fazer dos demais profissionais da unidade educacional.
5. Para que as discussões e encaminhamentos oriundos do TDC sejam potencializadas, os outros tempos pedagógicos deverão ser planejados de forma articulada ao trabalho nele desenvolvido - TDI, reunião de professores do mesmo período, Formação Continuada, RPAIs, CHP, HP e outros.
6. Todas as atividades do OP ( embora não temos o cargo, temos uma professora auxiliando com HP) na unidade educacional e fora dela devem confluir para e serem, ao mesmo tempo, alimentadas pelas discussões feitas no TDC.
7. O trabalho de coordenação do TDC – responsabilidade legal do orientador pedagógico – é o cerne do seu fazer e seu planejamento, desenvolvimento, sistematização e avaliação necessita de uma organização cotidiana que envolva tempo e espaço que permitam esse trabalho. Essa condição deve ser garantida pela equipe gestora da unidade.
8. A coordenação do TDC pelo OP, diretor ou professor demanda uma atuação deste coordenada aos demais membros da equipe gestora da unidade educacional através, inclusive, de reuniões com cronograma definido semanalmente para fins de planejamento, encaminhamento e alinhamento das ações da equipe gestora.
9. As práticas executadas nas reuniões de TDC devem gerar registros de diversas formas, que vão além da ata prevista na Resolução que o regulamenta. Os registros gerados possibilitam a construção de conhecimento sobre o próprio TDC e sobre as práticas educativas na educação infantil, a publicização do trabalho realizado pela unidade educacional e a avaliação do trabalho pedagógico frente aos objetivos e princípios dos Projetos Pedagógicos de cada unidade, além de retroalimentar o trabalho no espaço do próprio TDC.
      O trabalho docente coletivo tem por objetivo a integração de toda a equipe, buscando formação, socialização de práticas, planejamento, decisões coletivas e informações relevantes para um trabalho conjunto e de qualidade.
       Na busca desta qualidade estaremos realizando juntamente (direção e professora Coordenadora) a pauta de reuniões durante a reunião da equipe gestora às segundas-feiras. Os principais objetivos desta reunião de TDC são: integrar os educadores e especialistas, trabalhar na efetivação da proposta pedagógica, estudar e refletir o nosso fazer pedagógico.




     TDI – TRABALHO DOCENTE INDIVIDUAL

          O trabalho docente individual na educação infantil sempre é utilizado com reuniões com os pais e responsáveis para entrevistas e orientações; com atividades culturais e festas que promovam a integração com as famílias e com estudos e planejamentos que fomentem a prática pedagógica, buscando a reflexão da prática e coerência com a proposta pedagógica, assim como a integração dos professores. A hora e o trabalho que é realizado no T.D.I.  é registrado em livro específico. Para este ano de 2013 as professoras procuraram agendar seu horário de TDI no mesmo dia, às terças- feiras logo após o período de aula, ou seja, período da manhã das 11h05m às 11h55m e período da tarde das 12h05m às 12h55m, este dia é alterado se for para atender a família no dia que for solicitado e sempre com acompanhamento do professor coordenador, se necessário, diretor e professor de educação especial. Para haver maior possibilidade de usar este espaço também como planejamento, formação, inserção de registros no blog e organização dos espaços educativos, a equipe combinou que um TDI mensal, a ser combinado o dia do mês, seria com todas as professoras unidas por período na escola sede EMEI Criança Esperança junto à professora coordenadora. Neste dia existe uma reunião com parte do grupo (5 professoras do período da manhã e depois 5 professoras do período da tarde) que possibilita um atendimento mais direcionado junto às professoras, principalmente as que ingressaram este ano na equipe, para conhecimento do trabalho e materiais existentes no CIMEI 24, para formação de postagem de registros no blog, direcionamento nos planejamentos e estudos. Os outros três TDIs ficam para atender as famílias, planejar e organizar materiais e espaços em cada escola e a professora coordenadora acompanha nas outras unidades de acordo com a necessidade.  A professora que desejar ou precisar e puder realizar dois TDIs  neste dia de reunião para um maior atendimento e desenvolvimento, poderá ser acordado o desconto em horas de próximos TDIs. Na reunião por períodos a professora coordenadora direciona os assuntos e as professoras participam auxiliando dependendo do tema:
- Quando temos a formação da inserção de material no blog, as professoras que já possuem habilidade no assunto ajudam as professoras que ainda estão aprendendo essa habilidade.
- Quando realizamos reunião com assuntos relevantes ao planejamento ou estudos sobre o currículo vivido na educação infantil, a professora coordenadora fica responsável de passar para o próximo grupo do horário seguinte todos os avanços e discussões registrados no primeiro grupo.
 Os temas a serem estudados neste TDI mensal são continuidade dos estudados no TDC que são: meio ambiente que foca nosso tema “Caminhando para um mundo melhor”, currículo vivido na educação infantil englobando as diretrizes da SME, Avaliação Institucional e metodologia de projetos, além do blog da escola que demanda de aprendizagem.

 ATIVIDADES PROPOSTAS:

·        Estudo e pesquisa de bibliografias que visem aperfeiçoamento da prática pedagógica, incluindo as sugestões dadas na orientação do NAED e as revistas que as escolas recebem: Revista do Professor, Pátio, Nova Escola, Presença Pedagógica e Ciência Hoje.
·        Espaço de esclarecimento de inserir material no blog, dúvidas de elaboração de planos e projetos.
·        Desenvolver um trabalho individual junto aos pais, visando o conhecimento da criança e a melhoria do trabalho com entrevista ou orientações.
·        Planejar os trabalhos pedagógicos;
·        Pesquisar e organizar atividades a serem desenvolvidas e preparação de eventos, mostras, festas, gincanas.
·        Organização dos espaços pedagógicos junto à professora coordenadora.
·        Atividades formativas e reuniões com as famílias.
·        Análise e avaliação das atividades das crianças e do trabalho do professor




     CHP – CARGA HORÁRIA PEDAGÓGICA
 
  
   A Resolução SME nº 21/2012 de 26/12/2012, que fixa normas para o cumprimento os tempos pedagógicos pelos professores da Rede Municipal de Ensino de Campinas, coloca que as atividades desenvolvidas nas horas-aulas de C.H.P. poderão ser cumpridas em cursos de formação continuada ou em atividades pedagógicas com as crianças. A utilização da C.H.P. para formação continuada poderá ocorrer em cursos previamente autorizados pelo titular da SME, publicados em Diário Oficial do Município. A utilização da C.H.P. em atividades pedagógicas deverá ser realizada em contra turno ao horário diário de aulas do professor e somente em trabalho pedagógico direto com aluno.
   Nas unidades de Educação Infantil, o planejamento deve contribuir para a ampliação do acesso e da elevação da qualidade de educação e cuidados com a criança. As atividades desenvolvidas nas horas-aulas de C.H.P. deverão ser avaliadas e revisadas, mensalmente, em reunião de T.D.C. Em 2012, as horas de C.H.P. cumprida pela Profª Ibéria Helena Francisco foram avaliadas como positivas porque enfocavam o meio ambiente e para este ano que decidimos enfatizar este tema com as crianças, por acreditar que essa conscientização deve começar desde muito cedo se queremos realmente construir um mundo melhor, esta CHP auxiliará e fortalecerá o trabalho desenvolvido com as crianças.  A CHP da Profª Denise Reina dos Santos em 2012, esteve substituindo o cargo de OP e em 2013 irá realizar o CHP com horas destinadas ao projeto de Professora Coordenadora do NAED SUDOESTE.


Plano de Trabalho da C.H.P. – Profª Ibéria Helena Francisco


Carta de Intenções

O futuro não é algo que simplesmente acontece por si mesmo. Estamos criando o amanhã neste mesmo momento. Hoje em dia muitas pessoas sentem-se como meros espectadores dos fatos globais. Mas devemos aprender que todos nós somos atores e que estamos modelando nosso futuro agora mesmo". Jostein Gaarder


           
Eu, Ibéria Helena Francisco, professora do período matutino. Através desta carta apresento minhas intenções de atividades, a qual pretende desenvolver na “Carga Horária Pedagógica” (C.H.P.), junto aos Agrupamentos III D, E. F, no período vespertino, as quintas-feiras, das 13:00h ás 16:20h, na EMEI “Criança Esperança”, no ano letivo de 2013. Pensando na importância da preservação do nosso planeta e tendo consciência que as crianças podem e devem ter atitudes politicamente corretas com relação a ele e acreditando que:

Uma das formas de começar a mudar o cenário do futuro dos nossos filhos e netos seria começando a trabalhar com a Educação Ambiental desde a educação infantil, com o intuito de formar cidadãos conscientes dos valores ambientais. Todos já sabem e concordam que a E.A. é um instrumento poderoso e capaz de fornecer as condições necessárias, na escola, para que sejam estabelecidas novas relações com o meio ambiente. (WOLF, 2007, p.202).

E observando segundo Mukhina que “o ensino na infância exerce uma influência mais poderosa no desenvolvimento das qualidades psíquicas do que o ensino na idade adulta”. ( Mukhina, 1996, p.43).
             Devemos aproveitar este momento para fornecer as nossas crianças uma vasta gama de conhecimentos, os quais elas vão aproveitar no decorrer de suas vidas; 

o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião (SALTINI, 1997, p. 89).

  Pensando assim procurarei subsidiar o planejamento anual dos professores, realizando junto às crianças atividades diversificadas histórias, poesias, músicas, brincadeiras, notícias, reportagens que facilitem as reflexões com relação à “preservação do meio ambiente”. Precisamos cuidar da terra para garantir a vida. Faz-se necessário explicar nos TDCs e TDIs dos professores que irão compartilhar as atividades realizadas com as turmas verificando o que as crianças trouxeram de novidades, o que a professora perguntou sobre esse momento que a criança ficou com a professora diferente, como a professora realizou o registro ou o retorno que a criança trouxe; muitas vezes essa troca de diálogo sobre esses acontecimentos do CHP acontece em horários livres, conversas por telefone, email, chegando mais cedo ou saindo depois do expediente, e quando necessário no próprio horário do CHP. A realização do projeto acontece da seguinte maneira: as turmas são divididas e enquanto a professora do CHP atende um grupo de crianças a professora da turma fica com o outro grupo. A professora de CHP compartilha as atividades realizadas por meio de exposição e ou fotografia; e algumas vezes as professoras registram no portfólio da turma. O nosso grupo costuma trabalhar em conjunto, pois acreditamos que cada ser é único e que todos podem contribuir para realização de um trabalho em equipe no qual as crianças vão poder aproveitar muito mais.
O objetivo principal é:
 
Ø      Conscientizar, sobre a importância de preservar o nosso mundo.

Pensando assim salientarei a importância da coleta seletiva, a necessidade de evitar desperdício de água, energia elétrica, alimentos,vamos utilizar sucata em nossas produções.
As crianças estão descobrindo o mundo, estão motivadas pela curiosidade natural, aproveitando este momento vamos juntos descobrir, criar hipóteses e soluções para proteger, minimizar os problemas ocasionados pela falta de cuidado com a natureza, com a vida.
Algumas músicas, poesias, histórias, notícias, atividades, brincadeiras facilitarão o processo das atividades em cada encontro.
Vamos confeccionar cartazes, utilizar sucata e restos de papeis em nossas produções, conversar, realizar dramatizações e descobrir quais são os conhecimentos de cada grupo e ampliá-los.
É necessário participar os familiares sobre as questões abordadas e conscientizá-los, é justo querermos a participação de todos os envolvidos nesta luta.
Os cuidados com a Dengue também serão discutidos e com a gripe H1n1.
Os nossos encontros acontecem nas quintas feiras, somando aproximadamente 30 encontros junto às três turmas, nomeadas: Borboleta (Agrupamento III D, professora Morgana), Gato (Agrupamento III E professora Giovana) e Joaninha (Agrupamento III F professora Rita), divididos em seis grupos. A professora de CHP fica com um grupo de crianças correspondente a metade da turma, enquanto a professora fica com a outra metade, acreditamos que com um grupo menor de crianças é possível ouvir e acompanhar cada criança mais de perto. 
A avaliação acontecerá no decorrer das atividades e será documentado em portfólio, um caderno.


BIBLIOGRAFIA


MUKHINA, Valéria. Psicologia da idade pré-escolar. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

SALTINI, Cláudio J. P. Afetividade & inteligência. Rio de Janeiro: DPA, 1997

WOLF, R. A.P. Educação Ambiental: a educação indispensável na formação de
professores. In: Maciel, Margareth de Fátima. [et all]. Educação e Alteridade.
Guarapuava/Irati: Unicentro, 2007.






8.2.2 - ATAS DA AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO, REFERENTE AO ANO ANTERIOR.



Aos dezesseis dias do mês de dezembro de dois mil e onze, foi realizada a última RPAI (reunião pedagógica de avaliação institucional) deste ano letivo, nas dependências da EMEI Criança Esperança, no período das 08h00min às 12h00min. Esta reunião contou com a presença da diretora Maria Lúcia Garcia, da professora que substitui orientadora pedagógica Denise Reina dos Santos que dirigiu a reunião, das professoras Cristiane Lagranha, Flávia M. Lovisaro, Ibéria Helena Francisco, Rita de Cássia F.Fernandes Takaki, Fernanda Letícia Orlando, Fernanda Mancini, Neide Satti do Nascimento, Cristiane Maria Ap. Gonçalves, dos funcionários Eni Margarete Bermudes Batista, Sueli Vita Rodrigues, Sueli Gomes de Pina, Naira Ferreira, Ivone Maria da Silva Baltazar e Jociene Santos da Silva, os guardas não poderiam participar porque as escolas não poderiam ficar sem ninguém. A pauta da reunião se deteve no seguinte expediente: Avaliação das dimensões dos indicadores de qualidade da educação infantil, avaliação dos espaços formativos: TDC, TDI, FC, avaliação dos passeios e festas realizados em 2011, auto avaliação do trabalho individual. A participação das famílias ocorreu nas três unidades escolares do CIMEI 24 durante a RFE (Reunião de Família e Educador) da seguinte forma: foram apresentadas as dimensões dos indicadores de qualidade na educação infantil para cada turma em diferentes dias para que a professora pudesse conduzir a avaliação, na medida do possível, juntamente com um membro da equipe gestora; as dimensões foram divididas para serem avaliadas por turmas assim como o documento sugere por se tratar de sete dimensões extensas a serem avaliadas. A dimensão 5 que trata de espaços, materiais e mobiliários, foram avaliadas em cada instituição separadamente. Cada grupo pode participar dando opiniões sobre a dimensão que estava sendo avaliada ou sugestões de outras dimensões; a plenária era realizada com os favoráveis levantando a mão para ser contada a quantidade de votos, do mesmo modo para objetivos parcialmente atingidos ou não atingidos, quem coordenava a reunião já contava os votos, por se tratar de grupos pequenos isso facilitou as discussões e opiniões sobre a situação da instituição de educação infantil de seu filho em relação aos indicadores de qualidade. Depois desse material coletado com a participação das famílias, demos início ao trabalho socializando o que cada participação trouxe a agregar em nosso projeto pedagógico na presença de todos os segmentos das unidades escolares. A reunião deu início com uma dinâmica de alongamento com música e depois a leitura de uma mensagem que fez refletir que na avaliação institucional devemos buscar entender a totalidade daquilo que examinamos: as causas, os contextos, as consequências (Fernandes, 2002). Os participantes discutiram as dimensões e sugestões apresentadas pelas famílias e fomos analisando cada problema que originaria uma meta para 2012 e que estão todos apontados no quadro de metas do projeto pedagógico. Na busca da direção de práticas educativas que respeitem os direitos das crianças e ajudem a construir uma sociedade mais democrática. Compreendendo e analisando os pontos fortes e fracos, da U.E. de educação infantil, podemos intervir para melhorar sua qualidade, de acordo com suas condições, definindo prioridades e traçando um caminho a seguir na construção de um trabalho pedagógico e social significativo. O documento e o resultado da RPAI de 2011 serão utilizados na elaboração das metas do Projeto Pedagógico do ano de 2012.  Também foram avaliados os TDCs com a proposta de continuidade do que vinha sendo realizado como um espaço de formação, de planejamento, de socialização de práticas e de informação, foram avaliados os passeios ao Bosque do saber que queremos repetir em 2012, sítio São José  só iremos se não houver possibilidade de outro, teatro e cinema são imprescindíveis como acesso a cultura, o Buffet a equipe acredita que deve continuar  sendo realizado, pois além de ser um passeio de despedida do ano letivo em um  local fechado já que em dezembro ocorre muitas chuvas, é o único passeio que  proporciona integração entre as três escolas e todas as turmas em um mesmo período, sabemos também que na comunidade em que trabalhamos, poucos tem a possibilidade de conhecer um Buffet se não for através da escola. Quanto a festas as famílias avaliaram como positivas, principalmente a festa de vinte anos da EMEI Criança Esperança, mas cobraram haver gincanas e exposições de trabalhos nas unidades, portanto isso ficará como meta para 2012. Quanto à sugestão de formação continuada a equipe quer continuar com o tema sobre pedagogia de projetos, onde já estaremos tentando orientar nossa prática com elaboração de portfólios ou livros da vida e foi pedido uma formação específica sobre a palavra cantada que é o excelente material que recebemos da SME. Todos, incluindo os funcionários, realizaram uma auto avaliação de seu trabalho fomentando o que espera realizar de diferente em 2012. A reunião foi encerrada e esta ata será assinada por mim, Denise Reina dos Santos e pelos demais presentes.







8.3 - FORMAS E CRITÉRIOS DE ENTURMAÇÃO NOS AGRUPAMENTOS
O nosso atendimento é para crianças do AGRUPAMENTO III - crianças nascidas a partir de 01/04/2007 a 31/12//2009; a resolução SME 10/2012, foi o parâmetro para a gestão organizar a rematrícula dos alunos que já frequentavam em 2012, permitindo que as famílias que já estavam fizessem a opção pelo horário e assim as turmas do AGIII D, E e F da EMEI Criança Esperança no período da tarde possuem um maior número de crianças que já frequentavam em 2012 provenientes do período da manhã, ficando assim para as turmas da manhã  uma maior quantidade de alunos mais novos em idade, é possível verificar na visualização dos quadros abaixo. Conforme diz a resolução as matrículas começaram a ser efetuadas  na segunda quinzena de dezembro, período esse que requer muita organização de término do ano letivo, recesso de professor dificultando reunir o corpo docente para este fim de enturmação, mesmo porque como podemos perceber ainda estamos em processo de matrículas, tendo que preencher algumas classes. Foram levadas em consideração algumas propostas das professoras sobre separação de crianças dependentes de irmãos ou colegas da turma, dependentes no sentido de se intimidar em pedir, em questionar, em relatar, em se expor diante do grupo, pedindo para que o irmão ou aquele vizinho que ele já conhecia faça isso por ele; tentando garantir o desenvolvimento da oralidade, da autonomia e a socialização dessas crianças buscamos separar essas crianças que buscavam essa dependência de outra criança para que houvesse um maior desenvolvimento; também houve a questão de tentar, na medida do possível, mesclar gênero e idades; quanto às crianças com necessidades especiais, tentamos não agrupar na mesma turma as que já tinham laudo da necessidade com as que ainda não tinham este laudo, mas apresentavam dificuldades, a professora de educação especial foi requisitada para opinar nesses casos.  Os atores responsáveis pela formação da enturmação acabam sendo quem lida com as matrículas que é a gestão, mas existe a troca de informações com pais, professores e equipe escolar mesmo que não seja em reunião específica e os aspectos são considerados na medida do possível, pois o próprio sistema já dispõe de critérios que realizam agrupamentos de diferentes idades e essa formação das turmas são supervisionadas e validadas pela supervisão.

EMEI “Criança Esperança”
AGIII A – Crianças com 3, 4, e 5anos (19 matrículas)
AGIII B – Crianças com 3, 4 e 5 anos (15 matrículas aguardando mais 1)
AGIII C – Crianças com 3, 4 e 5 anos (16 matrículas)
AGIII D – Crianças com  3,4,e 5 anos (18 matrículas)
AGIII E – Crianças com 3, 4 e 5 anos (16 matrículas)
AGIII F – Crianças com 3, 4 e 5 anos (17 matrículas)

AGRUPAMENTO
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
N° DE CRIANÇAS
III A
01/04/2007 a 30/06/2008
9
01/07/2008 a 30/06/2009
9
01/07/2009 a 31/12/2009
1
Total
19

AGRUPAMENTO
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
N° DE CRIANÇAS
III B
01/04/2007 a 30/06/2008
8
01/07/2008 a 30/06/2009
5
01/07/2009 a 31/12/2009
2
Total
15


AGRUPAMENTO
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
N° DE CRIANÇAS
III C
01/04/2007 a 30/06/2008
6
01/07/2008 a 30/06/2009
8
01/07/2009 a 31/12/2009
2
Total
16

AGRUPAMENTO
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
N° DE CRIANÇAS
III D
01/04/2007 a 30/06/2008
12
01/07/2008 a 30/06/2009
2
01/07/2009 a 31/12/2009
4
Total
18


AGRUPAMENTO
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
N° DE CRIANÇAS
III E
01/04/2007 a 30/06/2008
12
01/07/2008 a 30/06/2009
4
01/07/2009 a 31/12/2009
1
Total
17



AGRUPAMENTO
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
N° DE CRIANÇAS
III F
01/04/2007 a 30/06/2008
9
01/07/2008 a 30/06/2009
3
01/07/2009 a 31/12/2009
4
Total
16



 EMEI “Gente Amiga”
 AGIII A – Crianças com 3, 4 e 5 anos (8 matrículas aguardando mais 8)
 AGIII B – Crianças com 3, 4 e 5 anos (16 matrículas)

AGRUPAMENTO
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
N° DE CRIANÇAS
III A
01/04/2007 a 30/06/2008
5
01/07/2008 a 30/06/2009
3
01/07/2009 a 31/12/2009
-
Total
8





AGRUPAMENTO
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
N° DE CRIANÇAS
III B
01/04/2007 a 30/06/2008
7
01/07/2008 a 30/06/2009
7
01/07/2009 a 31/12/2009
2
Total
16


 EMEI “Sol do Amanhã”
 AGIII A – Crianças com 3, 4 e 5 anos (17 matrículas)
AGIII B – Crianças com 3, 4 e 5 anos (16 matrículas)


AGRUPAMENTO
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
N° DE CRIANÇAS
III A
01/04/2007 a 30/06/2008
8
01/07/2008 a 30/06/2009
9
01/07/2009 a 31/12/2009
-
Total
17


AGRUPAMENTO
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
N° DE CRIANÇAS
III B
01/04/2007 a 30/06/2008
10
01/07/2008 a 30/06/2009
4
01/07/2009 a 31/12/2009
2
Total
16


8.4 - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

           A avaliação deve ser um instrumento que possibilite avaliar o desenvolvimento da  criança, a avaliação do trabalho dos professores e de todo o pessoal administrativo pedagógico que atua na escola, possibilitando a construção e reconstrução do projeto pedagógico.
Acreditando que a avaliação na educação infantil requer conhecer a criança como um ser inteiro, onde o desenvolvimento se dá de forma global, na interação com o outro e através de experiências significativas, devemos ter um instrumento de avaliação que possibilite acompanhar o desenvolvimento e aprendizagem da criança, pois não há acertos a considerar e sim processos a acompanhar e resultados a observar. Para a avaliação do trabalho dos professores e de todo o pessoal administrativo pedagógico da escola será utilizado como instrumento de avaliação os Indicadores da Qualidade na Educação Infantil do MEC.
            A avaliação deve ser abrangente, de modo a considerar todos os aspectos do desenvolvimento da criança, nos diversos momentos do processo educacional, utilizando vários instrumentos para a sua realização. Ela deve se dar de forma processual, contínua e global, nesse sentido a observação do educador, é o recurso mais importante na educação infantil e deve ser complementada pelos registros individuais e análise das atividades realizadas. Embasadas no plano de ensino, respeitando as especificidades de cada criança.
        Todo o planejamento estará aberto a possíveis intervenções ao longo do processo, pois a avaliação se dará em todos os momentos.
        Para acompanhar o desenvolvimento da criança, faremos uma avaliação individual a ser apresentada para as famílias semestralmente, em forma de narrativa do professor na observação de cada criança, onde serão colocados fatos do desenvolvimento da criança, aprendizagens significativas considerando os aspectos das linguagens infantis, das brincadeiras e suas relações nos diversos momentos educativos. Além da observação da vida cotidiana da criança na escola, serão usadas as atividades realizadas, os registros fotográficos e áudio-visual como também, o registro diário do professor.  Dentro desta perspectiva, também a avaliação do trabalho pedagógico norteará a atuação de todos os profissionais envolvidos no processo de ensino- aprendizagem e esta avaliação será realizada por todos os profissionais que estão envolvidos com a criança e com a participação das famílias e CPA que teremos neste ano, durante as RPAIs (Reunião Pedagógica de Avaliação Institucional).
 
9- INDICADORES

9.1 – DE ENSINO APRENDIZAGEM, INCLUSIVE OS ESTATÍSTICOS, PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
 - NÃO SE APLICA

9.2 - DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE EDUCAÇÃO INFANTIL
- Garantir espaços físicos, equipamentos, brinquedos e materiais adequados às necessidades educacionais das crianças.
- Fortalecer relações entre as famílias e ou responsáveis pelas crianças de 3 a 6 anos que estão na U.E.
 - Considerar a criança em sua totalidade, observando suas especificidades, as diferenças entre elas e sua forma privilegiada de conhecer o mundo por meio do brincar.

11 – RELATÓRIO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO E PARECER DO SUPERVISOR EDUCACIONAL

ANEXO 9












Relatório do coordenador pedagógico
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

NÚCLEO DE AÇÃO EDUCATIVA DESCENTRALIZADA  SUDOESTE
Campinas, _____de ________________ de 2013.

De: Coordenador Pedagógico
Para: Representante Regional da Secretaria Municipal de Educação
Assunto: Relatório referente à análise do Adendo/Adequação ao Projeto Pedagógico da


Prezado(a) Representante Regional da Secretaria Municipal da Educação,


Conforme previsto no Artigo 15 da Resolução SME Nº  21/2012 de 26/12/2012, seguem as considerações referentes aos aspectos pedagógicos dos itens a seguir descritos:

1.Propósitos educativos da unidade educacional.
2.Caracterização da unidade educacional.
3.Caracterização dos alunos.
4.Organização pedagógica dos tempos/espaços escolares.
5. Atividades desenvolvidas nos tempos pedagógicos dos professores e nos horários destinados à formação do agente de educação infantil/ monitor-infanto juvenil.
6.Organização das turmas.
7. Avaliação do Projeto Pedagógico do ano letivo anterior.
8. Processos de avaliação do aluno.
9.Plano de acompanhamento e de avaliação do Projeto Pedagógico das Escolas Municipais.
10.Indicadores de ensino e de aprendizagem.
11. Demandas apontadas no Projeto Pedagógico sobre a formação continuada dos
profissionais da unidade educacional.
12. Outros

_____________________________
           Assinatura e Carimbo




ANEXO 10
Parecer do Supervisor Educacional

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

NÚCLEO DE AÇÃO EDUCATIVA DESCENTRALIZADA  SUDOESTE
Campinas, ____de ________________ de 2013.

PARECER


De: Supervisão Educacional
Para: Representante Regional da Secretaria Municipal de Educação
Assunto: Parecer referente ao Adendo/Adequação ao Projeto Pedagógico da unidade educacional CIMEI 24 para fundamentar a homologação.


Prezado(a) Representante Regional da SME,

Conforme previsto no Artigo 15 da Resolução SME Nº 21/2012 de 26/12/2012, seguem as considerações referentes aos aspectos legais dos itens a seguir descritos:

1. Caracterização da unidade educacional.
2. Caracterização dos alunos.
3.Recursos Humanos/documentação.
4.Organização geral da unidade educacional.
5.Organização dos horários destinados aos tempos pedagógicos dos docentes e/ou dos agentes de educação infantil/monitores infanto-juvenil, incluindo aqueles destinados às crianças com necessidades educativas especiais.
6.Critérios e organização das turmas.
7.Atas de avaliação do Projeto Pedagógico.
8.Processos de avaliação.
9.Plano de acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico.
10. Indicadores de ensino aprendizagem.
11.Outros


_____________________________
           Assinatura e Carimbo







12- TERMO DE HOMOLOGAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO



PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS
Secretaria Municipal de Educação
Núcleo de Ação Educativa Descentralizada Sudoeste






Campinas, ___de __________________ de 2013.




TERMO DE HOMOLOGAÇÃO



Eu, __________________________, Representante Regional da Secretaria Municipal de Educação/ Núcleo de Ação Educativa Descentralizada da NAED Sudoeste, homologo o Adendo/Adequação ao Projeto Pedagógico da Unidade Educacional CIMEI N º24, nos termos da Lei Municipal 12.501, de 13 de março de 2006, do Artigo 3° da Resolução SME / FUMEC 04, de 19 de julho de 2007 e da Resolução SME N°21/2012 de 26/12/2012.


                                                          ____________________________
                                                                   Assinatura e carimbo














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