7.7.1 – PLANO
COLETIVO - AGRUPAMENTO III
PLANO COLETIVO PARA O AGRUPAMENTO -III
EM 2015
O CIMEI 24 possui ao todo 10 turmas de AG
III, seis turmas na EMEI Criança Esperança, duas turmas na EMEI Gente Amiga e duas
turmas na EMEI Sol do Amanhã. Para atender as crianças de 3 a 5 anos do
agrupamento III as professoras estarão elaborando seu plano de ação anual
articulado ao Projeto Pedagógico, com base nas orientações e bibliografia
sugeridas pelas Coordenadoras Pedagógicas do NAED SUDOESTE, nos parâmetros de
qualidade da educação infantil, na Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, no
Regimento das Escolas Municipais e diretrizes da SME e reconhecendo que a
criança se constitui nas múltiplas linguagens, no mundo letrado e na cultura à
sua volta.
Partindo do
principio que a Educação Infantil tem como finalidade o
desenvolvimento integral das crianças, levando em consideração a
indissociabilidade entre o cuidar e educar, os aspectos sociais, cognitivos,
emocionais e corporais, reconhecemos que a prática educativa se baseia na visão
de uma sociedade justa, solidária, ética e sustentável, vislumbrando a
existência de um mundo saudável. Buscando um desenvolvimento e aprendizagem
de forma significativa para a criança. Iniciamos o ano letivo com algumas
propostas de projetos cotidianos como: “Eu e o mundo” é o tema central que originará vários projetos de
estudo e pesquisas sobre o meio ambiente que com certeza serão diferentes
porque será originado dos interesses e descobertas de cada turma. Outra
proposta coletiva do CIMEI é a “Alimentação
Saudável”, visando permitir um projeto cotidiano que é realizado primeiramente
com a apresentação do alimento in natura, para que a criança possa observar e
manusear os alimentos antes de serem preparados, conhecendo como são antes de
cozidos e preparados, despertando a curiosidade e aguçando o desejo de
experimentá-los quando forem para o lanche. Depois temos o auto servimento do
alimento que proporciona o desenvolvimento motor, a noção de quantidade desejada,
oportunizando a criança optar pelo que deseja comer ou experimentar, às vezes
não come em casa, mas junto com os amigos acaba gostando. Também é o momento de
aprendizado de boas maneiras à mesa: mastigar de boca fechada, fazer uso do
garfo e faca, respeitar o outro, enfim o educador aproveita esse momento
promovendo um ambiente acolhedor, saudável, estando sempre com atenção voltada
às crianças.
Os principais objetivos com o ingresso da criança na
EMEI são: a socialização, a integração e o conhecimento do mundo físico social,
e é por meio deste ingresso que surgirão as relações de interação social.
Na idade pré-escolar o mundo se abre para a
criança, e é com a apropriação da cultura – que se dá através das
relações da criança com os outros homens, quando aprende a conviver socialmente
e a utilizar-se dos objetos criados historicamente – que a criança vai
reproduzindo para si as aptidões, capacidades e habilidades humanas que estão
incorporadas nos objetos materiais e não materiais da cultura: na linguagem,
nos costumes, na ciência, nos instrumentos, nos objetos. A criança não é um ser
de aptidões como pensava a psicologia anterior a Vygotsky, mas um ser criador
de aptidões. E estas se criam a partir das condições concretas de vida e
educação, do acesso que a sociedade lhe permite à cultura acumulada. (MELLO,
1999, p. 5).
Observando este primeiro contato da criança com o meio
social viabilizado pela escola, temos que pensar no planejamento pedagógico com
a intencionalidade de buscar cada vez mais qualidade no processo educativo.
Segundo Ostetto:
“Planejamento pedagógico é atitude crítica do educador diante de seu
trabalho docente. Por isso não é uma fôrma! Ao contrário, é flexível e, como
tal, permite ao educador repensar, revisando, buscando novos significados para
sua prática pedagógica. O planejamento marca a intencionalidade do processo
educativo, mas não pode ficar só na intenção, ou melhor, só na imaginação, na
concepção.”
E
considerando “a criança como o centro do processo
educativo, sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e
práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva,
produzindo cultura.” (Regimento Escolar,
p32, 2010). Buscando garantir a
qualidade desse processo de socialização e desenvolvimento das linguagens, o
espaço e o tempo são organizados e pensados de forma a garantir que todas as
crianças possam ter acesso aos diversos locais e recursos materiais que as
escolas oferecem.
Os espaços físicos das três unidades
possuem: biblioteca, parque, área externa e casinha de boneca, parede de
azulejo, além dos espaços essenciais (salas, refeitório, banheiro e cozinha).
Na área externa da EMEI Criança Esperança, existem os espaços: área externa
coberta, palco e mesa de alvenaria.
Quanto ao tempo e a organização do
espaço, a EMEI Sol do Amanhã e EMEI Gente Amiga por possuir uma única sala por
período tem uma liberdade maior de organização das atividades. Já na EMEI
Criança Esperança o tempo é organizado através de horários determinados entre
as três turmas, para maior acessibilidade ao parque, na casinha de bonecas, nas
motocas, enfim, existe um revezamento dos espaços para melhor atender as
crianças das três turmas. Existe um período de parque garantido em todas as turmas
diariamente logo depois do lanche, mas pode ser mudado conforme combinados
entre professores e sua turma.
As bibliotecas das EMEIs são utilizadas para guardar os
livros de histórias e como não há almoxarifado nas unidades, muitas vezes as
bibliotecas ficam sobrecarregadas, tornando impossível de serem utilizadas pelas
crianças, enfim, são raros os momentos que podemos utilizá-las para contar histórias,
para teatro de fantoches ou empréstimo de livros. Na área externa acontecem os
jogos e brincadeiras livres e dirigidas. Nas três unidades acontecerão todas as
terças-feiras o hasteamento das bandeiras com hino de Campinas ou hino nacional
com o convite estendido às famílias, que participam ativamente deste momento
cívico, o mastro das bandeiras foi colocado pela PMC, seguindo a lei nº 13.261 de 12/03/ 2008.
Estaremos
buscando também a valorização dos trabalhos das crianças com montagem de
painéis expondo às famílias o esse projeto.
Lembrando que o desenvolvimento da criança vai além do que possa estar
colocado no planejamento do professor ou na sua intencionalidade e olhando para
os espaços existentes na escola e o que eles podem proporcionar. Temos nas três
unidades: A casinha de bonecas onde a criança desperta o interesse para o jogo
simbólico e o faz-de-conta, além da interação proporcionada. O parque possibilita
que a criança brincando desenvolva o conhecimento corporal, a psicomotricidade,
além da socialização de diferentes manifestações culturais. A parede de
azulejos envolve o trabalho com diferentes materiais e técnicas artísticas,
estimulando a produção, o manipular o pincel na vertical, a criatividade e a
experimentação de variados recursos pela criança (como: tintas, massinhas, giz
de cera, canetinhas, papéis, colagens, entre outros).
As EMEIs
proporcionam o desenvolvimento da criança através do trabalho com as diferentes
linguagens que estão diretamente relacionadas, sabemos que é impossível separar
as linguagens, já que como diz Malaguzzi “não se separa a cabeça do corpo”,
mesmo assim tentaremos esboçar algumas intencionalidades com o desenvolvimento dessas
linguagens.
A
linguagem oral, leitura e escrita estão presentes nos momentos da leitura de
histórias e outros tipos de textos (jornal, revista, poesias, rótulos,
receitas, etc.), nas pesquisas e conhecimento das informações sobre a
identidade de cada criança entre outras, nos textos coletivos sobre
diversas situações vivenciadas, na palavra cantada e gestual de músicas, nas
dramatizações, no estímulo à oralidade na roda da conversa, identificação do
nome, bilhetes informativos, contagem diária do número de crianças e escrita
espontânea, dramatizações, teatros, apresentações de músicas...
Na linguagem artística, as
atividades vivenciadas em sala com a professora da turma envolvem materiais e
técnicas artísticas, estimulando a produção da criança e exercitando a prática
da arte através da experimentação de variados recursos, tais como: papéis,
tintas massinha, giz de cera e lousa, brincadeiras cantadas, passeios em
teatro, danças, etc.
As práticas que envolvem a linguagem
corporal são inseridas nas atividades que contemplam o movimento como: pular
corda, correr, pular, dançar, subir, equilibrar-se, brincadeiras com regras,
atividades físicas, músicas que nomeiam as partes do corpo, danças livres,
olhar-se no espelho, descobrir as suas características físicas. No que diz
respeito à questão de gênero, as brincadeiras, brinquedos e jogos enfatizam a
troca e vivências de diferentes papéis: o jogo simbólico da casinha de bonecas,
jogos com bola e utilização de fantasias.
Existem alguns momentos de integração entre as
turmas que já são previstos na rotina: um deles é o projeto “Bom dia ou boa tarde” permite que uma
vez por semana as crianças se juntem para socializar as
especificidades de cada turma, propondo valorizar expressões, ideias e dar voz
às crianças, contribuindo de maneira significativa para a prática pedagógica.
Tudo começou com o ganho da área coberta e a curiosidade das crianças ao
perceberem atividades das outras turmas que elas também queriam aprender, como
uma música, história ou brincadeira. Conforme o trabalho foi se desenvolvendo
descobrimos outras possibilidades, fomos inventando e recriando atividades para
enriquecer e explorar este espaço. Este momento acontece semanalmente no pátio,
logo no início de cada período, oportunizando integração, socialização, contato
próximo com as outras professoras e respeito em ouvir o outro.
A festa
mensal dos aniversariantes é outro momento de integração, onde temos o bolo
oferecido pelo CEASA, e a escola providencia a compra de adereços, cobertura e
recheios, para este ano de 2013 realizamos um planejamento diferenciado para
esta festa onde foi criada uma comissão de organização destas festas mensais e
tem dado muito resultado, pois hoje as festas ficaram com mais enfeites
elaborados pelas próprias crianças, com atividades e brincadeiras, dando a este
momento a característica real de festa. Esta comissão criou uma escala que
proporciona que cada mês seja uma classe ou grupo de participantes que irá
planejar a festa. A primeira festa foi organizada pelos funcionários e foi
ativa a participação deles com o tema fundo do mar, realizaram painel,
exposição de objetos e pesquisas e atividades sobre o tema, estamos todos
tentando melhorar este momento para as crianças e haverá momentos que as crianças
é que vão planejar a festa para seus amigos aniversariantes. O momento de
integração semanal nas sextas-feiras com o dia do brinquedo que as crianças
trazem de casa, também virou a sexta-super;
com um planejamento das professoras voltado à socialização das crianças e
momentos de brincadeiras dirigidas, ficando este dia voltado muito mais para as
atividades fora da sala, também existem momentos que as professoras vão juntas
ao parque, na casinha de bonecas e podem surgir outros momentos não tão constantes
como ensaio de apresentações, organização de festas, gincanas e outros que os
professores não percebam ou não tenham intencionalidade como nos encontros pela
escola, já que o espaço é pequeno e enquanto uma turma de crianças está no
parque, outra está escovando os dentes, se encontrando e trocando o tempo todo.
É importante lembrar-se do currículo oculto, que acontece sem que possamos
perceber.
Em nossa reunião de RPAI do início do ano
foi sugerido que criássemos comissões de
planejamento de organizações de eventos, aniversários, passeios e manutenção. Estas
comissões terão a participação dos professores, funcionários e famílias das
escolas e irão ajudar a planejar e elaborar estas festas e a comissão de
manutenção irá verificar os espaços que precisam de organização, os materiais
que necessitam de conserto ou não estão em condições de uso e precisam ser
retirados, os materiais que precisam ser adquiridos, enfim, tentaremos buscar
uma forma onde todos possam estar envolvidos em todos os processos educativos,
proporcionando uma gestão democrática, uma escola onde todos se sintam parte
integrante deste processo.
Acreditamos
que a linguagem matemática acontece no cotidiano educativo, presente na roda da
conversa, na contagem das crianças, no calendário, nos jogos, na relação com os
objetos de múltiplas formas e também nas observações, registros e comparações
de grandeza e medidas, seqüência lógica, classificação e seriação,
experiências, músicas e brincadeiras, na alimentação observando a quantidade no
prato, dosagem de suco ou leite, noção de pouco e muito e na divisão do tempo
para a realização das atividades do dia. Enfim, o compromisso de cada professor
será com o propósito de buscar “o desenvolvimento
integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade.”(Regimento Escolar, p32
2010).
É importante lembrar que a avaliação
é um processo e o registro dessa avaliação é realizado pelas professoras, em
forma de relatório individual de cada criança descrevendo seus avanços, seu desenvolvimento
e sua socialização; os pais tomam conhecimento deste registro semestralmente.
As crianças também dão sua avaliação de tudo que acontece na escola como as
festas, passeios, etc.
Existem várias formas de registros além
da avaliação do professor as professoras realizam portfólios com as crianças,
fotos, filmes e também temos o blog do CIMEI 24, cujo endereço é : http://cimei24.blgspot.com e as
professoras colocam matérias que foram registradas com sua turma.
Este plano coletivo busca contemplar as
múltiplas linguagens da criança, acrescentando que os trâmites instrumentais
destas linguagens devem estar voltados pelo poético, pelo imaginário, pela
fantasia, pelo lúdico e dialógico. Priorizaremos o olhar à infância, a
observação e a escuta da criança no que diz respeito ao cuidar e educar, bem
como a individualidade da mesma. Temos claro que a criança constrói seu
conhecimento nas interações, que ela brinca ou aprende mesmo sem estar na
instituição infantil, portanto nossa reflexão e compromisso serão da
intencionalidade, da quantidade e qualidade de impressões externas que essa
criança possa receber para ampliar e melhorar seu desenvolvimento. Aproximando
assim, a relação família / escola, respeitando os aspectos culturais,
utilizando registros como forma de documentar, refletir e planejar a nossa
prática, avaliando continuamente não apenas a criança, mas todo o processo
educativo que envolve o professor e sua prática.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de
20 de dezembro de 1996.
______. Ministério da Educação e
do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil. Conhecimento de Mundo.
Brasília: MEC / SEF, 1998.v. 3.
MALAGUZZI, Loris. História,
idéias e filosofia básica. In:
EDWARDS, Carolyn, GANDINI, Lella e FORMAN, George (orgs). As cem linguagens da criança: a abordagem
de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre/RS: Artes
Médicas Sul Ltda., 1999, p. 59-104.
MELLO, S. A. Algumas Implicações
Pedagógicas da Teoria Histórico-Cultural para a Educação Infantil. Pró-posições,
Campinas, v.10, n.1, p.16-27, mar., 1999.
OSTETTO, Luciana Esmeralda.
Planejamento na Educação Infantil: mais que atividade, a criança em foco. In:
OSTETTO, L. E. (org.). Educação infantil: saberes e fazeres da formação de
professores. 3. ed. Campinas -SP: Papirus, 2009. v. 1, p.175-199.
RUSSO, Danilo. De como ser
professor sem dar aulas na escola da infância. In: FARIA, Ana Lúcia Goulart
(org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas: falares e saberes. São
Paulo: Cortez, 2007, p. 67-93.
RUSSO, Danilo. De como ser professor
sem dar aulas na escola da infância. In: FARIA, Ana Lúcia Goulart; MELLO Suely
Amaral (orgs.). TERRITÓRIOS DA INFÂNCIA: linguagens, tempos e relações para uma
pedagogia para as crianças pequenas. Araraquara: Junqueira&Marin Editores,
2007.
7.7.1 – PLANO DE ENSINO DE CADA DOCENTE
EMEI
“CRIANÇA ESPERANÇA”
AGRUPAMENTO III A – 19 ALUNOS (3,4, 5 ANOS)
PROFESSORA FLAVIA MAZZOTTINI LOVISARO
PLANEJAMENTO-2013
AGRUPAMENTO-III-A
Sou formada no magistério e em Educação Física e pós graduação em educação
inclusiva. Professora do período matutino, na EMEI “Criança Esperança” a 19
anos, apresento as intenções com relação às atividades pedagógicas que pretendo
desenvolver, junto ao agrupamento III A, durante o ano letivo de 2013, a turma
é constituída por 19 crianças na faixa etária 3,4, 5 e alguns completando 6.
Nesta turma 10 crianças já frequentavam no ano de 2012 e 9 são novos. A organização da turma foi realizada
pela gestão, conforme resolução 10/2012 e sistema INTEGRE, para as famílias
fica a opção de escolha de período quando ainda existe a possibilidade.
Através da observação inicial parti dos saberes das crianças para
desenvolver o planejamento e contemplar todos os aspectos da educação infantil.
Com isso proporcionar o desenvolvimento infantil de forma global e
significativa, levando a criança ao desenvolvimento e ampliação de seus
conhecimentos.
Acredito que o papel do professor é
de mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e
propiciando momentos de aprendizagem que articulem os recursos e capacidades
afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos conteúdos
referentes aos diferentes campos de conhecimento humano.
A LDB (1996) e, sobretudo o Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil RCNI, MEC, (1999) diz com prioridade que “as crianças possuem
uma natureza singular, que as caracterizam como seres que pensam o mundo de um
jeito muito próprio. No processo de construção do conhecimento, estabelecem
relações com as outras pessoas e com o meio em que vivem, fruto de um intenso
trabalho de criação, significação e ressignificação”.
“O
planejamento desenvolvido através de projetos pedagógicos, em educação
infantil, tem por fundamento uma aprendizagem significativa para as crianças.
Eles podem se originar de brincadeiras, de leitura de livros infantis, de
eventos culturais, de áreas temáticas trabalhadas, de necessidades observadas
quanto ao desenvolvimento infantil. Vários projetos podem se desenvolver ao
mesmo tempo, de tal forma que se dê a articulação entre o conhecimento
científico e a realidade espontânea da criança, promovendo a cooperação e a
interdisciplinaridade num contexto de jogo, trabalho e lazer.” (Hoffmann, 1999,
p. 43).
No decorrer deste ano, darei continuidade ao nosso projeto pedagógico
para a conscientização e a proteção da vida humana, vegetal e animal como tema
o MEIO AMBIENTE, repassando as crianças e familiares a necessidade de fazermos
um mundo melhor, priorizando atitudes positivas com relação a nossa terra,
estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, respeitar a
diversidade e desenvolver atitudes de ajuda e colaboração. Enfatizar as
relações afetivas e emotivas, respeito ao outro, segurança, auto-estima.
Desenvolver nas crianças a conscientização da importância do meio ambiente para
nossas vidas e a preservação dos animais.
A sala possui um espaço pequeno, contendo 5 mesinhas, 2 armários,1
televisão,1 DVD, 2 prateleiras onde são guardados os brinquedos.
Todos os espaços da escola serão usados, explorados e valorizados proporcionando para as crianças um ambiente diversificado, dando
oportunidade de autonomia e fazendo da escola um espaço de trocas.
Temos um refeitório pequeno onde trabalhamos com o auto-servimento, cada
turma tem seu horário.
A área externa é arborizada, contendo um parque, campo de futebol,
casinha de bonecas, mesa ampla de alvenaria com bancos, piscina pequena, parede
de azulejos, palco e um galpão onde são organizadas brincadeiras de roda, bola,
jogos, “bom dia e boa tarde” com o hasteamento da Bandeira, Hino Nacional,
músicas diversas, teatro de fantoches, gincanas, festa de
aniversariantes...favorecendo a interação da unidade educacional.
Todos os dias no inicio do dia na roda da conversa realizamos o
planejamento do dia, utilizamos para isso fichas ilustradas que auxiliam nesta
tarefa e no decorrer do dia é fácil recorrer ao quadro para visualizar as
etapas cumpridas e quais faltam, com isto as crianças se organizam, sentem
segurança e tem autonomia. É bom deixar claro que esta rotina é flexível e
quando necessário podemos alterar de acordo com o interesse da turma, condições
climáticas e imprevistos.
As fichas contemplam atividades como: roda da conversa, massinha, recorte
e colagem, atividades diversificadas, jogos, brincadeiras no galpão ou no
campo, pintura na parede de azulejo, parque, casinha de bonecas, história,
música, vídeo e ou DVD, higiene, lanche, escovação e despedida.
Neste ano darei continuidade a apresentação dos alimentos in natura, no
início do dia após a contagem das crianças o ajudante do dia leva a informação
para a cozinheira e traz uma cesta contendo os ingredientes da refeição do dia,
e na roda da conversa são apresentados os alimentos, despertando assim a
curiosidade da criança de que forma será preparado e incentivando-a a
experimentar alimentos diferentes do conhecido em casa.
Reconhecendo a função social da leitura e escrita, estarão presentes no
cotidiano escolar com a apresentação de letras, números, palavras, no manuseio
de livros e revistas, fichas de nome, pesquisa na Internet, exposições
temporárias, o caderno de recados... as informações que cercam as crianças são
fundamentais para despertar a curiosidade e interesse pelo universo letrado.
Na condição de linguagem, a arte participa cotidianamente do universo
humano,enriquecendo as experiências de vida e aumentando a participação
consciente e sensível dos sujeitos nos seus respectivos universos
culturais.Acredito que o desenho é uma forma de expressão através da qual a
criança expressa suas emoções, vivências, representando sua realidade. Através
dele a criança tenta imitar o mundo que a cerca, representando-a graficamente.
Assim sendo, é preciso que ela tenha liberdade de expressar-se através do
desenho.Estarei proporcionando as crianças atividades artísticas fazendo com que elas participem, se envolvam,
descubram, explorem e façam parte do processo criador, com isso fazer desta
prática uma boa alternativa para estimular o desenvolvimento da sensibilidade e
dos processos de criação.
As diferentes linguagens estarão presentes na rotina: as brincadeiras de
faz de conta, casinha de boneca, resgate de brincadeiras infantis, jogos de
tabuleiro, jogos didáticos, corporais, parque, e também brincadeiras livres e
exploração dos órgãos do sentido. Criar hábitos de higiene como: lavar as mãos
antes das refeições, como agir depois de utilizar o banheiro, escovar os dentes
após as refeições, recebemos também a visita do dentista para orientar os
alunos sobre a escovação.
Vamos registrar o nosso cotidiano escolar com fotos, movie do grupo ,no
blog, no diário de classe e em exposições que estaremos apresentando para os
familiares e amigos de outras turmas. A avaliação é feita de maneira contínua,
através da observação do dia a dia, na verificação de como os alunos estão progredindo.
Temos uma ficha de avaliação que é entregue trimestralmente aos pais.
Estaremos sempre
avaliando nossas atividades. A fim de reorganizar e atingir todos os envolvidos
no processo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
HOFFMANN,
Jussara. A avaliação na Pré-Escola: Um
olhar sensível e reflexivo sobre a criança.
Brasil.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil/
Secretaria de
Educação Básica- Brasília: MEC,SEB,2010
36p.: il.
ISBN: 978-85-7783-048-0
1. Educação
Infantil. 2.Proposta Pedagógica. l. Título
Brasil. Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de Dezembro de 1996.
_______.Ministério
da Educação e Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil.
Conhecimento do
Mundo. Brasília: MEC/ SEF, 1998.v.3.
OSTETTO, Luciana
Esmeralda. Planejamento na Educação
Infantil: mais que atividade, a criança em foco. In: OSTETTO, L. E. (org.).
Educação infantil: saberes e fazeres
da formação de professores. 3. ed. Campinas -SP: Papirus, 2009. v. 1,
p.175-199.
RUSSO, Danilo. De como ser professor sem dar aulas na
escola da infância. In: FARIA, Ana Lúcia Goulart (org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas:
falares e saberes. São Paulo: Cortez,
2007, p. 67-93.
AGRUPAMENTO III B – 16 ALUNOS (3, 4, 5 ANOS)
PROFESSORA CRISTIANE LAGRANHA GIGOLOTTI
PLANEJAMENTO ANUAL
Agrupamento
III B
Eu, Cristiane Lagranha Gigolotti,
graduada em Pedagogia e pós graduada em Psicopedadogia, atuo como professora
efetiva na Educação Infantil do Município de Campinas desde 2000 e na Emei
Criança Esperança desde 2003.
O planejamento do Agrupamento III B
tem como objetivo principal dar um norte ao trabalho educativo para torná-lo
mais efetivo, significativo e reflexivo.
O trabalho educativo em questão será
construído a fim de que a criança se desenvolva em seus aspectos, físico,
psicológico, cognitivo, cultural e social. E terá como proposta, permitir que a
criança respeite um ao outro, a si mesmo e a coletividade; favorecer o
posicionamento crítico, ético, solidário e cooperativo; possibilitar a
utilização de diferentes linguagens como meio de expressão; estimular a curiosidade
de modo que a criança experimente e busque novos conhecimentos; ampliar o
universo linguístico da criança.
Partindo desta proposta o Agrupamento
III B estruturará seu trabalho com bases na Pedagogia de Projetos. Essa
proposta continua sendo nova e desafiadora para a professora que pouco avançou
no ano de 2012, mas que neste ano fará estudos mais aprofundados e ousará em
suas tentativas. Para Lilian Katz (1999,p.38), “o trabalho em projetos visa a
ajudar crianças pequenas a extrair um sentido mais profundo e completo de
eventos e fenômenos de seu próprio ambiente e de experiências que mereçam sua
atenção. Os projetos oferecem a parte do currículo na qual as crianças são
encorajadas a tomarem suas próprias decisões e a fazerem suas próprias
escolhas, geralmente em cooperação com seus colegas, sobre o trabalho a ser
realizado. Presumimos que este tipo de trabalho aumenta a confiança das
crianças em seus próprios poderes intelectuais e reforça sua disposição de
continuar aprendendo”.
A turma deste agrupamento é formada
por 16 crianças, com idades que variam de 3 a 6 anos. 11crianças já
frequentaram a unidade no ano anterior e 5 estão em processo de adaptação.
Nesta turma há 9 meninos e 7 meninas.
No Projeto Político Pedagógico a
equipe do Cimei 24 decidiu continuar o trabalho com o tema: “Meio ambiente,
caminhando para um mundo melhor”, que possibilitará através de diferentes
estratégias pedagógicas e o uso de diferentes linguagens a criança explorar o
meio ambiente com curiosidade, despertar a consciência pela preservação com
atitudes de conservação no nosso cotidiano e tornar-se responsável pelo meio
ambiente e pela vida que nele existe.
Outros pequenos projetos serão
trabalhados neste ano, Música, com a exploração da coleção: Palavra Cantada,
Alimentação saudável, Leitura, com o uso de livros escolhidos para trabalhar
assuntos relacionados ao grupo e outros que surgirem com a necessidade e
curiosidade da turma.
Quanto à organização do tempo e da
utilização dos materiais, a turma deste agrupamento realiza diariamente, no
inicio do período um planejamento do dia, o calendário e a contagem dos
presentes pelo ajudante do dia. O mesmo faz o seu desenho na lousa, escreve com
o sem ajuda o seu nome e registra a quantidade correspondente às crianças
presentes na escola. Existem atividades que acontecem diariamente, como:
planejamento, atividades diversificadas, momento da história, momento da
conversa, parque, higiene e alimentação. Outras atividades acontecem
semanalmente, ou mensalmente, conforme o interesse e a demanda das crianças,
como: música, teatro, dança pintura no azulejo, brincadeiras dirigidas,
casinha, dia do brinquedo (encontro semanal entre todas as turmas no galpão
para brincarem com os brinquedos trazidos de casa), festa dos aniversariantes
do mês, o hasteamento das bandeiras com o hino nacional, diferentes tipos de
jogos, biblioteca móvel (a criança escolhe um livro da biblioteca da escola
para levar para casa e devolver na semana seguinte), casinha, movimento do
corpo e brincadeiras livres.
Em todas as atividades realizadas
neste agrupamento há uma grande preocupação em respeitar as diferenças e
semelhanças da turma e também em organizar diferentes estratégias para atender
os diferentes níveis de desenvolvimento das crianças.
É proposto também a utilização de
vários espaços da unidade para realização de diferentes atividades. A sala de
aula é utilizada para o planejamento do dia, para a realização das atividades
diversificadas, para alguns jogos e brincadeiras. Utilizamos diariamente o
galpão para brincadeiras, para roda de conversa e para os jogos de encaixe, o
campo para os jogos e atividades físicas,
o refeitório e o parque. Segundo Loris Malaguzzi:
Valorizamos o espaço devido a seu poder de organizar,de promover
relacionamentos agradáveis entre pessoas de diferentes idades, de criar um ambiente atraente, de
oferecer mudanças, de promover escolhas e atividades, e a seu potencial para
iniciar toda a espécie de aprendizagem social, afetiva e cognitiva. Tudo isso
contribui para uma sensação de bem – estar e segurança nas crianças. Também
pensamos que o espaço deve ser uma espécie de aquário que espelhe as ideias, os
valores, as atitudes e a cultura das pessoas que vivem nele (Malaguzzi, 1988).
O trabalho vivenciado por esta turma
será registrado através de fotos, construção de textos coletivos, depoimentos
das famílias, da equipe, das crianças e da professora e desenhos.
A avaliação pedagógica será realizada
diariamente através da observação e do registro. A cada trimestre será
elaborada uma ficha de avaliação contendo dados do desenvolvimento de cada
criança para conhecimentos das famílias.
O registro do trabalho pedagógico
também é feito no diário de classe.
Bibliografia
BRASIL, Ministério da Educação e
Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
Conhecimento do Mundo. Brasília:
MEC/ SEF, 1998.v.3.
KATZ. Lilian. “O
que podemos aprender com Reggio Emilia?”, in: As cem Linguagens da Criança: a
abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância/ Carolyn Edwards,
Lella Gandini, George Forman;tradução Dayse Batista. – Porto Alegre: Artmed,
1999.
MALAGUZZI,L.(
1988 ).Se l’ Atelier è Dentro uma Storia Lunga e ad um Progetto Educativo. Bambini, PP.26-31
OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.). Encontros e encantamentos na educação
infantil: partilhando experiências de estágios. Campinas, SP: Papirus,
2000.
AGRUPAMENTO III C – 16 ALUNOS (3, 4, 5 ANOS)
PROFESSORA IBÉRIA HELENA FRANCISCO
Planejamento
Agrupamento III C 2013
Professora Ibéria
Helena Francisco
Sou
professora pedagoga do período matutino na EMEI “Criança Esperança”e apresento
as intenções com relação às atividades pedagógicas que pretendo desenvolver,
junto ao agrupamento III C, durante o ano letivo de 2013. Esta turma é composta
por 15 crianças, na faixa etária de 3 a 6 anos, a turma ainda está sendo
constituída, estamos aguardando a chegada de duas crianças a serem
matriculadas. As crianças iniciaram o ano letivo apresentando vários
sentimentos e expressões... Empolgação,
insegurança, choro, medo, alegria e tem algumas crianças com dificuldades de
expressar seus sentimentos. Para algumas crianças o ambiente escolar é novo e
desconhecido, no entanto tem crianças que já frequentaram esta ou outra escola
em anos anteriores. Mas existem expectativas com relação à professora, a turma,
aos novos brinquedos e livros os quais fazem parte de nossa sala. Podemos
observar que estamos em processo de adaptação e formação, pois ainda aguardamos
a chegada de outras de duas crianças, neste momento observo que esta turma
demonstra interesse por modelar, ir ao parque, ver livros e ouvir histórias,
cantar, brincar, utilizar as diversas tintas e pinceis. Sabemos que cada criança é única, e as
características de cada turma são influenciadas pelo grupo, em virtude, da
faixa etária diversificam os interesses, as necessidades e a intensidade que se
dedicam nas atividades. Na roda de
conversa podemos notar a participação de todos no planejamento do dia, é
necessário negociar os afazeres da manhã, as crianças querem fazer tudo num
mesmo dia e aos poucos vou mostrando a elas que não temos tempo hábil para
realizar todas as atividades e precisamos organizar um pouco a cada dia,
acredito que a própria ficha ilustrada da rotina propícia este entusiasmo. Ao
longo de vinte sete anos de magistério notei a importância das crianças terem
os brinquedos, os livros e materiais ao alcance de suas próprias mãos, isto
facilita a adaptação, o interesse, a autonomia da turma, mas para tal precisamos
de uma regrinha básica “precisamos cuidar bem dos nossos pertences e dos da
escola e guardar depois de utilizá-los”. A maioria das crianças se expressam
verbalmente de maneira compreensível, são dependentes com relação a colocar os
calçados e vestimentas, ir ao banheiro, limpar o nariz, porém são autônomas com
relação a escolha dos brinquedos, fazem questão de se servirem sozinhas da
alimentação. Na roda da conversa e no
decorrer do cotidiano escolar naturalmente relatam sobre suas vivências, em
suas brincadeiras transitam no mundo do faz de conta, reproduzindo atitudes dos
adultos e animais de estimação. Apreciam fazer atividades utilizando tinta e
aproveitam este momento para fazer traçados aleatórios ou colorir a folha, no
desenho algumas crianças já esboçam a figura humana, outras estão na fase da
garatuja, outras apresentam rabiscos e algumas já reconhecem e escrevem o seu
primeiro nome. A criança esta sempre desenhando, deixando a sua marca, em
papéis, na areia com pincéis, tinta, lápis, giz de cera, canetas, o desenho é
sua primeira expressão gráfica, é sua primeira escrita, cabe a nós educadores
valorizarmos estas manifestações das crianças. Faz-se necessário salientar que
esta turma iniciou suas atividades no dia 4 de fevereiro e tivemos exatamente 13
dias de aula.
Brincar com criança não é perder tempo, é ganhá-lo;
se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los, sentados
enfileirados, em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a
formação do homem. (Drummond)
Verificamos que enquanto a criança brinca, ela
cria, inventa, aprende, lida com seus próprios problemas, imagina, descobre os
eu próprio eu, relaciona-se com o mundo, experimenta, alegra-se. O brincar é
prazeroso.
No decorrer deste ano, os estudos
desta turma estarão voltados às relações das “crianças e o meio ambiente”, em
nosso projeto pedagógico optamos por continuar
enfatizando a consciência ecológica “caminhando para um mundo melhor”,
diante da necessidade de priorizarmos atitudes positivas com relação a nossa
terra, no entanto para cuidarmos bem de nosso planeta é necessário priorizarmos
nossa vida, nosso corpo, e para tal estaremos sempre retomando com as crianças
os cuidados que devemos ter com o corpo:
Ø
Fazer
exercícios físicos, movimentar o corpo;
Ø Alimentar-se com
alimentos saudáveis;
Ø Tomar água;
Ø Descansar,
dormir;
Ø Fazer as
necessidades fisiológicas na hora que o corpo pede;
Ø Divertir-se;
Ø Exercitar a
mente, aprender, ler, escrever, desenhar;
Ø Ter atitudes
carinhosas com nosso corpo e com o corpo do outro;
Ø Evitar acidente:
Para
que as crianças possam cuidar de si, do outro, do ambiente em que vivem faz-se
necessário conhecer algumas etapas do ser humano, do animal e das plantas. Para
tal iremos organizar um cartaz com a linha da vida, plantar sementes e observar
suas transformações.
Em nossa
escola possuímos alguns projetos permanente bom dia / boa tarde, biblioteca com
empréstimos de livros semanalmente, educação alimentar com auto servimento dos alimentos oferecidos na EMEI, dia do brinquedo,
contação de histórias.
Vamos
continuar este ano o projeto “Caminhando para um mundo melhor” introduzindo a
escolha dos nomes das turmas, este ano optamos escolher o nome de um
animal. Algumas músicas e histórias
poderão contemplar o tema. No inicio do ano letivo iremos abordar as crianças
na roda da conversa e no cotidiano escolar para falarem o que sabem sobre o
assunto e o que querem saber, depois iniciaremos as pesquisas junto aos
familiares, sabemos que:
O planejamento desenvolvido através de
projetos pedagógicos, em educação infantil, tem por fundamento uma aprendizagem
significativa para as crianças. Eles podem se originar de brincadeiras, de
leitura de livros infantis, de eventos culturais, de áreas temáticas
trabalhadas, de necessidades observadas quanto ao desenvolvimento infantil.
Vários projetos podem se desenvolver ao mesmo tempo, de tal forma que se dê a
articulação entre o conhecimento científico e a realidade espontânea da
criança, promovendo a cooperação e a interdisciplinaridade num contexto de
jogo, trabalho e lazer. (Hoffmann, 1999, p. 43).
Todos
os dias são estabelecidos uma rotina com as crianças, as mesmas auxiliam nesta
tarefa escolhendo as atividades da manhã, as fichas ilustradas auxiliam nesta
tarefa e no decorrer do dia é fácil recorrer ao quadro para visualizar as
etapas cumpridas e quais faltam, desta forma as crianças se organizam, sentem
segurança e tem autonomia. É bom deixar claro que esta rotina é flexível e à
medida que precisa sofre as alterações necessárias diante dos interesses da
turma, condições climáticas, imprevistos.
As Fichas contemplam atividades como: massinha, recorte, colagem,
brincadeiras na sala, brincadeiras no pátio, pintura na parede de azulejo,
parque, tanque de areia, jogos, merenda, musica, vídeo / DVD, desenho,
passeios, avaliação do dia, empréstimos de livro, escovação, cartola de
poesias, tinta, aquarela, roda da conversa, história, dramatização, massagem,
relaxamento, casinha, despedida.
Irei
proporcionar mais momentos com atividades usando pincel e tinta por verificar o
interesse e disposição das crianças com relação esta atividade.
Buscarei propiciar alguns momentos de
brincadeira dirigida, pois senti que no ano anterior brinquei pouco com as
crianças e acredito ser muito importante resgatar com as crianças formas e
brincadeiras diversificadas a fim de ampliar as experiências e aprendizagens
das mesmas.
Este
ano vamos continuar apresentando os alimentos in natura, pois observamos junto
às crianças e familiares a aprendizagem e o interesse das crianças. Logo no começo do dia recebemos uma cestinha
contendo a alimentação do dia, e na roda da conversa são apresentados os
alimentos e verificamos como será preparado, quem vai experimentar, questionamos
as possíveis maneiras de preparar e comer os alimentos apresentados.
O hasteamento da
bandeira com participação dos familiares acontece todas as terças feiras e vai
ser mantido, só vamos tentar fazer no inicio do dia para atender um número
maior de famílias. Neste momento as três turmas vão estar presentes na
solenidade. Procuramos em
nossa EMEI nos reunirmos para proporcionar integração entre
as turmas, no dia do brinquedo, no bom dia, nas festas de aniversário, nas
ocasiões diferenciadas estamos sempre juntos, somos uma equipe e gostamos de
trabalhar juntas e garantir as crianças momentos especiais.
Pensando
nas necessidades das crianças, irei incentivá-las a contar, inventar, recontar,
ouvir histórias, poesias, músicas, casos, noticias,... Acredito que assim estarei sensibilizando e
aguçando os sentidos das mesmas, possibilitando a ampliação da criatividade,
criticidade e conhecimento.
O
parque, o tanque de areia, a casinha, os brinquedos, o pátio, os livros
infantis, existentes na escola, estarão presentes no cotidiano escolar, para
que em muitos momentos as crianças utilizem, explorem estes materiais e
espaços, da forma que apreciarem. Nestes momentos estarei atenta aos movimentos
da turma para poder intervir, participar, registrar e auxiliá-los nestas
atividades menos direcionadas, que priorizam a espontaneidade criativa de cada
um, desenvolve a coordenação motora, facilita a integração e proporciona
autonomia.
Os jogos, alguns
brinquedos. As fichas com o nome das crianças, de animais, de frutas, objetos,
os álbuns ilustrados, as pesquisas, as produções de textos coletivos, as
exposições temporárias, os portfólios, o caderno de recados, são peças
fundamentais para despertar a curiosidade e o interesse pelo universo letrado.
Acredito que o individuo precisa primeiramente compreender, vivenciar e
verificar as necessidades da escrita para depois dominar seus mecanismos. A
escrita pode e deve estar sempre ampliando o universo infantil. A escrita está
inserida em nossa sociedade e a criança esta lendo o mundo à sua volta,
observando e participando deste contexto.
Vamos registrar o
nosso cotidiano escolar com fotos, portfólios do grupo contendo a vida da
turma, no diário de classe e em exposições estaremos apresentando para os
familiares e amigos de outras turmas. Estaremos sempre avaliando nossas
atividades. A fim de reorganizar e atingir todos os envolvidos no processo.
No
momento em que reconheço que a criança lê as coisas que estão ao seu redor,
estou querendo afirmar que, muito antes de entrar para a escola formal, ela já
se movimenta explorando o seu pequeno mundo a fim de conhecê-lo. Com isso ela
vai configurando percepção de espaço, de tempo, de distância, da proximidade,
de som, ritmo, para integrá-los à sua vida.
Há um mundo de cultura humana elaborado,
o qual a criança encontra ao nascer e vai se apropriando dele, transformando-o,
produzindo suas marcas, à medida que interage com este mundo e com outras
crianças e adultos nele inseridos. (Costa, pg. 47.2007).
Pensando na afirmação
de Costa no decorrer do ano letivo, procurarei respeitar valores e crenças de
cada família, mediante história, dramatizações e vivências as crianças
aprenderão:
Ø Ninguém é igual a ninguém
Ø Que ninguém é obrigado a gostar do outro,
Ø Ninguém precisa ter as mesmas atitudes e nem gostar das mesmas
coisas,
Mas
todos têm o dever de respeitar as diferenças e o espaço do outro. Todos nós
devemos procurar soluções para os conflitos, com negociações evitando brigas.
Concordo com o ponto de vista de Cunha e Cardoso, quando afirmam que “a inclusão está presente nos discursos , mas
parece que não se deixa ver nas ações”, e em nosso CIMEI estamos
procurando articular teoria e prática.
É
bom frisar que minha maior intenção é propiciar um ambiente acolhedor,
agradável para as crianças vivenciarem experiências significativas. Quero
respeitar o ritmo e as peculiaridades de cada criança e permitir que a turma
vivencie sua infância com plenitude. Assim com Faria acredito em:
Uma pedagogia da
educação infantil que garanta o direito à infância e o direito a melhores
condições de vida para todas as crianças (pobres e ricas, brancas, negras e
indígenas, meninos e meninas, estrangeiras e brasileiras, portadoras de
necessidades especiais etc.) deve, necessariamente, mediante nossa diversidade
cultural e, portanto, a organização do espaço, contemplar a gama de interesses
da sociedade, das famílias e prioritariamente das crianças, atendendo às
especificidades de cada demanda a fim de possibilitar identidade cultural e
sentido de pertencimento.” (Faria, 2007 ).
Precisamos
como educadores garantir o direito de todas as crianças e respeitar as
diversidades e peculiaridades de cada família.
O brincar, a fantasia,
o imaginário, deve, sempre, estarem presentes no ambiente escolar, garantindo a
cada criança à oportunidade de correr, pular, brincar, sonhar, aprender, enfim
viver.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Territórios da Infância. Junqueira
& Marin Editores. Campinas/SP, 2007
Faria, Ana Lúcia Goulart de. Palhares,
Marina Silveira (orgs.). Educação Infantil pós - LDB: rumos e desafios – 6ª
edição – Campinas, SP: Autores Associados, 2007. Coleção Polêmicas do nosso
tempo: 62.
FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo: relatos de uma professora. Rio de Janeiro: Paz
HOFFMANN, Jussara. Avaliação na Pré-Escola: Um
olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Campinas/ SP, 1999
OSTETTO, Luciana Esmeralda.
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RUSSO, Danilo. De como ser
professor sem dar aulas na escola da infância. In: FARIA Ana Lúcia Goulart
(org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas: falares e saberes. São
Paulo: Cortez, 2007, p. 67-9
PREFEITURA
MUNICIPAL DE CAMPINAS
EMEI
CRIANÇA ESPERANÇA
Professora: Morgana Miriam da
Silva
Agrupamento III-D Período – tarde
“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer
coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens
que sejam criadores, inventores descobridores.
A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de
criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe. “
(Jean Piaget )
Plano de Ensino – 2013
Eu, Morgana Miriam da Silva professora TJE. Sou formada no curso de
magistério pela Escola Estadual “Culto á Ciência” (1987).
Concluí o nível superior (Pedagogia) no ano 2002 pela faculdade
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP).
Iniciei minha carreira na educação infantil em 1988 pela Fundação
Municipal para Educação Comunitária (FUMEC). Em 1994 a educação infantil deixou
de existir pela Fundação (FUMEC) na qual todas as professoras foram demitidas.
Como éramos concursadas pelo concurso classificatório de 1990,
automaticamente fomos contratadas pela Rede Municipal de Campinas, sendo assim
sou professora há 25 anos.
Esses anos de experiências vêm a servir como um guia de reflexão e
mudanças em minha vida, revertendo com certeza em um enriquecimento pessoal e
profissional.
Este plano de ensino constrói – se a partir do respeito, da pluralidade e
a diversidade da sociedade brasileira.
O professor de educação infantil deve agir como parceiro e incentivador
das descobertas da criança, respeitando seus limites, suas necessidades e
cultura, ou seja; mediador do conhecimento, um sujeito que se coloca no lugar
da criança sendo acolhedor, receptivo, perceptivo, sensível e apto a olhar o
fazer infantil dando credibilidade às ações das crianças tornando - as
significativas e importantes.
Portanto acredito na linha norteadora Interacionista que considera a
criança construtora de seu conhecimento e o educador mediador de todo o
processo educacional, buscando a aprendizagem significativa, despertando a
curiosidade, capacidade de argumentar e o prazer de aprender, destacando sempre
o brincar como elemento fundamental.
Vygotsky indica a relevância de brinquedos e brincadeiras como
indispensáveis para a criação da situação imaginária. Ao brincar a criança
movimenta – se em busca de parceria e na exploração de objetos; comunica – se
com seus pares; expressa – se através de múltiplas linguagens; descobre regras
e toma decisões.
Segundo Suely Amaral Mello “
(...) uma meta importantíssima do nosso trabalho como professoras e
professores, é que trabalhamos profundamente o desejo e o exercício da
expressão por meio de diferentes linguagens : a expressão oral por meio de
relatos, poemas e música, o desenho, a pintura, a colagem, o faz de conta, o
teatro de fantoches, a construção com retalhos de madeira, com caixas de papelão
, a modelagem com papel, massa de modelar, argila, enfim, que as crianças
experimentem os materiais disponíveis que a escola e seus professores tem como
responsabilidade ampliar e diversificar sempre.”
A Educação Infantil tem como objetivo o desenvolvimento integral da
criança até seis anos de idade, em seus aspectos: físico, psicológico,
intelectual, cognitivo, social, emocional e corporal.
É a primeira etapa da educação básica, nela que se constroem as bases
necessárias para a vida em sociedade.
É um período único e importante e deve privilegiar as mais diversas
interações: criança - criança, criança - adulto, criança - escola, escola -
família e outros.
Segundo a Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) tem
como finalidade o pleno desenvolvimento do educando e o preparo para o
exercício da cidadania.
A educação infantil possui caráter tanto de cuidar como de educar porque
atendem as necessidades básicas de formação e desenvolvimento global das
crianças.
Portanto a criança é um ser humano completo, ativo, capaz e que deve ser
amada e respeitada, visando sempre à construção da autonomia, crescimento,
formação de hábitos, valores, atitudes e descobertas significativas e
necessárias para a sua vida.
Isso significa reconhecer que são diferentes e tem especificidades, não
só por pertencerem às classes diversas ou por estarem em momentos diversos em
termos do desenvolvimento. Por isso, as crianças nos surpreendem tanto com a
inesgotável fonte de significados que são capazes de encontrar, inventar e
intercambiar, revelando-nos muitas competências e capacidades ao levarem
adiante brincadeiras diversas, num contexto lúdico, inovador e muito
sofisticado.
O início da vida escolar marca também uma saída: a de um espaço familiar
restrito para o mundo mais amplo. É o confronto com outras crianças, adultos,
valores e atitudes educativas.
A criança é compreendida como um ser humano completo, ativo e capaz,
sujeito social e histórico inserido em uma sociedade, em uma cultura,
pertencente à determinada família. Ela nasce com capacidades efetivas,
emocionais e cognitivas, sendo capaz de aprender e desenvolver – se por meio
das interações que realiza com outras crianças e pessoas próximas e com o
ambiente que rodeia.
A infância é uma fase privilegiada da vida do ser humano por ser
determinante e de ser um momento em que a criança vive intensamente os
sentimentos, as emoções e as fantasias.
É um tempo de aprender brincando, de descobrir o mundo e de perceber o
outro.
Enquanto educadora e mediadora tenho a responsabilidade de oferecer e
oportunizar condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos
civis, humanos e sociais.
Sendo assim gostaria “de uma escola onde a criança não tivesse que saltar
as alegrias da infância, apressando – se, em fatos e pensamentos, rumo à idade
adulta, mas onde pudesse apreciar sua especifidade os diferentes momentos de
suas idades.” (Snyders 1.993)
A turma que a este plano de trabalho se destina é do agrupamento III D da
professora efetiva Denise Reina do Santos na qual estou em caráter de
substituição devido sua participação como professora coordenadora em nossa
Unidade Escolar.
Voltar novamente para esta escola e fazer parte desta equipe enche meu
coração de alegria, honra e privilégio.
O ambiente educativo é acolhedor, agradável e comprometido com um
trabalho intencional e contextualizado, num processo coletivo com a
participação de todos (direção, professora coordenadora, professores,
funcionários e comunidade escolar) oportunizando um espaço de trocas e
ampliação de saberes.
No agrupamento há dezoito crianças entre três á seis anos de idade, sendo
sete meninas e onze meninos. A turma é composta por doze crianças que já
frequentavam a unidade em 2012 e seis crianças novas matriculadas.
Essa organização foi feita pela gestão com sugestões dos professores,
observando as características e perfis das mesmas.
Por ser o início do ano letivo em que algumas crianças necessitam mais da
minha atenção o grupo tem demonstrado certa agitação. Algumas crianças estão
bem adaptadas ao ambiente escolar e outras ainda estão se familiarizando.
Observo que é um grupo alegre, mas com alguns conflitos. Sabemos que
nestas faixas etárias são naturais as divergências, cabe ao professor conversar
com os mesmos orientando e incentivando a expressarem seus sentimentos , suas
angústias, suas dores... enfim oportunizando um exercício de reflexão sobre
situação, retomando sempre as regras e os combinados.
“A escuta torna se hoje, o verbo mais
importante para se pensar e direcionar a prática educativa.” (Carla Rinaldi 1.995, p.122).
Essa reflexão
levantada pela educadora italiana é extremamente importante, incentivando os
educadores a buscarem caminhos do trabalho pedagógico intencional e de
qualidade, procurando assegurar a todos um desenvolvimento sadio e pleno.
Cabe a equipe da
Unidade Escolar ser acolhedora, comprometida, criativa, flexível e desafiadora,
para que proporcione a criança ter seu modo próprio de sentir, pensar e agir.
Sabemos que
viver em sociedade significa respeitar a existência de regras, pois é através
destas que nossa liberdade é garantida.
“O respeito é o valor
moral básico. O outro tem uma dignidade que eu devo respeitar. Se o outro não é
visto como uma pessoa digna de respeito na sua individualidade, as relações ficam
prejudicadas.” (Yves
de La Taille).
É fundamental que o
educador esteja atento as necessidades e interesses das crianças.
Desta forma as crianças
tem a liberdade de escolherem os seus parceiros e optarem por fazerem sozinhos,
sendo que em algumas situações são incentivadas agruparem com objetivo de troca
entre eles utilizando o que já sabem para construírem novos conhecimentos.
As atividades permanentes são aquelas que respondem às necessidades básicas de cuidados,
aprendizagem e de prazer para as crianças: brincadeiras no espaço interno e
externo; roda de história; roda de conversas; ateliês ou oficinas de desenho,
pintura, modelagem e música; atividades diversificadas ou ambientes organizados
por temas ou materiais à escolha da criança, incluindo momentos para que as
crianças possam ficar sozinhas se assim o desejarem; cuidados com o corpo.
Freinet foi adepto das
pedagogias ativas e colocava o trabalho como elemento central na organização
das aprendizagens escolares. Sua pedagogia baseava – se na cooperação entre os
alunos e os educadores, e os tempos e espaços escolares deveriam ser
estabelecidos em função do interesse dos alunos.
Portanto minha intenção é de
oferecer desafios com graus diferentes de complexidade para que as crianças
possam ir paulatinamente resolvendo problemas a partir de diferentes
proposições.
A sala possui um espaço pequeno,
contendo 05 mesinhas, 02 armários, 01 televisão, 01 DVD, 02 prateleiras com
brinquedos, espelho e varais onde serão expostas as produções das crianças.
Todos os espaços da escola serão
usados, explorados e valorizados com o intuito de oferecer aos educandos um
ambiente que proporcione as mais diversificadas diferenças de vivência.
Então é de suma importância
transformar qualquer evento ou situação em oportunidades educativas,
disponibilizando todos os tipos de materiais existentes na escola.
A área externa é arborizada, contendo um parque, campo de futebol,
casinha de boneca, mesa ampla com bancos (alvenaria), piscina de pequeno porte,
palco, galpão onde são organizadas brincadeiras de roda, bola, corda, jogos,
hasteamento da Bandeira, Hino Nacional, músicas diversas, dramatizações,
festas... favorecendo a interação das crianças com as diferentes turmas também.
As interações dos alunos acontecem a todo o momento como: nas idas aos
sanitários, bebedouros, refeitório, área externa...
“As tarefas das crianças pequenas nas creches e pré-escolas são muitas e
de grande importância para o seu desenvolvimento cognitivo e emocional, e o
principal instrumento de que utilizam são as brincadeiras. Nesses locais, elas
têm de aprender a brincar com as outras, respeitar limites, controlar a
agressividade, relacionar-se com adultos e aprender sobre si mesmas e seus
amigos, tarefas estas de natureza emocional. (...)
O fundamental para as crianças menores de seis anos é que elas se sintam
importantes, livres e queridas.” (LISBOA, 2001)
Garantir o contato das crianças com os
diferentes materiais é condição importante para a qualidade da educação e das
produções, podendo não somente conhecer o comportamento de cada material, mas
também perceber de que maneira elas podem se utilizar deles para expressar o
que pretendem.
Sendo assim disponibilizarei diversos
materiais: livros, filmes infantis, filmes informativos, papéis diversos, pincéis,
rolinhos de pinturas, palitos, massinha, tintas diversas, canetinha, giz de
cera, brinquedos industrializados (jogos, bonecas, carrinhos,...),
manufaturados (sucatas, papelão, tintas...) e naturais (água, terra, sementes,
folhas...).
O contato com diversos materiais
provoca novas experiências nas crianças. O uso de materiais é como um desafio
que deve ser estabelecido com as crianças, aumentando o grau de dificuldade
gradativamente. As crianças devem ter a oportunidade de experimentar coisas
novas, novas texturas. O professor deve acompanhar, mas não fazer pelo aluno,
interferindo na sua criatividade. ”(CRAIDY;
KAERCHER, 2001).
Os projetos são conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos
específicos construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam
ao redor de um problema para resolver ou um produto final que se quer obter.
Possui uma duração que pode variar conforme o objetivo, o desenrolar das várias
etapas, principalmente o desejo e o interesse das crianças pelo assunto tratado.
O levantamento dos conhecimentos prévios das crianças sobre o assunto em
pauta constitui o primeiro passo. A socialização do que as crianças já sabem e
o levantamento do que desejam saber constituem outra etapa. Onde procurar as
informações pode ser uma decisão compartilhada com crianças, familiares e
demais funcionários da instituição. As atividades poderão ser realizadas
individualmente ou coletivamente.
Se desejarmos formar seres responsáveis, críticos, criativos e aptos para
tomar decisões, um dos nossos requisitos será a continuidade do principal tema
mais agravante e repercutido mundialmente que é a questão do Meio Ambiente. “Construindo um mundo
melhor” é o tema central que originará vários projetos de estudos e
pesquisas, com a parceria e ajuda de todos (crianças, famílias, comunidade,
escola...).
A
conscientização ambiental é muito importante e necessária desde cedo para a
formação e aprendizagem das crianças, incentivando-as a prestarem atenção em
seus próprios ambientes, com olhar mais critico, o coração mais envolvido e com
mentalidade mais responsável.
Tendo em mente que as pessoas só
defendem o que conhecem, é importante mostrar às crianças que elas não só fazem
parte do meio ambiente como são as responsáveis pela sua preservação.
Serão disponibilizados
diversos recursos: sucatas (construção de brinquedos) separação dos lixos,
cuidado e proteção da vida humana, animal e vegetal, conscientização do
desperdício da água, luz, alimentos..., leitura de histórias, textos
informativos, colagem, pintura, plantio, sementes, folhas dentre outros, pois
sabemos que este tema será inesgotável durante o ano.
“Alimentação
Saudável”, outro tema que irá permitir um projeto cotidiano com apresentação
dos alimentos in natura e que buscará um trabalho com pesquisa, degustação,
culinária...
A biblioteca da
escola será utilizada para leitura de histórias, empréstimos de livros.
A infância é o
momento em que as crianças estão mais propícias a desenvolver hábitos que serão
seguidos futuramente, por isso é essencial estimulá-las a gostar de ler desde
bem pequenas.
É importante que a criança tenha contato com os livros, manuseando e
folheando-os. A partir daí, ela começa a se interessar pelos livros, percebe
que eles fazem parte de um mundo fascinante, onde a fantasia apresenta-se por
meio de palavras e desenhos. De acordo com Sandroni & Machado (1998, p.16)
“o amor pelos livros não é coisa que apareça de repente”. É preciso ajudar a
criança a descobrir o que eles podem oferecer. Assim, a escola tem um papel
fundamental nesta descoberta: estimular e incentivar a leitura.
Com esse propósito, serão emprestados
livros de nossa biblioteca estimulando nas crianças o interesse pela leitura, a
responsabilidade e a autonomia.
As famílias serão convidadas a contar a
história para as crianças, para que as mesmas possam recontar para os amigos.
Buscando garantir a qualidade desse
processo de socialização e desenvolvimento das linguagens, serão organizadas as
“Sextas Super” com inserção de
brinquedos e brincadeiras, contos, circuitos, banhos de esguicho, pintura no
azulejo, confecção com sucatas, músicas (Palavra Cantada), karaokê, culinária,
dramatização, festa dos aniversariantes, entre muitos outros.
Ressalto também a importância da
continuidade do Hasteamento da Bandeira (compromisso firmado com a lei) na qual
as crianças juntamente com seus familiares possam ter um espaço de vivência,
experiência e aprendizagem.
Minha avaliação será feita de maneira
continua, através da observação e conversa com o grupo ao final do dia,
buscando estratégias de um melhor aperfeiçoamento.
O portfólio, registros, fotos,
relatórios individuais, serão instrumentos de socialização com a equipe
gestora, professoras, família, NAED, SME, aproveitando os critérios e sugestões
para o meu enriquecimento profissional.
A avaliação refere-se ao desenvolvimento da criança e também ao nosso
programa, ao nosso projeto e à nossa intervenção educativa, pois a avaliar deve
servir para intervir, modificar e melhorar a nossa prática, a evolução e a
aprendizagem das crianças.
E assim finalizo
meu plano de ensino.
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Junqueira. Correio Braziliense,
20/04/2001.
SANDRONI, L. C.; MACHADO, L.
R.(orgs). A criança e o livro: Guia prático
de estímulo à leitura. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1998.
CRAIDY, Carmem Maria; KAERCHER, Gládis E. P. da Silva. Educação Infantil. Pra que te quero?
Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
AGRUPAMENTO III D – TARDE- 18 ALUNOS (3,4, 5 ANOS)
PROFESSORA DENISE REINA DOS SANTOS
Sou pedagoga e atuo como professora desde
1989 na rede municipal de Campinas. Nestes 24 anos de profissão, estive
substituindo cargos de especialistas como vice- diretora, diretora e
orientadora pedagógica por doze anos e os outros doze anos atuando como
professora de educação infantil que é minha paixão. É muito bom trabalhar com
crianças porque elas nos renovam a cada dia e têm uma forma extraordinária de
enxergar o mundo, seria muito bom que todo adulto tivesse um pouquinho do “ser
criança”, com certeza o mundo seria muito melhor.
Neste ano de 2013, iniciei fora da sala de
aula realizando um projeto do NAED Sudoeste como professora coordenadora. Como
nossa escola não tem O.P. (Orientador Pedagógico) eu estou atuando para
auxiliar a direção com esta função, já que nosso CIMEI 24 possui três unidades
distintas e fica difícil para que o diretor consiga acompanhar e executar o
projeto pedagógico nas três unidades escolares. Este projeto está aprovado até
30/06/2013 e a turma ficará com a professora Morgana, se não houver
continuidade deste projeto de professora coordenadora, eu assumirei a turma com
o planejamento que se segue.
Esta turma de 2013 está
constituída com dezoito crianças entre três a seis anos de idade, sendo sete
meninas e onze meninos. A turma é composta por doze crianças que já
frequentavam a unidade em 2012 e seis crianças novas matriculadas.
Essa organização da turma foi realizada pela gestão seguindo a Resolução
10/2012, que traz as orientações sobre matrículas e a escolha de período dos
pais quando existe a vaga, também existem sugestões dos professores quando
percebem a necessidade de juntar ou separar crianças visando seu
desenvolvimento, observando as características e perfis das mesmas. Quanto à
organização das crianças nas atividades, por se tratar de diversidade das
idades, elas se organizam como desejam e só interfiro se houver necessidade.
Existem crianças maiores que se identificam com os menores e dependendo das
atividades elas se agrupam por gênero, mas ficam livres para se organizarem
como preferirem, só realizo interferência se percebo que não está havendo
aceitação de alguém no grupo. As atividades que proponho sempre são
diversificadas e ao mesmo tempo existe oportunidade da criança optar pelo que é
mais fácil e quando deseja fazer o que é mais difícil além da minha
colaboração, os menores também podem contar com os maiores no auxílio de
superação dos obstáculos.
O fantástico de trabalhar com esta faixa
etária é a questão da fantasia, oportunizando que sejam apenas crianças, que
possam brincar, se socializar e descobrir o mundo ao seu redor, que é tão
importante para constituir sua vida. Acreditando que a criança aprende desde
que nasce e que é nesta fase que ela forma sua personalidade, se torna
imprescindível o estímulo que ela recebe neste espaço educativo institucional.
Pretendo primeiramente fazer um diagnóstico
de cada criança, buscando conhecê-la e verificando a cultura que ela traz
consigo. O que desejo realmente para essa turma é que ao final deste ano eles
estejam independentes em suas ações, autônomos, socializados com o ambiente
escolar, aguçados em suas curiosidades e descobertas e desenvolvam seus
sentidos e linguagens, buscando proporcionar a eles um ambiente favorável em
oportunidades para esse desenvolvimento.
Além do currículo que estiver oculto às minhas percepções, pretendo
trabalhar ampliando suas possibilidades de comunicação e expressão, valorizando
o prazer do lúdico desta faixa etária; oportunizando espaços para criação e
valorização de desenhos, pinturas, colagens, modelagens, artes visuais,
produção de textos coletivos ou individuais, sensibilizando a reconhecer a
música e a arte como forma de linguagem; explorando os sentidos; ampliando as
possibilidades expressivas do corpo e seu movimento com equilíbrio e
coordenação manipulando vários materiais como lápis, pincel, giz de cera, giz
de lousa, carimbos, tintas, papéis, revistas, jornais, tesoura, terra, água,
areia, argila, madeira.
Com o projeto sobre meio ambiente que está
no PP “Caminhando para um mundo melhor”, pretendo desenvolver e ampliar o
conhecimento das crianças em relação ao meio ambiente, estabelecendo relações
entre os fenômenos da natureza e sua preservação, trabalhar a questão do uso
racional da água, orientando sobre noções de higiene, cuidado e respeito com o
próprio corpo e com o corpo do amigo. Possibilitar a ampliação do repertório de
conhecimentos sobre o mundo social e natural, pesquisando também sobre o nome
da turma que é Borboleta e
tem um amplo repertório de pesquisa, vídeos e ações ambientais a serem
trabalhadas e ideias a serem elaboradas com material reciclável, com uso de
sucatas, etc.
Pretendo também promover um dia de
expressão corporal na semana, que pode ser no que denominamos como sexta-super, proporcionando atividades
com movimentos básicos: engatinhar, subir, andar, correr, saltitar, saltar,
girar, equilibrar, noções espaciais e ritmo; promovendo participação em
atividades que envolvam histórias, jogos e canções que sejam tradições
culturais com momentos para que a criança possa desenvolver seu pensamento
lógico como: comparar, observar, classificar, ordenar, criar, manipular,
verbalizar, identificar e desenvolvendo
o espírito crítico; dando ênfase as relações afetivas e emotivas, respeito ao
outro, segurança e autoestima, estimulando sua expressão de sentimentos e
ideias através de palavras e ações.
A arte do movimento, além de desenvolver correta e
harmoniosamente o corpo, propõe também desenvolver as formas individuais e
coletivas de expressão, de criatividade, concentração, autodisciplina e
promover uma completa interação do individuo e um melhor relacionamento entre
os homens. (Arruda,p.11, 1988).
O brincar é intrínseco à criança, ela brinca
em qualquer lugar e com qualquer coisa que lhe der. Mas estamos vivendo numa
sociedade consumista com brinquedos prontos, vídeo games, televisão, que tiram
cada vez mais a criatividade da criança, o trabalhar com o corpo, a capacidade
de inventar seu próprio brinquedo, e a escola busca resgatar isso com
brincadeiras folclóricas: amarelinha, corda, roda, jogos, a casinha de boneca
que em nossa escola existe um espaço próprio construído para explorar este jogo
simbólico; o parque, onde a criança explora e amplia sua coordenação corporal e
cria brincadeiras que oportunizam a socialização. Cabe ao educador
proporcionar, organizar e planejar o espaço do brincar, “o brincar dirigido ou
livre, dentro ou fora da sala de aula, deve considerar a integração, a troca, o
envolvimento e as emoções entre as crianças e os adultos, possibilitando também
a formação de valores e identidade, as vivências comunitárias e individuais...
Neste processo ela será capaz de descobrir-se, descobrir o outro, descobrir o
meio físico e social e o conhecimento lógico, descobrir o corpo e o movimento e
as diferentes formas de linguagens.” (in: Currículo em Construção pg71).
Em nossa rotina, todos os dias fazemos a
roda da conversa, onde realizamos contagem das crianças, cantamos e temos o
momento diário da hora da história.
Na
roda cada criança tem oportunidade de expressar sentimentos, expondo oralmente
motivos que as angustiam e é também o momento de respeito, espera da vez de
falar, o aluno acaba expressando o que o incomoda e a professora pode perceber
se há mudança de comportamento na criança.
Uma vez por semana, às terças-feiras, fazemos
a integração das três salas e o convite é estendido às famílias para realizarmos
o “Boa Tarde”, com apresentação do hino nacional ou de Campinas e hasteamento
das bandeiras do Brasil, São Paulo e Campinas, as famílias tem participado
ativamente deste projeto que atrai muitas vezes até quem está passando em
frente da escola que para de andar e canta junto conosco este momento cívico.
A linguagem oral, de leitura e escrita estão presentes
no nosso cotidiano quando as crianças, ouvem, dramatizam ou recontam histórias contadas
pela professora, por alguém da família ou vivenciadas por elas. Isso leva a
enfatizar e ampliar as possibilidades de comunicação e expressão da criança.
O grande desafio da educação infantil
está exatamente em vez de se preocupar em ensinar as letras, numa perspectiva
redutora de alfabetização (ou de letramento), construir as bases para que as
crianças possam participar criticamente da cultura da escrita, conviver com
essa organização do discurso escrito e experimentar diferentes formas os modos
de pensar escrito. (Britto, 2005, p.16)
As músicas proporcionam um resgate cultural,
desenvolvem a oralidade, as crianças amam cantar e tem muita facilidade em
aprender as músicas que ouvem, diante de uma cultura popular do bairro que ouve
muito um mesmo ritmo, é papel da escola proporcionar outros ritmos e outras
culturas musicais para essa criança.
A expressão artística é
trabalhada o tempo todo na educação infantil, seja com músicas, pinturas,
desenho, recorte, colagem, dramatização e com o resgate da cultura popular:
jogos, brinquedos e brincadeiras.
Segundo Suely Amaral Mello “(...) uma meta importantíssima do nosso
trabalho como professoras e professores, é que trabalhamos profundamente o
desejo e o exercício da expressão por meio de diferentes linguagens : a
expressão oral por meio de relatos, poemas e música, o desenho, a pintura, a
colagem, o faz de conta, o teatro de fantoches, a construção com retalhos de
madeira, com caixas de papelão , a modelagem com papel, massa de modelar,
argila, enfim, que as crianças experimentem os materiais disponíveis que a
escola e seus professores tem como responsabilidade ampliar e diversificar
sempre.”
Conhecimento de rodas, movimentação a partir
de músicas variadas (populares ou clássicas);
Exploração,
reconhecimento e reprodução de ritmos (aliados à melodia; representação de
palavras e sentenças a partir de formas de expressão; aliados as palmas;
mímicas, batidas dos pés ou instrumentos musicais), exploração do mundo
artístico cultural, com apresentação de obras de grandes pintores nacionais ou
internacionais, grandes músicos, grandes artistas, enfim, quanto mais qualidade
cultural for proporcionada para a criança, mais estarei contribuindo para o
desenvolvimento dela.
A questão das relações e sociabilidade das
crianças é algo difícil de ser trabalhado, para quem brincava sozinha em casa
ou com um irmão e agora passa a dividir o brinquedo e os espaços da escola, por
isso, cotidianamente temos que lembrá-las das regras de convivência. As regras
para uma boa relação é tirada com a
própria classe, com o objetivo de não fazer ao amigo o que você não desejaria
para você. A nossa convivência proporciona um ambiente amigável, gostoso, onde
até os mais tímidos se socializam. Também acontecem os passeios durante o ano
que geram uma enorme euforia, alegria, conhecimentos e expandem a integração
das crianças.
Enquanto educadora e mediadora tenho a responsabilidade de oferecer e
oportunizar condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos
civis, humanos e sociais.
Considerando a indissociabilidade entre
o cuidar e educar prevista na LDB, temos algumas dificuldades quando precisamos
acompanhar as crianças menores que ainda não conseguem usar o banheiro sozinho
e para isto contamos com a colaboração das outras professoras e até das agentes
de limpeza que são terceirizadas, mas colaboram dando uma atenção para as
crianças que deixamos quando vamos acompanhar alguém. Desde o início do ano
letivo trabalhamos com as crianças as noções de higiene e cuidado com o corpo
para que torne hábito na vida da criança: lavar as mãos antes de comer, escovar
os dentes após comer.
O “momento
das refeições é rico em possibilidades de socialização, autonomia, interação,
imitação, descoberta de gostos e sensações, constituindo-se em uma fonte de
conhecimento que contribuem para o desenvolvimento global da criança”. (Currículo em Construção, pg. 49)
Em nosso CIMEI o momento da refeição é
realizado primeiramente com a apresentação do que vai ser preparado in natura,
para que as crianças possam observar e manusear os alimentos antes de serem
preparados, conhecendo com são antes de cozidos e preparados, tendo a
curiosidade e aguçando o desejo de experimentá-los quando forem para o lanche.
Depois temos o auto servimento da comida que proporciona o desenvolvimento
motor, a noção de quantidade desejada, oportunizando a criança optar pelo que
deseja comer ou experimentar, às vezes não come em casa mas junto com os amigos
acaba gostando. Também é o momento de aprendizado de boas maneiras à mesa:
mastigar de boca fechada, fazer uso do garfo e faca, respeitar o outro, enfim o
educador aproveita esse momento promovendo um ambiente acolhedor, saudável,
estando sempre com atenção voltada às crianças.
O momento da escovação dos dentes é realizado
todos os dias, ressaltando a importância de cuidar e não se esquecer de nenhum
dentinho, de escová-los em todos os lados, da escova de dente ser de uso
pessoal, de colocar pouco creme dental na escova. Esse momento é enriquecido
com a visita bimestral do Dr. Gustavo Borghi, dentista do Posto de Saúde do DIC
III, que aplica o flúor e ensina a escovação, doando escova e creme dental aos
alunos, que retribuem com um desenho a ele e que muitas vezes, ele expõe no
Posto de Saúde.
Quanto a avaliação da criança nossa escola
prepara uma ficha individual de avaliação, que é entregue aos pais
trimestralmente nas reuniões e a cada final de dia realizo com as crianças a
avaliação do que mais gostou naquele dia, aproveitando para realizar um resgate
do que faltou fazer, do que combinamos e planejando quando iremos terminar algo
que não foi terminado, aproveitando para avaliar a criança em seu convívio
diário.
Temos o registro do diário de classe, o
portfólio da criança, onde registraremos os acontecimentos importantes da
turma, o planejamento anual e trimestral, os registros do TDC e ainda registro
algumas fala de alunos, relatos, acontecimentos, passeios (através de produção
de livrinhos), etc.
Concluindo, por mais que tente registrar
neste planejamento tudo que realizaremos durante o ano, seria impossível
demonstrar a riqueza de tudo que conseguimos perceber, fora o que fica ainda
oculto as nossas vistas.
Referências
Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Educação.
Secretaria de Educação Básica. Diretrizes
curriculares nacionais para a educação infantil .Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
Conhecimento de Mundo. Brasília: MEC / SEF, 1998.v. 3.
BONDIOLI, Anna; MANTOVANI, Susanna. Manual de educação infantil de 0 a 3 anos. 9. Ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
BRITO, Luiz Percival Leme. Letramento e Alfabetização Implicações
para a Educação Infantil. In: FARIA, Ana Lúcia G; MELLO, Suelly A. (orgs).O Mundo da Escrita no Universo da Pequena
Infância. 2. ed., Campinas, SP: Autores Associados. 2007. - (Coleção
polêmicas do nosso tempo, 93).
MALAGUZZI,
Loris. História, idéias e filosofia básica. In: EDWARDS, Carolyn, GANDINI, Lella e FORMAN,
George (orgs). As cem linguagens
da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância.
Porto Alegre/RS: Artes Médicas Sul Ltda., 1999, p. 59-104.
MIMEO / 2007. MELLO. Sueli A. Letramento ( e não alfabetização) na
educação infantil e formação do futuro leitor e produtor de texto
RUSSO,
Danilo. De como ser professor sem dar aulas na escola da infância. In:
FARIA, Ana Lúcia Goulart (org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas:
falares e saberes. São Paulo: Cortez, 2007, p. 67-93.
RUSSO, Danilo. De como ser
professor sem dar aulas na escola da infância. In: FARIA, Ana Lúcia Goulart; MELLO Suely
Amaral (orgs.). TERRITÓRIOS DA INFÂNCIA:
linguagens,
tempos e relações para uma pedagogia para as crianças pequenas. Araraquara:
Junqueira&Marin Editores, 2007.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Núcleo de Ação Educativa
descentralizada - Sudoeste
AGRUPAMENTO-III-E 17 ALUNOS: 3, 4, 5 E 6
ANOS
PROFESSORA
GIOVANA CRIVELLARO FERRAZ
PLANEJAMENTO
ANUAL 2013
“Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são
próximas e com o meio que as circunda, é que as crianças revelam seu esforço
para compreender o mundo em que vivem, as relações contraditórias que
presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que
são submetidas e seus anseios e desejos. No processo de construção de
conhecimento, as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem
a capacidade que possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que
buscam desvendar. Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a
partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que
vivem. O conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de
um intenso trabalho de criação e ressignificação. Compreender, conhecer e
reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande
desafio da educação infantil e de seus professores.” (PCN)
EEE
Eu, professora Giovana, sou formada no curso
Normal, graduada em Pedagogia e pós-graduada em Psicopedagogia. Leciono há 12
anos na rede particular de ensino e há 3 anos na rede pública municipal de
Campinas.
O agrupamento
III - E é uma sala com 16 crianças matriculadas no período da tarde, sendo
todas frequentes.
Uma turma
formada por crianças que já frequentavam a EMEI no período da tarde, outras no
período da manhã e alguns alunos novos.
A cada início
de ano há uma mudança na rotina das crianças, mesmo para aquelas que já
frequentavam a escola: novo educador, colegas, sala, atividades, então diversos
sentimentos como o medo, a ansiedade, o entusiasmo, estão presentes nesse
recomeço. Esta mudança de rotina faz com que as novidades e descobertas sejam
desafios, estimulando-as a construir novos conhecimentos. Levando em conta
esses conhecimentos procuro acolher as crianças de modo a levá-las a participar
das atividades, fazer novos amigos, procurando respeitar as preferências e
ritmo de cada um. Durante as atividades de adaptação observei que as crianças
se expressam bem oralmente, gostavam de histórias, músicas, brincadeiras
cantadas e faz de conta. Os alunos novos não tiveram problemas de adaptação
como choro, e todas as crianças se mostravam empolgadas com as atividades.
É importante
manter um bom relacionamento com a família desde o início; torná-la parceira é
uma das primeiras atitudes a ser tomada. Realizaremos logo no início do ano,
uma ficha de entrevista com os pais para termos mais informações sobre cada
criança e também para que os pais conheçam um pouco mais as pessoas que estarão
com seus filhos e o trabalho que será desenvolvido e com isso depositem sua
confiança na escola dando as crianças, maior segurança.
A Instituição de Educação Infantil deve proporcionar
à criança o desenvolvimento de sua autonomia e dar a ela subsídios para
interagir com as pessoas e com o meio em que ela vive de maneira independente,
apropriando-se dos diversos tipos de linguagens, ou seja, todas as formas de
comunicação e expressão da criança pequena. Ao educador cabe promover e
organizar atividades que despertem na criança essa autonomia, essa vontade de
buscar o novo e, para isso ela precisa se sentir segura e acolhida no ambiente
escolar, então é importante observar, antes de tudo, seus conhecimentos prévios
e propor situações novas.
O brincar é essencial para o desenvolvimento da
criança, é o modo que ela tem para descobrir o mundo e, é através da
brincadeira que ela experimenta, aprende e descobre as coisas por isso é parte
fundamental do trabalho.
Utilizarei músicas e brincadeiras cantadas como base
para as atividades a serem desenvolvidas com a turma, pois observo que
atividades com movimentos proporcionam grande prazer às crianças. Também
utilizarei o tema “Caminhando por um mundo melhor” com a turma, assim como
todos os educadores da escola.
Inicialmente
o planejamento terá um programa a ser seguido, porém não é rígido e poderá ser
mudado a qualquer momento, respeitando o interesse e a diversidade da sala.
O trabalho
pedagógico realizado nesta turma terá como objetivos gerais:
Garantir o atendimento integral à criança, considerando seus aspectos
físico, afetivo, cognitivo/linguístico, sociocultural, bem como as dimensões
lúdicas, artística e imaginária;
Favorecer a construção da cidadania, identidade e autonomia,
oportunizando a utilização de diferentes linguagens (corporal, oral, plástica,
musical e escrita), que expressem de forma significativa, seus sentimentos e
ideias viabilizando assim, o enriquecimento das capacidades e potencialidades
do educando, através da valorização, da socialização e da diversidade cultural;
Despertar no educando a preocupação para a educação ambiental, garantindo
o acesso às informações, entendendo as relações que o homem estabelece com seus
semelhantes e com a natureza, contribuindo para a melhora da qualidade de vida;
Oportunizar situações para aprendizagem artística, tendo acesso às
diversas linguagens da Arte, ampliando seu repertório cultural bem como o
fazer/ olhar artístico.
Criar oportunidades para que a criança desenvolva hábitos alimentares
saudáveis e nutritivos.
Estimular a criança visando a formação de
leitores e futuros escritores competentes, respeitando o ritmo individual,
trabalhando com diversos tipos de texto.
Refletir sobre diferenças entre linguagem oral
e escrita;
Utilizar a
linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a situações comunicativas que
requeiram conversar num grupo, expressar sentimentos e opiniões, defender
pontos de vista, relatar acontecimentos, expor o conhecimento sobre temas estudados,
etc;
Expressar-se
oralmente, expondo suas ideias, sentimentos, desejos com coerência e clareza;
Interessar-se por ler, mesmo que de forma não
convencional;
Estabilizar a escrita do próprio nome;
Reproduzir
narrativas orais de fatos e histórias conhecidas e ser capaz de elaborar suas
próprias narrativas de forma organizada e coerente;
Adquirir cada
vez mais disciplina e atenção para ouvir histórias, sendo capaz de
compreendê-las e narrá-las;
Estabelecer relações coerentes entre imagem,
ilustração, fotos e textos;
Desenvolver o fazer artístico (expressão
criativa);
Apropriação simbólica de elementos da história
da arte (herança cultural);
Ensino-aprendizagem
do uso de técnicas, materiais e suportes diversos;
Interagir com materiais e instrumentos,
experimentando-os e conhecendo o modo de utilizá-los nos trabalhos pessoais;
Observação do universo físico e do universo
cultural;
Construção do olhar artístico;
Adquirir curiosidade na investigação de
fenômenos da natureza;
Estabelecer
um clima fértil de troca de saberes onde a pergunta, a resposta, a imaginação e
a construção de hipóteses pelas crianças sejam de fundamental importância no
ensino e aprendizagem das ciências;
Mostrar a ciência como instrumento de
compreender e transformar nosso mundo.
O desenvolvimento do trabalho será feito de
maneira lúdica e prazerosa e a minha participação como educadora deverá ser
efetiva durante todo o processo (sentar com as crianças, participar das
brincadeiras, conversar com a criança olhando em seus olhos, ouvir suas
sugestões e reclamações, etc.)
Algumas das atividades oferecidas às crianças
serão:
Desenho do contorno do corpo (desenho de
outras partes do corpo);
Pesquisa do nome;
Músicas diversas;
Mímicas em frente ao espelho;
Observar os colegas e educadores e perceber
as diferenças (diversidade)
Crachás com nomes e fotos;
Brincadeiras com fantoches;
Dramatizações;
Reconhecimento dos membros da família;
Manuseio de livros, revistas, gibis;
Atividades na área externa da escola;
Brincadeiras de roda tradicionais (folclore)
e atuais;
Passeios para observação da natureza e
animais;
Descoberta de sensações-tato
Descoberta de sons (instrumentos musicais)
Descoberta de sensações-paladar-degustação de
diferentes alimentos (cor, textura, sabor, cheiro);
Pesquisa sobre brincadeiras;
Observação do crescimento de plantas (plantio
de sementes);
Recorte e colagem;
Desenhos livres em papéis grandes e no painel
de azulejo;
Confecção de cartazes;
Confecção de livros;
Confecção de brinquedos
Pesquisas em revistas e jornais;
Ouvir e recontar histórias diversas
(escolhidas pelas educadoras e/ou pelas crianças), pois as crianças adoram
ouvir histórias várias vezes;
Manusear livros com diferentes sons e
texturas;
Utilizar jogos (montar, encaixe, bola, com
regras simples);
Brincadeiras na areia, casinha, com motocas,
etc.;
Modelar com massinha (pronta e
confeccionada);
Elaborar cartazes e painéis.
Confecção de portfólio individual
Materiais utilizados:
Papéis diversos;
Guache, giz de cera, lápis de cor, caneta
hidrocor;
Cola colorida;
Diferentes alimentos;
Sementes;
Brinquedos e jogos diversos;
Revistas, livros infantis, jornais, gibis;
Cds e DVDs;
Fotos e imagens;
Máquina fotográfica;
Ao trabalhar com crianças de educação
infantil, a construção de uma rotina torna-se imprescindível, indispensável
para que a criança consiga vislumbrar os espaços e tempos definidos dentro da
escola, favorecendo para sua segurança e autoconfiança.
Assim, abaixo segue a descrição da Rotina
diária:
• roda de conversas;
•atividades diversificadas, que são desenhos,
pinturas, modelagem etc., que normalmente é uma atividade realizada
individualmente pela criança ou em parcerias;
• almoço e higiene pessoal;
• hora da brincadeira (brincadeiras no espaço interno
e externo da escola);
• hora da história;
• hora do desenho animado;
• hora da
saída.
A avaliação
deve ser um processo contínuo e verificar o desenvolvimento individual (dentro
das potencialidades e do ritmo de cada um), os avanços dados ao longo do ano.
Este momento (o da avaliação) deve ser uma análise reflexiva das situações de
aprendizagem vividas pela criança e pelo grupo (registradas ao longo do ano).
Portanto, ela se dará através da observação diária do
desenvolvimento e avanços de cada criança, possibilitando o redirecionamento do
trabalho sempre que necessário, visando sempre o alcance dos objetivos
propostos; podendo ocorrer de duas maneiras: a observação e registro do
desenvolvimento da criança individualmente e a observação do grupo todo, sendo
possível sinalizar os avanços e as possibilidades de superação das
dificuldades.
Para isso, o uso de vários instrumentos: fotografias,
produções das crianças ao longo do tempo, o registro escrito etc.
Sugestão bibliográfica:
* Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil - Ministério da Educação e do
Desporto.
* Práticas de
leitura na infância – Leila Cristina Borges da Silva
* Currículo
em Construção - Rede Municipal de Educação Infantil de Campinas.
* Aprendendo
o tempo todo – John Holt.
* Palavra de
Professor: pedagogia Freinet – Gláucia de Melo Ferreira (org).
*Psicopedagogia
da linguagem escrita - Ana Teberosky.
* Aprender a
ler e escrever - Ana Teberosky & Teresa Colomer.
* Revistas de
circulação nacional: 1) Educação Infantil, o guia da professora; 2) O guia para
Educadores; 3) Projetos Escolares de educação infantil; 4) Revista Nova Escola;
etc.
AGRUPAMENTO III F – 16
ALUNOS (3, 4, 5 ANOS).
PROFESSORA RITA DE
CÁSSIA FERREIRA FERNANDES TAKAKI
Amai a infância;
favorecei seus jogos, seus prazeres, seu amável instinto. Quem de vós não se
sentiu saudoso, às vezes, dessa idade em que o riso está sempre nos lábios e a
lama sempre em paz. Por
que arrancar destes pequenos inocentes o gozo de um tempo tão curto que lhes
escapa, de um bem tão precioso de que não se podem abusar? (ROUSSEAU, 1992: 61
apud DOHME, 2003: 15).
Eu Rita de Cássia Ferreira Fernandes
Takaki, professora da EMEI Criança Esperança, período da tarde, agrupamento III
F, no ano letivo de 2013, tenho a intenção de desenvolver com as crianças um
trabalho que oportunize a elas superarem suas dificuldades, mostrarem seus
talentos, suas criações, sua identidade, construindo assim, cidadãos
conscientes de seu papel na sociedade.
Não há como iniciar esse trabalho sem
antes ao menos entendermos o papel da educação infantil na vida escolar dessa
criança, fundamentando teoricamente e utilizando de experiências e relatos de
todos os anos escolares lecionados, mesmo porque, o resultado de um trabalho
bem sucedido é a somatória de experiências vividas, estudo, e prática. Essa
práxis diária nos transforma em pessoas com capacidade de entender o próximo.
Assim, é importante lembrar como o papel
do educador e demais profissionais da escola é importante no desenvolvimento da
infância de uma criança.
O objetivo desse trabalho é propor uma
visão especial em relação à criança e ao meio em que ela vive, acreditando na
superação de limites, na realização de novas descobertas e no surgimento de
novos valores para a formação de um sujeito autônomo e comprometido com sua
função social, alcançando assim, sua valorização na infância.
A prioridade a ser
refletida é a construção da autonomia da criança na infância, de proporcionar a
ela, meios de participação e interação na sociedade, auxiliando assim, na
construção de sua identidade e autonomia. Para isso utilizarei de vários recursos
com atividades lúdicas na expectativa de contribuir para o desenvolvimento do
aprender nas diversas situações cotidianas da criança.
Darei ênfase num
primeiro momento para um assunto muito importante no desenvolvimento infantil:
a infância. Abordarei aqui como a criança era vista até o século XVIII, e como
ela é vista na contemporaneidade.
Todo esse processo
histórico proporcionou uma nova visão da criança, surgiu um olhar diferenciado
para ela, sendo possível observá-la como um ser, acreditar nas suas percepções,
intuições, sentimentos, sinais, imagens e, além disso, um olhar com a
inteireza, a presença, os olhos, os ouvidos e o coração.
É na infância que a
criança ao brincar, jogar, criar ritmos e movimentos, se apropria do repertório
da cultura corporal na qual está inserida. É possível percebermos que as
experiências da infância marcam o desenvolvimento e a percepção de nós mesmos
em relação aos outro. “A autora Ana Lúcia Goulart de Faria (2002), em seu livro
Por uma cultura da infância” nos mostra as diferentes maneiras de se sentir a
infância quando as pessoas falam sobre a mesma.
Até o século XVIII, a criança era vista
como miniatura de adulto, não se tinha a imagem dela, era um ser que assustava.
Até mesmo a palavra infância caracterizava-se a ausência da fala (do verbo
latim fari, falar, dizer e do seu particípio presente fans).
Como relata Gagnebim (1997) percebe-se ao
longo do tempo, que a noção de infância não é algo natural e sim profundamente
histórica. Viu-se a necessidade de proteger a criança, respeitá-la em seu ritmo
natural, em seus interesses particulares.
Surge então, ao longo do processo a
Pedagogia voltada para a criança, pedagogia nova ou alternativa, não apressando
nada. O in-fans não é mais, o assustador de nossa natureza animal, mas sim, o
testemunho precioso de uma linguagem dos sentimentos autênticos, verdadeiros e
inocentes.
Nesse momento, se elabora uma pedagogia do
respeito à criança, da sua naturalidade, autenticidade, da sua inocência em
oposição à vida adulta. Essa nova Pedagogia acarreta uma infância prolongada, a
criança passa a ser vista diferente do adulto, ela têm o seu pensamento
próprio.
Segundo Friedmann (2005) para termos
compreensão mais ampla da infância, é preciso ter uma visão muito próxima da
criança com quem estamos em contato, é preciso olhar para ela. Este olhar não tem como fundamento somente
uma teoria vinda de fora, mas a coragem de acreditar nas nossas próprias
percepções, intuições, sentimentos, sinais e imagens. Ainda relata que a fonte
mais segura é a observação que cada um faz das crianças com quem convive da sua
gestualidade, de seus movimentos, do seu jeito de relacionar-se com os outros,
com ela mesma, com os objetos, com o mundo; a observação e a tentativa de
compreensão das imagens e simbolismo que aparecem nos seus processos e nas suas
produções, sobretudo as não verbais.
A infância estabelece uma relação muito
forte com a construção da identidade da criança por meio de interações sociais
estabelecidas e vividas, nas quais ela, alternadamente, imita e se funde com o
outro para diferenciar-se dele. A fonte original da identidade está naquele
círculo de pessoas com quem a criança interage no início da vida.
Nesse ano de 2012 estou atuando com
crianças de 03 a 5 anos, nascidas desde o mês de dezembro de 2006 até junho de
2008. São ao total dezesseis crianças, sendo nove meninos e sete meninas. A
maioria já frequentava a unidade escolar em 2011 e somente uma criança nunca
havia frequentado escola.
As crianças possuem suas diferenças e
particularidades, algumas precisam de maior atenção e ajuda para higiene
pessoal, como ir ao banheiro, escovar os dentes de maneira correta, beber água
no copo, ajuda para trocar roupa, lavar as mãos e ao se alimentar. Outras já
maiores conseguem ir ao banheiro sozinho, já utilizam garfos e facas, escovam
seus dentes da melhor maneira e sabem trocar roupas caso ocorra eventualidades
como molhar. Percebe-se que as crianças menores ainda não tem noção de ir ao
banheiro no momento correto, utilizam mamadeiras e chupetas em casa. Elas
possuem maior dependência para as atividades propostas de brincadeiras, rotina,
alimentação, organização, regras, necessitando de atenção e ajuda a todo o
momento.
Essa turma foi formada pela equipe
gestora, levando em conta o agrupamento. A grande maioria já frequentava a
mesma classe do ano anterior, porém, com outra professora e outras são crianças
vindas do período da manhã. Percebe-se também que grande parte da classe é
formada por crianças do bairro DIC V e de bairros vizinhos, somente duas crianças
utilizam transporte escolar.
O planejamento atual, contará com
mudanças durante o ano, pois, ele é flexível e pode ser alterado quando
necessário para atender os interesses da criança e do agrupamento. Como nos
coloca autora Ostetto (2009) planejamento pedagógico é atitude crítica do
educador diante do seu trabalho docente. Por isso não é uma fôrma, ao
contrário, permite ao educador repensar, revisando, buscando novos significados
para sua prática pedagógica.
No planejamento, estarão inseridos projetos
que serão desenvolvidos durante o ano, sem período estipulado com tema
“Caminhando para um mundo melhor” que foi aprovado pelos pais, trabalhando a
questão do Meio Ambiente, de acordo com o interesse das crianças, participação
da família e outras vezes dirigido pela professora, de acordo com o que for
necessário no momento. Como coloca Ostetto (2009), o tema do projeto deve
buscar articular as diversas atividades desenvolvidas no cotidiano educativo,
funcionando como uma espécie de eixo condutor do trabalho.
Para Friedmann (2005) a criança tem a
oportunidade, através da linguagem da arte, de expressar-se e de construir. A
criação está no coração no entorno da criança. E isso ocorre quando trabalhamos
com os diversos recursos de arte como: pintura no azulejo, desenhos utilizando
lápis, tintas, aquarela, na brincadeira de desenhar com giz no chão, no teatro
e cinema que oferecemos nos passeios ou vivenciados pelas crianças, nas
histórias contadas, na brincadeira de casinha, no mundo faz de conta, nos livros
que levam para casa, nas conversas na hora da roda, na música, na modelagem de
massinha, na areia, no parque, enfim no seu imaginário.
O planejamento reserva espaço para
elaboração de atividades e brincadeiras livres, fora da sala, no pátio, parque,
na casinha de bonecas, biblioteca, vídeo, mesa de alvenaria, piscina
(chuveirão) na época de calor.
Vale lembrar que não há separação de
meninos e meninas nas atividades propostas, o trabalho é feito de maneira
heterogênea, todos podem participar, principalmente nas brincadeiras de casinha
ou futebol, meninos e meninas brincam juntos, não há diferenças por gêneros.
Algumas brincadeiras são fundamentais para o desenvolvimento nessa faixa
etária, como: túnel, corda, amarelinha, jogos de encaixe em área aberta, passeios,
fotos, relaxamento, ginástica, artes plásticas, dramatização, dança, música,
fantasia, fantoches, deixando-as livres para criar e estabelecer o papel do faz
de conta (com a orientação e outras vezes, somente com a observação da
professora). Ao trabalhar com o brincar de diferentes maneiras, as crianças vão
aprendendo a ter autonomia, organização de seus próprios jogos e espaços,
colabora na construção de vínculos afetivos, contato social, trazendo o lúdico
como parte do seu cotidiano escolar. Nas brincadeiras que utilizam materiais
coletivos, as crianças são orientadas sobre a organização e a limpeza do local,
assim, ao final das atividades propostas e desenvolvidas, elas os organizam,
aprendendo a preservá-los e passam a ter consciência que outros alunos e
profissionais irão utilizá-los também, ainda, aprendem a trabalhar em equipe,
ajudando uns aos outros com o mesmo propósito a organização e limpeza do
ambiente em que ficam por diversas horas.
O planejamento conta também com
atividades em que a leitura e a escrita serão utilizadas na escola, para que as
crianças saibam qual a importância da sua função social (letramento), num mundo
contextualizado. Serão utilizadas diversas atividades que possibilitam esses
momentos: oportunidade da criança contar situações de sua vida, dar opiniões
nas dificuldades encontradas no cotidiano, fazer com que ela participe das
regras e combinados, identificação do próprio nome e de colegas, ajudante do
dia, elaboração de textos coletivos (portfólio), registrados pela professora ou
por eles mesmos, de sua melhor maneira (por desenhos, letras e ou garatujas),
leitura de textos diversos pela professora (jornais, revistas, histórias em
quadrinhos, gibis, literatura infantil, poesias, poemas, filmes, receitas),
empréstimos de livros literários infantis.
Esse planejamento propõe momentos de
interação com todas as crianças da escola em dias de festas de aniversários,
dia do brinquedo em toda sexta-feira da semana, no boa tarde que é o momento em
que contamos histórias, damos recados importantes, trabalhamos temas atuais,
cantamos, fazemos teatro, surgem curiosidades que são trabalhadas no decorrer
do momento ou em classe. Ainda, saliento a importância da rotina na vida dessa
criança, por isso, todos os dias construímos coletivamente nossa rotina, com
atividades propostas pelas crianças ou pela professora, ao início da aula
começamos com a música de entrada, as atividades do dia, as novidades trazidas,
o momento em que verificamos o alimento in natura que irão comer, falando sobre
sua importância, sabor, textura, cor, higienização antes de se alimentar e após
o parque, escovação de dentes, brinquedos e brincadeiras do dia, parque,
casinha, vídeo, ou atividades que surgem no dia, além da despedida.
Também nesse ano de 2013, iremos rever a
confecção do portfólio da classe, colocando as atividades ou momentos
interessantes, fazendo assim, o diário da classe, registrando e confeccionando
material de registro com a classe.
Teremos também momentos de interação com
a família da criança, através de entrevistas, pesquisas, identidade da criança,
em festas da família, murais produzidos pelas crianças, na leitura de livros
para as crianças pelos pais ou responsáveis, nos conselhos de escola, nos
passeios e festas realizadas, ainda, nos dias de hasteamento da bandeira e Hino
Nacional.
Esse processo de aprendizado e as
situações vivenciadas serão avaliados pela observação contínua, registrado em
ficha de acompanhamento da criança no decorrer do ano, apresentado aos pais e
ou responsáveis nas reuniões, para tomarem consciência do desenvolvimento de
seu filho, nos aspectos individuais ou coletivos. Ainda, essas atividades,
registros, fotos, são apresentadas à comunidade, pais, equipe nas festas
abertas, nas reuniões escolares, nos momentos coletivos.
Conforme o Currículo em Construção da
Rede Municipal de Educação Infantil de Campinas (p.18 de 100), todo
conhecimento deve ser construído entre professores e alunos; a participação
ativa de todos envolvidos no processo educacional dos educandos devem ser metas
para a elaboração e desenvolvimento de um trabalho durante o ano.
Para isso a avaliação será um processo
contínuo deve ser feita de maneira reflexiva, podendo se dar individualmente ou
na observação da equipe, do grupo sinalizando os avanços ou o que precisamos
aprimorar, superando os limites de cada um.
BIBLIOGRAFIA
CURRÍCULO
EM CONSTRUÇÃO- Rede Municipal de Campinas. Coordenadoria de Educação Infantil,1997, p.18 De 100.
DOHME, V. Atividades Lúdicas na Educação: O caminho de tijolos
amarelos do aprendizado. Petrópolis: Vozes, 2003.
FARIA, A.L.G.D.; DEMARTINI,
Z.D.B.F.; PRADO, P. D. Por uma cultura da infância metodologias de
pesquisa com crianças. Campinas: Autores Associados, 2002. (Educação Contemporânea)
FRIEDMANN, A. O universo simbólico da criança: olhares
sensíveis para
infância. Petrópolis: Vozes, 2005.( Coleção Educação e Infância)
GAGNEBIN, J.M.
Infância e Pensamento. In:
GUIRALDELLI JUNIOR, P. (Org.).
Infância, escola e modernidade. UFPR: CORTEZ, 1997.P.83-99.
OSTETTO,
Luciana Esmeralda. Planejamento na Educação Infantil: mais que
atividade, a criança em foco. In: OSTETTO, L. E. (org.). Educação
infantil: saberes e fazeres da formação de professores. 3. ed. Campinas –SP:
Papirus, 2009. v. 1.
EMEI
“GENTE AMIGA”
AGRUPAMENTO III A – 16 ALUNOS (3, 4, 5 ANOS)
PLANO DE
TRABALHO 2013
PROFESSORA:
GISELE CRISTINA DE SOUZA REIS
E.M.E.I.
“GENTE AMIGA”
É com muita
alegria e com meu coração repleto de expectativas que inicio este ano de 2013
neste CIMEI 24. Sou professora a 20 anos, destes sendo 18 com Educação Infantil
e minha experiência se fez em escolas públicas e particulares. Abaixo, meu
plano de trabalho para o atual ano letivo:
Considerando a criança uma pessoa com plena possibilidade de desenvolver suas
capacidades sócias afetivas e cognitivas, que aprende por hipóteses e que é
construtora de seu próprio conhecimento e a Educação Infantil como o período
propício para o cultivo e a orientação do potencial intelectual, emocional,
social e moral das crianças, isto é, um período da infância em que a criança
descobrirá tudo que ela tem condições de fazer, criar, superar e conquistar, é
que dou início ao plano de ensino que norteará o trabalho pedagógico do
Agrupamento III – A, período da Manhã, da E.M.E.I. “Gente Amiga” em 2.013.
Trata-se, como já mencionado, de um agrupamento de crianças, com idades
variadas entre 03 e 06 anos a completar. Inicialmente composto por 05 meninas e
07 meninos, dentre estas 12 crianças, 05 já frequentaram o Ag. III em 2012. As
demais crianças foram sendo matriculadas em períodos escolhidos pelos pais a
fim de que as salas fossem completadas de acordo com a demanda.
Como professora, tenho consciência do meu papel de mediadora, de promotora de
atividades que visem o desenvolvimento integral da criança, bem como de
instigar a curiosidade, a pesquisa, além de ser quem deve auxiliar na
sistematização das produções das crianças, ajudando-as a organizar suas
produções, levando-as a analisar a estética daquilo que produzem, sempre as
lembrando que haverá alguém para ver suas produções e que estas devem estar
organizadas de forma que os outros possam compreender claramente o significado
do seu trabalho. Além disso, tenho sobre mim a responsabilidade de zelar pela
integridade física das crianças e cuidar para que suas necessidades sejam
atendidas. Com essa consciência, ao longo deste ano letivo, pretendo que as
crianças sejam agrupadas de diferentes maneiras, de acordo com os objetivos
propostos, levando sempre em conta uma “educação social”, onde, apesar de, em
alguns momentos serem orientadas a se agruparem de formas diferentes para a
realização de uma pesquisa, brincadeira ou atividade artística, sejam sempre
motivadas a se sentirem parte de um grupo maior, onde possam agir com autonomia
e segurança, conscientes de que fazem parte deste universo, sendo assim,
encorajados a ouvir, opinar, concordar ou discordar dos pensamentos e atitudes
umas das outras. Assim, de acordo com a atividade do momento, as crianças
poderão agrupar-se em pequenos grupos – para pesquisa, jogos de regras, uso do
computador, entre outras. Por afinidade – quando são motivadas a brincar
livremente, no faz de conta e reprodução dos fazeres dos adultos. Por
características físicas, quando se tratar de jogos ou atividades como
circuitos de atividades físicas ou brincadeiras que exijam maior
desenvolvimento motor, sendo sempre adequadas às características físicas da
cada grupo. Por exemplo: nem sempre uma criança pequena conseguirá saltar a
mesma distância de uma maior, ou quicar a bola com a mesma precisão. Então,
fazem-se necessárias algumas adequações levando em conta essas características
físicas específicas. Ainda outras formas de organização poderão ocorrer, visto
que a Escola é um lugar de previstos e imprevistos, de situações planejadas e
outras um tanto inusitadas, que podem motivar novas organizações e criações.
Ao longo deste processo de convivência escolar, que envolvem adultos e
crianças, é importante dizer que as crianças são, a todo o momento, estimuladas
a conhecer todos os adultos que trabalham na Escola, bem como seus nomes e
funções, criando assim, um ambiente onde os pequenos possam se sentir mais
seguros e acolhidos. A boa convivência e o respeito dos profissionais entre si
refletem diretamente nas crianças que são estimuladas a conversar, interagir e
respeitar a todos que com elas convivem, sendo, na mesma medida, respeitadas e
cuidadas por todos. A consciência de que a criança faz parte da Escola e não
simplesmente da turma de um determinado professor, motiva a todos os adultos da
Escola a se envolverem no processo educativo e de cuidados com as crianças, o
que também favorece e incentiva as famílias a desenvolverem uma relação
de maior respeito e confiança com todos que trabalham na Escola.
A construção dos combinados da turma se dá após certo tempo de convivência,
quando algumas situações incômodas ou intrigantes já apareceram no cotidiano da
turma, levando-as à necessidade da criação destes combinados, que acontece de
maneira participativa, objetivando o bem estar de todos os envolvidos. Aliás,
as opiniões das crianças são sempre levadas em consideração, tanto na
construção de combinados, quanto na organização dos grupos e, no planejamento
das atividades, isso não é diferente. Então, da mesma maneira que, no início da
manhã nós reservamos um momento para combinarmos como fazer as atividades
daquele dia, ao final, um momento de conversa também se faz necessário, a fim
de avaliar o que fizemos e traçar planos para o dia/semana seguinte. Dessa
forma, possibilitamos às crianças a interação com o planejamento do professor e
damos a elas as rédeas de seu próprio conhecimento, a fim de que seus
interesses, questionamentos e vontades sejam sempre levados em consideração.
Durante o momento de parque, além de observar as brincadeiras, zelar pela
integridade física das crianças e orientá-las, reservarei este momento para um
contato mais próximo e direto com elas, conversando mais individualmente,
ouvindo seus segredos e aproximando-me mais emocionalmente delas. O incentivo à
autonomia é constante, desde a liberdade de usar e guardar seus pertences, até
o estímulo contínuo para que expressem suas ideias, vontades, medos, angústias
e criatividade. Para isso serão planejados momentos de interação entre as
crianças da própria sala (diariamente), do outro agrupamento (nas festividades
em períodos intermediários) e com a comunidade, por meio das pesquisas, auxílio
em atividades, nas reuniões entre famílias e educadores e em momentos propostos
no planejamento escolar. No refeitório, este trabalho de estímulo a autonomia
continua, com a liberdade que a criança tem de escolher se quer ou não comer,
de servir-se sozinha. A equipe pedagógica achou importante continuar o trabalho
de apresentar às crianças os alimentos in natura, antes de cada refeição, a fim
de que conheçam as frutas, legumes e demais alimentos da forma que são
apresentadas em casa, no mercado, no cotidiano da criança. Continuarei a
incentivá-las a experimentar novos sabores, bem como o trabalho de estímulo ao
não desperdício. E não apenas o refeitório como ambiente de lanche, mas
pretendo explorar outros lugares, com piqueniques ao ar livre, na quadra, na
sombra das árvores...
Como sabemos tudo no cotidiano infantil é fonte de curiosidade e exploração.
Todas as informações do ambiente são selecionadas, analisadas, relacionadas e
ganham novos sentidos por meio da interação infantil. Assim elas transformam a
realidade e dão significado ao conhecimento que constroem, constituindo a sua
identidade. Dessa forma, o brincar é privilegiado, considerando que a
brincadeira é um meio para a elaboração constante do conhecimento infantil.
Dentro da concepção da brincadeira como uma forma de ação cognitiva e de oportunidade
da criança comprovar, reter e precisar, de modo efetivo, os conhecimentos que
adquiriu é que pretendo organizar as diversas experiências que farão parte do
cotidiano das crianças do Agrupamento III – A este ano. Inicialmente irei
propor alguns temas de trabalho, com o objetivo de integrar e conhecer as
crianças e, a partir daí, deixá-las dar sentido e significado ao conhecimento,
buscando desenvolver a metodologia de projetos, com base no interesse da turma.
Como recém-chegada a este grupo, buscarei focar meu trabalho no tema condutor
deste ano “Caminhando para um mundo melhor” – relacionando sempre meu trabalho
com este tema, tanto no que se refere ao cotidiano escolar, quanto ao meio
ambiente. Pretendo participar ativamente deste trabalho junto às crianças,
pesquisando com eles, registrando suas hipóteses, instigando sua curiosidade,
trazendo para a sala materiais que enriqueçam suas descobertas e elaborando
meios para a participação da família e comunidade neste trabalho. Para que este
trabalho seja significativo e envolvente, se fará necessário colocar à
disposição das crianças uma grande variedade de materiais, como tintas, lápis
coloridos, canetas hidrocor, giz de cera, giz de lousa, cola, lantejoulas,
pincel, revistas e jornais, adesivos, sucatas, barbantes, fitas, fantasias,
jogos de encaixe, jogo e brinquedos de plástico ou de madeira, jogos e
brinquedos construídos em sala, brinquedos trazidos pelo professor, materiais
naturais como folhas, pedras, areia, água, entre tantos outros que se fizerem
necessários e disponíveis. Será ainda necessário me adequar às novas condições
de trabalho que me são proporcionadas este ano, visto que terei que me
organizar quanto ao armazenamento e organização destes materiais, já que a
escola é muito pequena e possui espaço reduzido.
O registro de todo o trabalho será feito pelas crianças – em seus cadernos,
portfólios, produções coletivas, entre outro, pelo professor, por meio de
fotos, registro no Diário de Classe, em seu caderno de observações gerais e de
forma específica (individual), também no caderno do professor. Serão
publicizados em sala de aula, nos murais da escola, em TDCs e no blog do CIMEI.
A avaliação será contínua, diária, por meio da roda da conversa, nas reuniões,
gerando reflexão constante do trabalho desenvolvido. Também se pretende
realizar um relatório descritivo de cada criança ao longo de cada trimestre,
isto é, em meu caderno, farei anotações sobre minhas observações acerca de cada
criança individualmente, registrando seus avanços, descobertas, comportamento e
desenvolvimento, como age e reage diante do grupo e de tudo que lhe é proposto.
Essas observações servirão de base para o desenvolvimento de um relatório
individual e que poderá será compartilhado com os pais e arquivado no
prontuário da criança.
Bibliografia:
- MALAGUZZI, Loris. História, ideias
e filosofia básica. In:
EDWARDS, Carolyn, GANDINI, Lella e FORMAN, George (orgs). As cem
linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira
infância. Porto Alegre/RS: Artes Médicas Sul Ltda., 1999.
- Projeto Político Pedagógico do
Cimei 24
- Referencial curricular nacional
para a educação infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de
Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.
AGRUPAMENTO III B - TARDE– 16 ALUNOS ( 3,
4, 5 ANOS)
Professora:
Vania Regina da Silva Torres
Planejamento Anual 2013
Eu, professora Vania Regina da Silva Torres,
formada no curso de magistério e pedagogia, lecionando à 23 anos, irei relatar
meu planejamento de 2013:
A educação infantil para muitas crianças é um momento de iniciar e
expandir uma nova etapa da vida longe da família, tendo como objetivo maior
levar a criança a refletir que vivemos em sociedade, consequentemente há regras
para cumprir tornando-se uma convivência agradável. Tais regras são construídas
com as crianças e educador garantindo assim um ambiente acolhedor em todos os
sentidos, pois esta etapa da vida consiste na base da vida escolar.
Partindo do principio que a criança é um ser em desenvolvimento, pronta
a absolver todo o conhecimento que lhe for oferecido, desde que seja do
interesse da própria criança, sendo assim cabe a ela (criança) procura novos
desafios e a nós educadores propor tais desafios problematizando o aprendizado,
desafios esses que contemplam toda a área do saber e a mesma envolva todo tipo
de linguagem, este trabalho é construído de uma forma prazerosa através de
brincadeira, musicas e varias atividades as quais darão origem a projetos que
venha de encontro com a necessidade e interesse da criança, vale ressaltar que
o corpo do nosso projeto é caminhando por um mundo melhor, o qual poderá
proporcionar para o surgimento de outros projetos, tais como: Identidade, saúde
entre outros.
Nunca devemos desvalorizar a bagagem trazida de casa, pois cada criança
tem a sua historia e todas estão inseridas em contexto social e econômico.
O professor deve ser o fio condutor orientando, pesquisando, ensinando e
aprendendo numa mesma sintonia, respeitando o ritmo de aprendizagem.
Este trabalho se dará no Agrupamento III B com crianças de 03 à 05 anos
com total de 16 alunos, muitos estão iniciando a sua vida escolar, sendo que
outros já faziam parte de anos anteriores .
Ao iniciar a rotina escolar inicia-se com a roda da conversa, onde todos
podem se expressar, contando as suas novidades e em seguida recordamos as
regras, construída pela professora e os alunos, logo mais são oferecidas três
atividades que constituem em áreas externas como parque, casinha e tanque de
areia, são também oferecidas atividades desenvolvida em sala, recorte, colagem,
pintura e desenho livre, deixando a escolha da criança três atividades diárias,
construindo assim uma rotina de rodízio o importante é garantir que eles
participem das atividades propostas.
Na hora do lanche a alimentação é apresentada in natura, as crianças
conhecem a alimentação crua e cozida, e conhecem as frutas com e sem casca e os
diferentes tipos de sementes.
Verifica-se que toda a atividade desenvolvida há uma magia por parte das
crianças uma entrega de corpo e alma e uma expressão de que sempre quero mais e
ao professor uma expressão de satisfação de todos os envolvidos no aprendizado.
No cotidiano da escola procuro desenvolver a autonomia da criança deixando que
elas possam escolher as atividades e brinquedos, escolher o alimento com auto
servimento, escolham os amigos que querem brincar, organizem a sala e espaços.
O cuidar e educar caminham juntos e quando é preciso trocar uma criança, por
ter apenas uma turma por período nesta escola, posso contar com o auxílio das
funcionárias, mesmo terceirizadas, colaboram com o cuidar das crianças. Na
rotina do dia a dia, os meninos e meninas brincam juntos, interpretam papéis
sem fazer distinção de brinquedos e brincadeiras. A composição da turma AGIII-B
possui 9 meninas e 7 meninos e essa organização foi realizada pela gestão,
seguindo a resolução 10/2012, possibilitando às famílias a escolha do período
enquanto existe a vaga. Na escola existe parque, uma quadra cimentada, uma casinha
de boneca de plástico, brinquedos, refeitório, biblioteca que também é
secretaria, refeitório, cozinha e apenas um banheiro de uso adulto e de
crianças. Estes ambientes ficam à disposição de serem utilizados pelas 16
crianças de cada período e sua professora. O registro de acontecimentos será
realizado pela criança em forma de portfólio individual e a avaliação de cada
criança é realizada pela professora e apresentada às famílias trimestralmente
nas reuniões de família e educadores.
EMEI
“SOL DO AMANHÔ
AGRUPAMENTO III A - MANHÖ 16 ALUNOS ( 3,
4, 5 ANOS)
QUADRO DE METAS-CIMEI 24- ANO 2013
PROBLEMA
|
METAS
|
AÇÕES
|
RESPONSÁVEIS
|
CRONOGRAMA
|
1-DIMENSÃO DE PLANEJAMENTO
INSTITUCIONAL
|
||||
1.1-Proposta Pedagógica consolidada
Desconhecimento e acesso ao Projeto Pedagógico do CIMEI
por parte das famílias.
|
Proporcionar momentos para as famílias conhecerem o PP.
Divulgar o PP através da mídia.
|
a) Promover reuniões trimestrais com as famílias para
apresentação de temas do PP
b) Manutenção do blog para divulgar o PP (sem dados
pessoais)
c) Deixar uma via do PP(sem dados pessoais) nas
bibliotecas de cada unidade do CIMEI, para fácil acesso.
d)Fixar quadro de metas em mural visível nas três
unidades.
|
a) Toda equipe escolar
b) Equipe Escolar
c ) Equipe Gestora
d)Equipe Gestora
|
Reuniões de pais previstas em calendário escolar.
Disponibilização do PP no blog,e atualizado por toda a
equipe educacional.
|
1.2-Planejamento, acompanhamento e avaliação
|
Elaborar o plano anual
coletivo e individual de trabalho e organizar planejamentos mensais nos TDCs,
|
Realizar o planejamento
anual de cada turma seguindo orientações do NAED ao planejamento de cada
professor.
Utilizar o momento do TDC e TDI para planejar
coletivamente e avaliar o planejado. Espaço formativo, de planejamento e avaliação.
Rever periodicamente as ações em momentos de reunião da
equipe escolar.
Criar condições para que as crianças realizem avaliações
das atividades propostas.
|
Professores
Toda Equipe Escolar
|
- Planejamentos anuais
entregues juntamente com o PP.
-Reuniões de TDC e TDI semanalmente com o primeiro TDC
para planejar com o tempo estipulado para avaliar.
- Propor a
participação das crianças nas diferentes formas de avaliação no decorrer do
ano.
|
1.3- Registro da prática educativa
Embora existam vários registros o grupo vê a necessidade
de um registro mais elaborado sobre as brincadeiras, vivências, produções e
aprendizagens das crianças e do grupo.
|
Elaborar portfólios ou livro da vida ou
registros de projetos realizados com as crianças
|
a)Disponibilização de
material para confecção e laboração de portfólios de todas as turmas,
respeitando a maneira que o professor desejar realizar esse registro (Livro
da vida, conforme aparecem os projetos ou com determinadas atividades)
b) Confecção e elaboração dos portfólios ou registros de
projetos.
|
a) Equipe gestora
b) Equipe Escolar
|
Durante todo o ano letivo.
|
1.4 Proposta Pedagógica
Consolidada
|
Proporcionar mais passeios
que contemplem a cultura e realidade da comunidade escolar como teatro,
cinema, circo, zoológico
|
a) Marcar
pelo menos dois passeios no primeiro semestre e dois no segundo semestre.
|
Equipe Escolar
|
Durante todo o ano letivo
|
PROBLEMA
|
METAS
|
AÇÕES
|
RESPONSÁVEIS
|
CRONOGRAMA
|
2- DIMENSÀO DE MULTIPLICIDADE DE
EXPERÊNCIAS E LINGUAGENS
|
||||
2.1-Crianças construindo sua autonomia
|
Proporcionar que os
brinquedos sejam visualizados para que a criança tenha oportunidade de
escolha.
|
Reforma, manutenção e
aquisição de novas prateleiras. nas três salas da EMEI Criança Esperança.
|
Equipe Escolar
|
Primeiro Trimestre
|
2.2 Crianças relacionando-se com o ambiente natural e social
|
Possibilitar o contato das
crianças com elementos da natureza como água, terra, areia, pedras, argila,
plantas, folhas e sementes
|
Possibilitar um trabalho
mais sistematizado com as crianças na efetividade de cuidado com as plantas
existentes na escola. Proporcionar interação das crianças com a água através
de: banhos no espaço da piscina e chuveirão. Estimular o uso consciente e
responsável da utilização da água. (Projeto Reágua)
Propor situações concretas e significativas para conhecer
as plantas e sua germinação.
|
Equipe Escolar
|
No decorrer do ano letivo
|
2.4 Crianças expressando-se por meio de diferentes linguagens
F FAL Pouca utilização de
instru-
mentos musicais e objetos
sonoros com as crianças.
Falta
|
Promover formação continuada com o tema musical.”
Oportunizar maior contato das crianças com instrumentos
musicais e objetos sonoros.
|
a) Buscar um profissional que possa orientar uma formação
com o tema sugerido.
b)Proporcionar às crianças contatos com diversos segmentos
musicais, através de:
- Confecção de instrumentos musicais com materiais
diversos.
-Utilização de diversas tecnologias : computador, Cds,
rádio, etc.
|
a)
Equipe gestora
b)
Professores
|
a)Formação Continuada prevista em calendário.
b)Durante o ano letivo
|
2.4 Crianças tendo experiências agradáveis, variadas e estimulantes
com a linguagem oral e escrita
|
Propiciar para as crianças,
oportunidades prazerosas de ouvir histórias explorando todo material
existente na escola e outros que possam ser adquiridos ou confeccionados com
sucata.
|
Criar oportunidades de
utilizar os fantoches, teatro, fantasias em momentos planejados com a
intenção de proporcionar um momento agradável para ouvir histórias.
Incentivar as crianças a produzirem textos ou histórias
coletivamente.
Permitir fácil acesso da criança aos livros ou revistas.
Oportunizar diferentes gêneros literários ou portadores de
texto à criança.
|
Equipe Escolar
|
No decorrer do ano letivo.
|
Ççççç
2.5- Crianças
reconhecendo suas identidades e valorizando as diferenças e a cooperação
|
Incentivar as crianças a participarem de atividades como :
dança, teatro , fotografia, cinema e novas tecnologias.
Promover passeios culturais e atividades que valorizem a
cultura
Continuar oferecendo a participação das crianças em
atividades fora da instituição, em espaços culturais.
Registrar as histórias ou fatos narrados pelas crianças.
|
a) Planejar atividades que envolvam questões culturais e
que valorizem as diversas linguagens.
b)Oportunizar estudos do meio
c) Promover passeios ao teatro e cinema
d) Criar momentos de
socialização das falas das crianças.
|
a)Professores em
reuniões de TDC
b)Equipe Escolar
c)Equipe Gestora
d) Equipe Escolar
|
a)Durante o ano letivo
b) Agendar Teatro e bosque no primeiro semestre e marcar
dois passeios no segundo semestre.
d) )Durante o ano letivo.
|
3- DIMENSÃO DE INTERAÇÕES
|
||||
3.1 Respeito ao ritmo das crianças
Respeitar o ritmo
da criança para dormir ou repousar, ir ao banheiro ou se alimentar quando
necessitam.
3.1.4. Condições de
banho do AGIII
|
Observar e escutar a criança
no atendimento e respeito às suas necessidades, na relação entre o cuidar e o
educar.
Criar condições de estrutura
física e humana para atendimento dessa necessidade.
|
a)Observar a necessidade da criança, se for de fome,
permitir que a criança se alimente logo que o alimento esteja pronto, se for
sono colocá-la em um colchonete para dormir, se for dor comunicar a família e
se for ir ao banheiro ou beber água a criança tem livre acesso e será
orientada ao uso correto do banheiro como dar descarga, se limpar, lavar as
mãos.
Construção de espaço adequado para o banho de crianças do
AGIII e definir uma pessoa (adjunto ou TJE) para auxiliar nestas situações.
|
a) Equipe Gestora
c) Professores
e toda equipe escolar
d) Equipe
Gestora
e) NAED
|
a) Se não houver
possibilidade de adquirir com a SME, buscar na verba do 2º trimestre.
b) Durante o ano letivo
C) Primeiro trimestre
|
3.2 Respeito à identidade,desejos
e
interesses das crianças
|
Garantir que seja valorizado
o interesse e o desejo da criança nas atividades a serem realizadas
|
Promover confecção de
imagens que demonstram as atividades a serem realizadas e permitir que a
criança possa optar pelo que ela quer realizar aquele dia, que seja realizado
o desejo da maioria através da escolha do que será feito no dia, que essas
imagens possam ser plastificadas para manuseio das crianças, oportunizando
assim conhecer tudo que a escola possui e poder experimentar.
|
Equipe Escolar
|
Primeiro
Trimestre
|
3.3 Respeito às idéias, conqu
e produções das crianças
Falta de lugar para expor
os trabalhos das crianças
Falta de integração com ensino
fundamental.
|
Adquirir e reservar um lugar nas EMEIs para a colocação
dos trabalhos das crianças.
Buscar contatos com a educação básica da comunidade.
|
a) Providenciar um painel na parte de fora para EMEI
Criança Esperança.
b)Expor os trabalhos das crianças por turma,
disponibilizando nos painéis do corredor e refeitório valorizando suas
produções.
c) existe a dificuldade de contato com as escolas de
fundamental do bairro e nossas crianças vão para várias escolas da região,
mas tentaremos reunião de integração com alguns professores.
|
Equipe Gestora
Professores
Equipe Escolar
|
Início do ano letivo
Durante todo o ano letivo
|
3.4-Interação
entre
crianças e crianças
Falta de interação
de crianças
da mesma
faixa
etária
|
Viabilizar integrações de
crianças da mesma faixa etária além da
sexta-feira do brinquedo
|
Devido aos agrupamentos o
número de crianças da mesma idade é mínimo, portanto, devemos propor mais
atividades que envolvam as três turmas na EMEI Criança Esperança. Nas outras
unidades é mais difícil essa interação por ser apenas uma turma por período.
|
Equipe Escolar
|
Durante o ano letivo
|
PROBLEMAS
|
METAS
|
AÇÕES
|
RESPONSÁVEIS
|
CRONOGRAMA
|
4- DIMENSÃO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
|
||||
4.1 Responsabilidade pela alimentação
saudável das crianças
|
Incentivar a criança a
experimentar os vários cardápios apresentados que foram elaborados por
nutricionista, seduzindo-as com a apresentação do alimento in natura e depois
com a apresentação dele depois de preparado.
|
Trabalhar em conjunto com as
cozinheiras que enviarão o cardápio do dia in natura para conhecimento das
crianças com incentivo das professoras à degustar o que não conhecem e
continuar a observar qual é o alimento de melhor aceitação da criança.
|
Equipe Escolar
|
Durante o ano letivo
|
4.2 Limpeza,
Salubridade e conforto
a)Permitir uma maior
ventilação nos ambientes das 3 unidades
b) Promover a pintura das
três unidades
|
a)Promover a troca das
telhas de amianto por telhas de barro e algumas de vidro para claridade,
promovendo assim o conserto de vazamentos.
b) Buscar
melhorar a aparência e a limpeza das unidades
c) Troca
e manutenção de ventiladores nas três unidades.
d) Vitrô
da sala do Gente Amiga não abre
|
a e b) Enviar email ou
memorando ao CAE para verificar se será realizado com a mão de obra deles ou
da conta escola.
b) Pintura internas das U.Es
para janeiro de 2014.
c) Ventiladores para as
salas e refeitórios que estão quebrados, necessária reposição para início do
ano letivo.
|
Todos os itens
providenciados pela Equipe Gestora
|
Médio prazo conserto ou
troca das telhas e primeiro trimestre os ventiladores.
|
4.3- Segurança
Solucionar
medidas
de segurança.
|
a) colocar os botijões das
EMEIs Gente Amiga e Sol do Amanhã para fora,
b)Colocar ou consertar as prateleiras de brinquedos
pedagógicos que permitem maior visualização e escolha da criança na EMEI
Criança Esperança.
e) Realização de alguma festa para adquirir o contrato de
seguro patrimonial para as três unidades, já que o atual seguro que supriu o
furto da EMEI Gente Amiga está para vencer em junho.
|
b) Providenciar construção do local de guardar o botijão
para fora.
- Comprar prateleiras ou viabilizar a reforma.
- Convocar o Conselho de Escola para decidir qual
atividade com recursos adicionais realizaremos para a contratação do seguro
patrimonial: bazar ou festa da pizza.
Buscar parcerias e agilidade em diferentes segmentos.
|
Equipe Gestora
Equipe Gestora
Equipe Escolar
|
Início do ano
Primeiro trimestre
|
4.4.A
Instituição tem amparo legal para
medicar as criança
|
Quando há necessidade a
família tem o acesso para vir a escola e medicar a criança.
|
Integrar de forma mais
efetiva os diferentes serviços (Posto de Saúde, Samu) que atendem as
crianças.
|
Equipe Escolar
|
Durante o ano letivo.
|
5- DIMENSÃO ESPAÇOS, MATERIAIS E
MOBILIÁRIOS
|
||||
PROBLEMA
|
METAS
|
AÇÕES
|
RESPONSÁVEIS
|
CRONOGRAMA
|
5.1.1- Materiais variados e acessíveis às crianças.
|
Não existe espaço organizado
para acesso de leitura das crianças.
|
Elaborar um espaço com
estante de livros e revistas em todas as salas do CIMEI 24, podendo ser
elaborado de madeira ou outro material.
|
Equipe Escolar
|
Primeiro Trimestre
|
5.1.2- Janelas que permitam para as crianças a visão do espaço externo.
|
Permitir que a criança
esteja num ambiente arejado e com visão do espaço externo.
|
Troca das janelas das salas
das 3 U.Es.
|
CAE e equipe escolar
|
Médio prazo
|
5.2 Promover maior segurança
dos brinquedos do parque
|
a) Troca de lugar do
brinquedo próximo à passagem das crianças, troca da gangorra pela ponte
pencil de madeira e troca da casinha do Tarzan na EMEI Criança Esperança.
b) Nas Emeis Gente Amiga e
Sol do Amanhã comprar cavalinhos.
|
a)Enviar email ou memorando
ao DEPE que ofereceram brinquedos novos.
b) Pagar brinquedos com conta-escola
|
Equipe Gestora
|
1)
Primeiro trimestre
|
5.3 Proporcionar água refrigerada para as crianças beberem.
|
a) Compra bebedouros com
refrigeração na EMEI Criança Esperança procurar refrigerar o bebedouro
existente se não houver alternativa.
|
a) efetuar a compra com o Conta Escola
|
a)Equipe Escolar
|
a)
Primeiro Semestre
|
5.4 Falta de claridade nas salas de atividades
|
Acrescentar mais luminárias
nas salas de atividades das unidades
Gente Amiga e Sol do Amanhã
|
a) Efetuar a compra e
colocação com o Conta Escola
|
a)Equipe Gestora
|
a)
Primeiro Semestre
|
5.5 Falta de banheiro de
uso exclusivo da criança separado do adulto.
|
a)Construção de banheiros
para as crianças nas EMEis Gente Amiga e Sol do Amanhã.
b) Compra de
espelhos grandes para as EMEIs Gente Amiga e Sol do Amanhã.
|
a)Enviar email ou memorando ao CAE
b) comprar espelhos
|
Equipe Gestora
|
a)A longo prazo
b)Primeiro Trimestre
|
5.6 Falta espaço planejado
para recepção e acolhimento das famílias
|
a) Cobertura das quadras das
EMEIs Gente Amiga e Sol do Amanhã.
b)Construção de rampa de acesso na EMEI Gente Amiga para
facilitar entrada ao lado, mesmo com carrinhos de bebê.
|
a)Enviar email ou memorando
ao CAE
b) Pagar empreiteiro com conta escola.
|
Equipe Gestora
|
a)A médio prazo
b)Primeiro semestre
|
6- DIMENSÃO FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DAS PROFESSORAS/ES E
DEMAIS PROFISSIONAIS
|
||||
8 – PROJETO
PEDAGÓGICO
8.1 –
PROPÓSITOS EDUCATIVOS DA UNIDADE EDUCACIONAL (mantido)
O objetivo geral da U.E. é proporcionar o
desenvolvimento infantil de forma global e significativa, levando à criança ao
desenvolvimento e ampliação dos seus conhecimentos.
Devemos ter como ponto de
partida os conhecimentos que a criança já possui, ampliando-os e organizando-os
rumo à apropriação do conhecimento historicamente acumulado, num processo de
construção de formas e sistemas de
representação, a fim de possibilitar que a criança se perceba como sujeito
histórico social. Afinal, o desenvolvimento infantil é um processo que depende de
cada criança, de suas experiências, de sua cultura, do ambiente em que vive e
de suas relações com esse ambiente e com as pessoas que convive.
Por reconhecermos a criança como um ser social,
atuante e capaz, cabe a nós buscar uma educação de qualidade que dê condições
para que a criança seja agente de transformação e construtora de seu
conhecimento. Neste sentido, devemos oferecer instrumentos para que as crianças
possam se desenvolver e constituir-se como cidadãos autônomos, capazes de fazer
suas próprias escolhas. É necessário então, proporcionar espaços de
aprendizagem e possibilitar a vivência integral da criança e valorizar todas as
relações possíveis, criança- criança, criança- adulto, adulto-adulto, num
processo em que haja respeito, diálogo, intencionalidade educativa e
comprometimento em fazer da escola um espaço de trocas.
A criança se desenvolve
através das relações, tendo como base o afeto, a confiança, promoção da
independência e senso crítico. O aspecto lúdico do brincar deve permear sempre
o conteúdo das práticas, o que proporcionará a vivência da diversão, do prazer
e do envolvimento com a fantasia. A brincadeira e o brincar devem se tornar um
recurso poderoso e prazeroso para o desenvolvimento da criança.
Partindo da iniciativa da criança e do conteúdo de suas idéias, permitir
que ela vivencie situações problemas e questões interessantes, ao mesmo tempo
em que analisa e avalia o resultado de suas ações.
A criança precisa de limites para se sentir segura e protegida, precisa
de espaços onde se sinta livre para agir acertando ou errando e deve ser o
agente de seu desenvolvimento. Portanto, o nosso desafio não será o de ensinar
ou transmitir às crianças alguns conhecimentos considerados fundamentais, mas
de compreender como se processa o pensamento infantil, como ocorre o seu
desenvolvimento e considerar-se parceiro e mediador no processo de construção
de novos conhecimentos pela criança.
De acordo com os RCNs
(1998), a prática da educação infantil deve se organizar de modo que as
crianças desenvolvam as seguintes habilidades:
Ø
Desenvolver uma imagem positiva de si, tendo
confiança em suas capacidades e percebendo suas limitações;
Ø
Descobrir e conhecer seu corpo, desenvolvendo e
valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;
Ø
Fortalecer sua auto-estima e ampliar suas
interações sociais através do estabelecimento de vínculos afetivos e de troca
com adultos e crianças;
Ø
Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações
sociais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e
colaboração;
Ø
Observar e explorar o ambiente com atitude de
curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente
transformador, valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;
Ø
Brincar, expressando emoções, sentimentos,
pensamentos, desejos e necessidades;
Ø
Utilizar as diferentes linguagens ajustadas às
diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser
compreendido, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
Ø
Conhecer manifestações culturais, demonstrando
atitudes de interesse,
respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.
Além dos
objetivos gerais, temos os específicos que serão focalizados no trabalho que
realizaremos com as crianças:
- Desenvolver e fazer as
crianças refletirem sobre os valores e atitudes para uma boa convivência social
(amizade, cooperação, companheirismo, solidariedade, cidadania etc.). Ou seja,
valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda
e colaboração e compartilhando suas vivências.
Desenvolver o respeito às regras de convívio social.
- Proporcionar integração
com a comunidade – para um bom desenvolvimento das crianças, é importante
conhecer a realidade e a comunidade na quais as crianças estão inseridas. Nesse sentido, nosso objetivo será envolver e
integrar toda a comunidade no trabalho que a escola realizará e também em
eventos e em determinadas ocasiões do ano letivo.
- Demonstrar diversidade cultural – o principal objetivo é
desenvolver o respeito à diversidade que permeia as relações cotidianas. Ao lado dessa atitude geral, podem-se criar
situações de aprendizagem em que a questão da diversidade seja tema de conversa
e trabalho. Por considerarmos que as
crianças são diferentes entre si, proporcionaremos uma educação baseada em
condições de aprendizagem que respeitem suas necessidades e ritmos individuais,
visando ampliar e enriquecer suas capacidades, considerando-as como pessoas
singulares e com características próprias.
Em todo o trabalho, levaremos em conta suas singularidades,
respeitando-as e valorizando-as como fator de enriquecimento pessoal e
cultural.
8.2 – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DOS TEMPOS /ESPAÇOS ESCOLARES
>
ORGANIZAÇÃO CURRÍCULAR:
Não se aplica
Ø
AS
INICIATIVAS PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS (mantido)
São considerados alunos com
necessidades especiais os que têm diagnóstico médico.
Temos na Unidade
Escolar um professor de Educação Especial, portanto podemos dizer que existem
facilidades ou condições de trabalho pedagógico com essas crianças. O ambiente
escolar proporciona o convívio com as outras crianças, representando uma
inserção no universo social favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem,
permitindo a formação de vínculos estimuladores, o confronto com o diferente e
o trabalho com a própria dificuldade.
Para que ocorra, efetivamente a inclusão, há
necessidade de se ter ações que integrem, de forma contínua, os familiares ou
responsáveis da criança, os especialistas (equipe dos Centros de Saúde,
Hospitais e outras Instituições) e a equipe de profissionais da Unidade
Educacional, além dos diferentes recursos de ensino e das adaptações
arquitetônico.
Ø
ENVOLVIMENTO
DOS PAIS NA VIDA DA ESCOLA (mantido)
No início
do ano letivo todos os agrupamentos realizaram reunião com os pais. Nesta reunião os pais conhecem a escola, as
regras da escola, a professora de seu filho(a) que esclarece suas dúvidas. No
decorrer do ano há RFE (reunião da família e educadores) estão programadas no calendário escolar.
A comunicação diária entre
escola e família se dá através do caderno de recados onde são coladas as regras
da escola e todos os bilhetes elaborados durante o ano para a realização de
atividades, reuniões, eventos e passeios. Neste caderno também são registradas observações a
respeito da criança sendo um meio de comunicação entre a professora e a
família, já que esta é uma grande expectativa que os pais têm em receber
notícias sobre o desenvolvimento de seus filhos, para além das reuniões.
Temos como meta promover a
integração com a comunidade escolar através do desenvolvimento de um trabalho
de conscientização dos pais sobre o trabalho pedagógico e a participação dos
mesmos na tarefa educativa, pois família e escola devem estar em sintonia.
Outros momentos são pensados
para trazermos as famílias para o interior das escolas, além das reuniões de
família e educadores, eventos em momentos especiais como: semana da família,
palestra com profissionais especializados e atividades recreativas, gincanas.
Durante o período de adaptação, os pais podem permanecer na
escola, ter acesso às salas de aula, ir reduzindo gradativamente sua
permanência na escola para maior segurança e confiança da criança nos
educadores.
.
Ø AS INFORMAÇÕES, OS RELACIONAMENTOS E AS INICIATIVAS PARA OS PAIS.
(mantido)
Antes do ingresso das crianças na escola todos os informativos são dados
aos pais pelos gestores da U.E. A troca de informação para os pais é feita
pelos educadores nas reuniões e entrevistas. As informações são dadas também
pelo telefone, bilhetes no caderno de recados e cartazes informativos, colocado
no mural ou no portão principal da U.E.
Ø VISÃO DA FAMÍLIA SOBRE A ESCOLA (mantido)
A escola procura aproximar o máximo
possível, o convívio e participação da família nas atividades desenvolvidas, em
reuniões, festas e eventos. Uma escola bem organizada, comprometida com o
desenvolvimento das crianças, não é possível sem a colaboração e o envolvimento
dos pais.
Os pais esperam que a escola seja para
seu(s) filho(s) um lugar de crescimento, de se fazer grandes amizades, de se
desenvolver e se relacionar bem com os colegas e professores, em fim ter um bom
entrosamento entre escola e família e que juntos possamos educar e aprender.
Esperam ter um ano de realizações
positivas, um leque de novos assuntos, propostas, muita alegria e muita paz e
se surgirem problemas que é normal na vida do ser humano que possamos
solucioná-los.
Ø A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA VIDA ESCOLAR E NA CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO (mantido)
- Reunião de pais
- Palestra
- Festa no Campo
- Semana da criança
- Atividade Cultural- Encontro das
Famílias
- Exposição dos
trabalhos realizados pelas crianças
- Festa da Família
- Gincanas
- Conselho de Escola
e CPA
Ø OBSERVAÇÃO PEDAGÓGICA DA CRIANÇA (mantido)
Nosso
trabalho é realizado de acordo com o planejamento coletivo do AGIII, há o
planejamento individual de cada sala que é desenvolvido conforme o
aproveitamento e interesse de cada criança.
A avaliação é feita
através da observação diária de cada criança, pelos educadores, por diversos
tipos de registros (fotos, vídeo, livros) de forma contínua e processual.
Ø A DOCUMENTAÇÃO (mantido)
Formas
de registros: livros coletivos, álbum de fotos, murais de exposição, confecção
de diversos materiais, vídeos, sala de aula, biblioteca.
Formas de
divulgação: reunião pedagógica, exposições diárias, atividades culturais, blog
da escola.
- A FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO
As formações em serviço ocorrem nos
TDCs e nas FC (reuniões de formação continuadas) previstas no calendário escolar,
neste ano haverá quatro FC, a primeira em 19/04/13, a segunda em 12/06, a
terceira em 21/08 e a última em 24/10 utilizada para Mostra do NAED SUDOESTE.
Essas reuniões de formação acontecerão prioritariamente na EMEI “Criança Esperança”
com duração de 4horas, mas estamos tentando viabilizar um encontro com outras
unidades da região para tentarmos uma parceria para pagar um formador que
contemple o interesse exposto pelas professoras, que em nossa unidade foi de
iniciação musical com a criança ou alguém que venha falar sobre assuntos
relativos à educação infantil, o grupo também demonstrou interesse em visitar
museus ou feira do livro. Tentaremos marcar algumas formações do EGDS nos TDCs e
socializações dos cursos realizados pelas professoras. Buscaremos marcar o
último TDC do mês nas outras unidades Gente Amiga e Sol do Amanhã, para haver
maior socialização dos espaços do CIMEI. A formação é oferecida a todos os
funcionários da U.E.
8.2.1- ATIVIDADES
DESENVOLVIDAS NOS TEMPOS PEDAGÓGICOS (T.D.I. -T.D.C. – C.H.P. – H.P.)
A Resolução SME nº 21/2012 de 26/12/2012– Fixa normas para o cumprimento os tempos pedagógicos
pelos professores da Rede Municipal de Ensino de Campinas.
TDC - PLANO DE TRABALHO DOCENTE
COLETIVO
O horário do T.D.C. é constituinte
da jornada de todos os professores e será realizado toda quarta-feira das 11h10
às 12h50min, coletivamente com as professoras do período da manhã e do período
da tarde, na maioria das vezes na unidade sede do CIMEI 24 que é na EMEI
Criança Esperança e deverá ser considerado para este ano as metas obtidas
durante reuniões de assessoramento das Orientadoras Pedagógicas com as
Coordenadoras Pedagógicas do NAED SUDOESTE:
1. O TDC deve
ser considerado espaço privilegiado de construção de uma prática reflexiva por
parte dos professores, constituindo-se, assim, em espaço formativo.
2. O foco das
discussões do TDC deve ser o trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores
e abranger todas as etapas do trabalho educativo: planejamento, desenvolvimento
e avaliação, articulando-se com os fazeres dos demais profissionais da unidade
e tendo por meta uma educação infantil de qualidade.
3. A atuação do
professor se ampara no Projeto Pedagógico da unidade educacional e no planejamento
de cada turma.
4. O plano de
trabalho inicial de cada turma e os planos periódicos que dele derivam, assim
como os registros que geram são material fundamental de reflexão, uma vez que
são eles quem dão materialidade aos princípios elencados nos Projetos
Pedagógicos e orientam o fazer dos demais profissionais da unidade educacional.
5. Para que as
discussões e encaminhamentos oriundos do TDC sejam potencializadas, os outros
tempos pedagógicos deverão ser planejados de forma articulada ao trabalho nele
desenvolvido - TDI, reunião de professores do mesmo período, Formação
Continuada, RPAIs, CHP, HP e outros.
6. Todas as
atividades do OP ( embora não temos o cargo, temos uma professora auxiliando
com HP) na unidade educacional e fora dela devem confluir para e serem, ao
mesmo tempo, alimentadas pelas discussões feitas no TDC.
7. O trabalho de
coordenação do TDC – responsabilidade legal do orientador pedagógico – é o
cerne do seu fazer e seu planejamento, desenvolvimento, sistematização e
avaliação necessita de uma organização cotidiana que envolva tempo e espaço que
permitam esse trabalho. Essa condição deve ser garantida pela equipe gestora da
unidade.
8. A coordenação
do TDC pelo OP, diretor ou professor demanda uma atuação deste coordenada aos
demais membros da equipe gestora da unidade educacional através, inclusive, de
reuniões com cronograma definido semanalmente para fins de planejamento,
encaminhamento e alinhamento das ações da equipe gestora.
9. As práticas
executadas nas reuniões de TDC devem gerar registros de diversas formas, que
vão além da ata prevista na Resolução que o regulamenta. Os registros gerados
possibilitam a construção de conhecimento sobre o próprio TDC e sobre as
práticas educativas na educação infantil, a publicização do trabalho realizado
pela unidade educacional e a avaliação do trabalho pedagógico frente aos
objetivos e princípios dos Projetos Pedagógicos de cada unidade, além de retroalimentar
o trabalho no espaço do próprio TDC.
O trabalho docente coletivo tem por
objetivo a integração de toda a equipe, buscando formação, socialização de
práticas, planejamento, decisões coletivas e informações relevantes para um
trabalho conjunto e de qualidade.
Na busca
desta qualidade estaremos realizando
juntamente (direção e professora Coordenadora) a pauta de reuniões durante a
reunião da equipe gestora às segundas-feiras. Os principais objetivos desta
reunião de TDC são: integrar os educadores e especialistas, trabalhar na
efetivação da proposta pedagógica, estudar e refletir o nosso fazer pedagógico.
TDI – TRABALHO DOCENTE INDIVIDUAL
O trabalho docente individual na educação
infantil sempre é utilizado com reuniões com os pais e responsáveis para
entrevistas e orientações; com atividades culturais e festas que promovam a
integração com as famílias e com estudos e planejamentos que fomentem a prática
pedagógica, buscando a reflexão da prática e coerência com a proposta pedagógica,
assim como a integração dos professores. A hora e o trabalho que é realizado no
T.D.I. é registrado em livro específico.
Para este ano de 2013 as professoras procuraram agendar seu horário de TDI no
mesmo dia, às terças- feiras logo após o período de aula, ou seja, período da
manhã das 11h05m às 11h55m e período da tarde das 12h05m às 12h55m, este dia é
alterado se for para atender a família no dia que for solicitado e sempre com
acompanhamento do professor coordenador, se necessário, diretor e professor de
educação especial. Para haver maior possibilidade de usar este espaço também
como planejamento, formação, inserção de registros no blog e organização dos
espaços educativos, a equipe combinou que um TDI mensal, a ser combinado o dia
do mês, seria com todas as professoras unidas por período na escola sede EMEI
Criança Esperança junto à professora coordenadora. Neste dia existe uma reunião
com parte do grupo (5 professoras do período da manhã e depois 5 professoras do
período da tarde) que possibilita um atendimento mais direcionado junto às
professoras, principalmente as que ingressaram este ano na equipe, para
conhecimento do trabalho e materiais existentes no CIMEI 24, para formação de
postagem de registros no blog, direcionamento nos planejamentos e estudos. Os
outros três TDIs ficam para atender as famílias, planejar e organizar materiais
e espaços em cada escola e a professora coordenadora acompanha nas outras
unidades de acordo com a necessidade. A
professora que desejar ou precisar e puder realizar dois TDIs neste dia de reunião para um maior
atendimento e desenvolvimento, poderá ser acordado o desconto em horas de
próximos TDIs. Na reunião por períodos a professora coordenadora direciona os
assuntos e as professoras participam auxiliando dependendo do tema:
- Quando temos a formação da inserção de
material no blog, as professoras que já possuem habilidade no assunto ajudam as
professoras que ainda estão aprendendo essa habilidade.
- Quando realizamos reunião com assuntos
relevantes ao planejamento ou estudos sobre o currículo vivido na educação
infantil, a professora coordenadora fica responsável de passar para o próximo
grupo do horário seguinte todos os avanços e discussões registrados no primeiro
grupo.
Os
temas a serem estudados neste TDI mensal são continuidade dos estudados no TDC
que são: meio ambiente que foca nosso tema “Caminhando para um mundo melhor”,
currículo vivido na educação infantil englobando as diretrizes da SME,
Avaliação Institucional e metodologia de projetos, além do blog da escola que
demanda de aprendizagem.
ATIVIDADES
PROPOSTAS:
·
Estudo e
pesquisa de bibliografias que visem aperfeiçoamento da prática pedagógica,
incluindo as sugestões dadas na orientação do NAED e as revistas que as escolas
recebem: Revista do Professor, Pátio, Nova Escola, Presença Pedagógica e
Ciência Hoje.
·
Espaço
de esclarecimento de inserir material no blog, dúvidas de elaboração de planos
e projetos.
·
Desenvolver
um trabalho individual junto aos pais, visando o conhecimento da criança e a melhoria
do trabalho com entrevista ou orientações.
·
Planejar
os trabalhos pedagógicos;
·
Pesquisar
e organizar atividades a serem desenvolvidas e preparação de eventos, mostras, festas,
gincanas.
·
Organização
dos espaços pedagógicos junto à professora coordenadora.
·
Atividades
formativas e reuniões com as famílias.
·
Análise
e avaliação das atividades das crianças e do trabalho do professor
CHP – CARGA HORÁRIA PEDAGÓGICA
A Resolução SME nº 21/2012 de 26/12/2012, que
fixa normas para o cumprimento os tempos pedagógicos pelos professores da Rede
Municipal de Ensino de Campinas, coloca que as atividades desenvolvidas nas horas-aulas de C.H.P. poderão ser
cumpridas em cursos de formação continuada ou em atividades pedagógicas com as
crianças. A utilização da C.H.P. para formação continuada poderá ocorrer em
cursos previamente autorizados pelo titular da SME, publicados em Diário
Oficial do Município. A utilização da C.H.P. em atividades pedagógicas deverá
ser realizada em contra turno ao horário diário de aulas do professor e somente
em trabalho pedagógico direto com aluno.
Nas
unidades de Educação Infantil, o planejamento deve contribuir para a ampliação
do acesso e da elevação da qualidade de educação e cuidados com a criança. As
atividades desenvolvidas nas horas-aulas de C.H.P. deverão ser avaliadas e
revisadas, mensalmente, em reunião de T.D.C. Em 2012, as horas de C.H.P.
cumprida pela Profª Ibéria Helena Francisco foram avaliadas como positivas
porque enfocavam o meio ambiente e para este ano que decidimos enfatizar este
tema com as crianças, por acreditar que essa conscientização deve começar desde
muito cedo se queremos realmente construir um mundo melhor, esta CHP auxiliará
e fortalecerá o trabalho desenvolvido com as crianças. A CHP da Profª Denise Reina dos Santos em 2012,
esteve substituindo o cargo de OP e em 2013 irá realizar o CHP com horas
destinadas ao projeto de Professora Coordenadora do NAED SUDOESTE.
Plano de Trabalho da C.H.P. – Profª Ibéria Helena Francisco
Carta
de Intenções
O futuro não é algo que simplesmente
acontece por si mesmo. Estamos criando o amanhã neste mesmo momento. Hoje em
dia muitas pessoas sentem-se como meros espectadores dos fatos globais. Mas
devemos aprender que todos nós somos atores e que estamos modelando nosso
futuro agora mesmo". Jostein Gaarder
Eu, Ibéria
Helena Francisco, professora do período matutino. Através desta carta apresento
minhas intenções de atividades, a qual pretende desenvolver na “Carga Horária
Pedagógica” (C.H.P.), junto aos Agrupamentos III D, E. F, no período
vespertino, as quintas-feiras, das 13:00h ás 16:20h, na EMEI “Criança
Esperança”, no ano letivo de 2013. Pensando na importância da preservação do
nosso planeta e tendo consciência que as crianças podem e devem ter atitudes
politicamente corretas com relação a ele e acreditando que:
Uma das formas de começar a mudar o
cenário do futuro dos nossos filhos e netos seria começando a trabalhar com a
Educação Ambiental desde a educação infantil, com o intuito de formar cidadãos
conscientes dos valores ambientais. Todos já sabem e concordam que a E.A. é um
instrumento poderoso e capaz de fornecer as condições necessárias, na escola,
para que sejam estabelecidas novas relações com o meio ambiente. (WOLF, 2007,
p.202).
E observando
segundo Mukhina que “o ensino na infância
exerce uma influência mais poderosa no desenvolvimento das qualidades psíquicas
do que o ensino na idade adulta”. ( Mukhina, 1996, p.43).
Devemos aproveitar este momento para fornecer
as nossas crianças uma vasta gama de conhecimentos, os quais elas vão
aproveitar no decorrer de suas vidas;
o educador serve de continente para a
criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos
depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e
um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero
acolhe um embrião (SALTINI, 1997, p. 89).
Pensando assim procurarei subsidiar o
planejamento anual dos professores, realizando junto às crianças atividades
diversificadas histórias, poesias, músicas, brincadeiras, notícias, reportagens
que facilitem as reflexões com relação à “preservação do meio ambiente”.
Precisamos cuidar da terra para garantir a vida. Faz-se necessário explicar nos
TDCs e TDIs dos professores que irão compartilhar as atividades realizadas com
as turmas verificando o que as crianças trouxeram de novidades, o que a
professora perguntou sobre esse momento que a criança ficou com a professora
diferente, como a professora realizou o registro ou o retorno que a criança
trouxe; muitas vezes essa troca de diálogo sobre esses acontecimentos do CHP
acontece em horários livres, conversas por telefone, email, chegando mais cedo
ou saindo depois do expediente, e quando necessário no próprio horário do CHP.
A realização do projeto acontece da seguinte maneira: as turmas são divididas e
enquanto a professora do CHP atende um grupo de crianças a professora da turma
fica com o outro grupo. A professora de CHP compartilha
as atividades realizadas por meio de exposição e ou fotografia; e algumas vezes
as professoras registram no portfólio da turma. O nosso grupo costuma trabalhar
em conjunto, pois acreditamos que cada ser é único e que todos podem contribuir
para realização de um trabalho em equipe no qual as crianças vão poder
aproveitar muito mais.
O objetivo
principal é:
Ø Conscientizar, sobre a importância de preservar o nosso mundo.
Pensando
assim salientarei a importância da coleta seletiva, a necessidade de evitar
desperdício de água, energia elétrica, alimentos,vamos utilizar sucata em
nossas produções.
As crianças
estão descobrindo o mundo, estão motivadas pela curiosidade natural,
aproveitando este momento vamos juntos descobrir, criar hipóteses e soluções
para proteger, minimizar os problemas ocasionados pela falta de cuidado com a
natureza, com a vida.
Algumas
músicas, poesias, histórias, notícias, atividades, brincadeiras facilitarão o
processo das atividades em cada encontro.
Vamos
confeccionar cartazes, utilizar sucata e restos de papeis em nossas produções,
conversar, realizar dramatizações e descobrir quais são os conhecimentos de
cada grupo e ampliá-los.
É necessário
participar os familiares sobre as questões abordadas e conscientizá-los, é
justo querermos a participação de todos os envolvidos nesta luta.
Os cuidados
com a Dengue também serão discutidos e com a gripe H1n1.
Os nossos
encontros acontecem nas quintas feiras, somando aproximadamente 30 encontros
junto às três turmas, nomeadas: Borboleta (Agrupamento III D, professora
Morgana), Gato (Agrupamento III E professora Giovana) e Joaninha (Agrupamento
III F professora Rita), divididos em seis grupos. A professora de CHP fica com
um grupo de crianças correspondente a metade da turma, enquanto a professora
fica com a outra metade, acreditamos que com um grupo menor de crianças é
possível ouvir e acompanhar cada criança mais de perto.
A avaliação
acontecerá no decorrer das atividades e será documentado em portfólio, um
caderno.
BIBLIOGRAFIA
MUKHINA, Valéria. Psicologia da idade pré-escolar.
São Paulo: Martins Fontes, 1996.
SALTINI, Cláudio J. P. Afetividade & inteligência.
Rio de Janeiro: DPA, 1997
WOLF, R. A.P. Educação Ambiental: a educação
indispensável na formação de
professores.
In: Maciel, Margareth de Fátima. [et all]. Educação e Alteridade.
Guarapuava/Irati:
Unicentro, 2007.
8.2.2 - ATAS
DA AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO, REFERENTE AO ANO ANTERIOR.
Aos
dezesseis dias do mês de dezembro de dois mil e onze, foi realizada a última
RPAI (reunião pedagógica de avaliação institucional) deste ano letivo, nas
dependências da EMEI Criança Esperança, no período das 08h00min às 12h00min.
Esta reunião contou com a presença da diretora Maria Lúcia Garcia, da
professora que substitui orientadora pedagógica Denise Reina dos Santos que
dirigiu a reunião, das professoras Cristiane Lagranha, Flávia M. Lovisaro,
Ibéria Helena Francisco, Rita de Cássia F.Fernandes Takaki, Fernanda Letícia
Orlando, Fernanda Mancini, Neide Satti do Nascimento, Cristiane Maria Ap.
Gonçalves, dos funcionários Eni Margarete Bermudes Batista, Sueli Vita
Rodrigues, Sueli Gomes de Pina, Naira Ferreira, Ivone Maria da Silva Baltazar e
Jociene Santos da Silva, os guardas não poderiam participar porque as escolas
não poderiam ficar sem ninguém. A pauta
da reunião se deteve no seguinte expediente: Avaliação das dimensões dos
indicadores de qualidade da educação infantil, avaliação dos espaços
formativos: TDC, TDI, FC, avaliação dos passeios e festas realizados em 2011,
auto avaliação do trabalho individual. A participação das famílias ocorreu
nas três unidades escolares do CIMEI 24 durante a RFE (Reunião de Família e
Educador) da seguinte forma: foram apresentadas as dimensões dos indicadores de
qualidade na educação infantil para cada turma em diferentes dias para que a
professora pudesse conduzir a avaliação, na medida do possível, juntamente com
um membro da equipe gestora; as dimensões foram divididas para serem avaliadas
por turmas assim como o documento sugere por se tratar de sete dimensões
extensas a serem avaliadas. A dimensão 5 que trata de espaços, materiais e
mobiliários, foram avaliadas em cada instituição separadamente. Cada grupo pode
participar dando opiniões sobre a dimensão que estava sendo avaliada ou
sugestões de outras dimensões; a plenária era realizada com os favoráveis
levantando a mão para ser contada a quantidade de votos, do mesmo modo para
objetivos parcialmente atingidos ou não atingidos, quem coordenava a reunião já
contava os votos, por se tratar de grupos pequenos isso facilitou as discussões
e opiniões sobre a situação da instituição de educação infantil de seu filho em
relação aos indicadores de qualidade. Depois desse material coletado com a
participação das famílias, demos início ao trabalho socializando o que cada
participação trouxe a agregar em nosso projeto pedagógico na presença de todos
os segmentos das unidades escolares. A reunião deu início com uma dinâmica de
alongamento com música e depois a leitura de uma mensagem que fez refletir que
na avaliação institucional devemos buscar entender a totalidade daquilo que
examinamos: as causas, os contextos, as consequências (Fernandes, 2002). Os
participantes discutiram as dimensões e sugestões apresentadas pelas famílias e
fomos analisando cada problema que originaria uma meta para 2012 e que estão
todos apontados no quadro de metas do projeto pedagógico. Na busca da direção
de práticas educativas que respeitem os direitos das crianças e ajudem a
construir uma sociedade mais democrática. Compreendendo e analisando os pontos
fortes e fracos, da U.E. de educação infantil, podemos intervir para melhorar
sua qualidade, de acordo com suas condições, definindo prioridades e traçando
um caminho a seguir na construção de um trabalho pedagógico e social
significativo. O documento e o resultado da RPAI de 2011 serão utilizados na
elaboração das metas do Projeto Pedagógico do ano de 2012. Também foram avaliados os TDCs com a proposta
de continuidade do que vinha sendo realizado como um espaço de formação, de
planejamento, de socialização de práticas e de informação, foram avaliados os
passeios ao Bosque do saber que queremos repetir em 2012, sítio São José só iremos se não houver possibilidade de
outro, teatro e cinema são imprescindíveis como acesso a cultura, o Buffet a
equipe acredita que deve continuar sendo
realizado, pois além de ser um passeio de despedida do ano letivo em um local fechado já que em dezembro ocorre
muitas chuvas, é o único passeio que
proporciona integração entre as três escolas e todas as turmas em um
mesmo período, sabemos também que na comunidade em que trabalhamos, poucos tem
a possibilidade de conhecer um Buffet se não for através da escola. Quanto a
festas as famílias avaliaram como positivas, principalmente a festa de vinte
anos da EMEI Criança Esperança, mas cobraram haver gincanas e exposições de
trabalhos nas unidades, portanto isso ficará como meta para 2012. Quanto à
sugestão de formação continuada a equipe quer continuar com o tema sobre
pedagogia de projetos, onde já estaremos tentando orientar nossa prática com elaboração
de portfólios ou livros da vida e foi pedido uma formação específica sobre a
palavra cantada que é o excelente material que recebemos da SME. Todos,
incluindo os funcionários, realizaram uma auto avaliação de seu trabalho
fomentando o que espera realizar de diferente em 2012. A reunião foi encerrada
e esta ata será assinada por mim, Denise Reina dos Santos e pelos demais
presentes.
8.3 - FORMAS E
CRITÉRIOS DE ENTURMAÇÃO NOS AGRUPAMENTOS
O nosso
atendimento é para crianças do AGRUPAMENTO III - crianças nascidas a partir de
01/04/2007 a 31/12//2009; a resolução SME 10/2012, foi o parâmetro para a gestão
organizar a rematrícula dos alunos que já frequentavam em 2012, permitindo que
as famílias que já estavam fizessem a opção pelo horário e assim as turmas do
AGIII D, E e F da EMEI Criança Esperança no período da tarde possuem um maior
número de crianças que já frequentavam em 2012 provenientes do período da manhã,
ficando assim para as turmas da manhã
uma maior quantidade de alunos mais novos em idade, é possível verificar
na visualização dos quadros abaixo. Conforme diz a resolução as matrículas
começaram a ser efetuadas na segunda
quinzena de dezembro, período esse que requer muita organização de término do
ano letivo, recesso de professor dificultando reunir o corpo docente para este
fim de enturmação, mesmo porque como podemos perceber ainda estamos em processo
de matrículas, tendo que preencher algumas classes. Foram levadas em
consideração algumas propostas das professoras sobre separação de crianças
dependentes de irmãos ou colegas da turma, dependentes no sentido de se
intimidar em pedir, em questionar, em relatar, em se expor diante do grupo,
pedindo para que o irmão ou aquele vizinho que ele já conhecia faça isso por
ele; tentando garantir o desenvolvimento da oralidade, da autonomia e a
socialização dessas crianças buscamos separar essas crianças que buscavam essa
dependência de outra criança para que houvesse um maior desenvolvimento; também
houve a questão de tentar, na medida do possível, mesclar gênero e idades; quanto
às crianças com necessidades especiais, tentamos não agrupar na mesma turma as
que já tinham laudo da necessidade com as que ainda não tinham este laudo, mas
apresentavam dificuldades, a professora de educação especial foi requisitada
para opinar nesses casos. Os atores
responsáveis pela formação da enturmação acabam sendo quem lida com as
matrículas que é a gestão, mas existe a troca de informações com pais,
professores e equipe escolar mesmo que não seja em reunião específica e os
aspectos são considerados na medida do possível, pois o próprio sistema já
dispõe de critérios que realizam agrupamentos de diferentes idades e essa
formação das turmas são supervisionadas e validadas pela supervisão.
EMEI “Criança
Esperança”
AGIII A – Crianças com 3, 4, e 5anos (19 matrículas)
AGIII B – Crianças com 3, 4 e 5 anos (15 matrículas aguardando
mais 1)
AGIII C – Crianças com 3, 4 e 5 anos (16 matrículas)
AGIII D – Crianças com
3,4,e 5 anos (18 matrículas)
AGIII E – Crianças com 3, 4 e 5 anos (16 matrículas)
AGIII F – Crianças com 3, 4 e 5 anos (17 matrículas)
AGRUPAMENTO
|
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
|
N° DE CRIANÇAS
|
III A
|
01/04/2007 a 30/06/2008
|
9
|
01/07/2008 a 30/06/2009
|
9
|
|
01/07/2009 a 31/12/2009
|
1
|
|
Total
|
19
|
AGRUPAMENTO
|
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
|
N° DE CRIANÇAS
|
III B
|
01/04/2007 a 30/06/2008
|
8
|
01/07/2008 a 30/06/2009
|
5
|
|
01/07/2009 a 31/12/2009
|
2
|
|
Total
|
15
|
AGRUPAMENTO
|
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
|
N° DE CRIANÇAS
|
III C
|
01/04/2007 a 30/06/2008
|
6
|
01/07/2008 a 30/06/2009
|
8
|
|
01/07/2009 a 31/12/2009
|
2
|
|
Total
|
16
|
AGRUPAMENTO
|
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
|
N° DE CRIANÇAS
|
III D
|
01/04/2007 a 30/06/2008
|
12
|
01/07/2008 a 30/06/2009
|
2
|
|
01/07/2009 a 31/12/2009
|
4
|
|
Total
|
18
|
AGRUPAMENTO
|
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
|
N° DE CRIANÇAS
|
III E
|
01/04/2007 a 30/06/2008
|
12
|
01/07/2008 a 30/06/2009
|
4
|
|
01/07/2009 a 31/12/2009
|
1
|
|
Total
|
17
|
AGRUPAMENTO
|
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
|
N° DE CRIANÇAS
|
III F
|
01/04/2007 a 30/06/2008
|
9
|
01/07/2008 a 30/06/2009
|
3
|
|
01/07/2009 a 31/12/2009
|
4
|
|
Total
|
16
|
EMEI “Gente Amiga”
AGIII A – Crianças
com 3, 4 e 5 anos (8 matrículas aguardando mais 8)
AGIII B – Crianças
com 3, 4 e 5 anos (16 matrículas)
AGRUPAMENTO
|
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
|
N° DE CRIANÇAS
|
III A
|
01/04/2007 a 30/06/2008
|
5
|
01/07/2008 a 30/06/2009
|
3
|
|
01/07/2009 a 31/12/2009
|
-
|
|
Total
|
8
|
AGRUPAMENTO
|
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
|
N° DE CRIANÇAS
|
III B
|
01/04/2007 a 30/06/2008
|
7
|
01/07/2008 a 30/06/2009
|
7
|
|
01/07/2009 a 31/12/2009
|
2
|
|
Total
|
16
|
EMEI “Sol do Amanhã”
AGIII A – Crianças
com 3, 4 e 5 anos (17 matrículas)
AGIII B – Crianças com 3, 4 e 5 anos (16 matrículas)
AGRUPAMENTO
|
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
|
N° DE CRIANÇAS
|
III A
|
01/04/2007 a 30/06/2008
|
8
|
01/07/2008 a 30/06/2009
|
9
|
|
01/07/2009 a 31/12/2009
|
-
|
|
Total
|
17
|
AGRUPAMENTO
|
IDADE DAS CRIANÇAS/CRIANÇAS NASCIDAS ENTRE
|
N° DE CRIANÇAS
|
III B
|
01/04/2007 a 30/06/2008
|
10
|
01/07/2008 a 30/06/2009
|
4
|
|
01/07/2009 a 31/12/2009
|
2
|
|
Total
|
16
|
8.4 -
PROCESSOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser um instrumento
que possibilite avaliar o desenvolvimento da
criança, a avaliação do trabalho dos professores e de todo o pessoal
administrativo pedagógico que atua na escola, possibilitando a construção e
reconstrução do projeto pedagógico.
Acreditando que a avaliação na educação infantil requer conhecer a
criança como um ser inteiro, onde o desenvolvimento se dá de forma global, na
interação com o outro e através de experiências significativas, devemos ter um
instrumento de avaliação que possibilite acompanhar o desenvolvimento e
aprendizagem da criança, pois não há acertos a considerar e sim processos a
acompanhar e resultados a observar. Para a avaliação do trabalho dos
professores e de todo o pessoal administrativo pedagógico da escola será
utilizado como instrumento de avaliação os Indicadores da Qualidade na Educação
Infantil do MEC.
A avaliação deve ser abrangente, de
modo a considerar todos os aspectos do desenvolvimento da criança, nos diversos
momentos do processo educacional, utilizando vários instrumentos para a sua
realização. Ela deve se dar de forma processual, contínua e global, nesse
sentido a observação do educador, é o recurso mais importante na educação
infantil e deve ser complementada pelos registros individuais e análise das
atividades realizadas. Embasadas no plano de ensino, respeitando as
especificidades de cada criança.
Todo o planejamento estará aberto a
possíveis intervenções ao longo do processo, pois a avaliação se dará em todos
os momentos.
Para acompanhar o desenvolvimento da
criança, faremos uma avaliação individual a ser apresentada para as famílias
semestralmente, em forma de narrativa do professor na observação de cada
criança, onde serão colocados fatos do desenvolvimento da criança,
aprendizagens significativas considerando os aspectos das linguagens infantis,
das brincadeiras e suas relações nos diversos momentos educativos. Além da
observação da vida cotidiana da criança na escola, serão usadas as atividades
realizadas, os registros fotográficos e áudio-visual como também, o registro
diário do professor. Dentro desta
perspectiva, também a avaliação do trabalho pedagógico norteará a atuação de
todos os profissionais envolvidos no processo de ensino- aprendizagem e esta
avaliação será realizada por todos os profissionais que estão envolvidos com a
criança e com a participação das famílias e CPA que teremos neste ano, durante
as RPAIs (Reunião Pedagógica de Avaliação Institucional).
9-
INDICADORES
9.1 – DE ENSINO APRENDIZAGEM, INCLUSIVE OS ESTATÍSTICOS, PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL
- NÃO SE APLICA
9.2 - DE
ENSINO E APRENDIZAGEM DE EDUCAÇÃO INFANTIL
- Garantir espaços físicos, equipamentos, brinquedos e
materiais adequados às necessidades educacionais das crianças.
- Fortalecer relações entre as famílias e ou
responsáveis pelas crianças de 3 a 6 anos que estão na U.E.
- Considerar a
criança em sua totalidade, observando suas especificidades, as diferenças entre
elas e sua forma privilegiada de conhecer o mundo por meio do brincar.
11 –
RELATÓRIO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO E PARECER DO SUPERVISOR EDUCACIONAL
ANEXO 9
Relatório
do coordenador pedagógico
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO DE AÇÃO EDUCATIVA DESCENTRALIZADA SUDOESTE
Campinas, _____de
________________ de 2013.
De: Coordenador Pedagógico
Para: Representante Regional da Secretaria Municipal de Educação
Assunto: Relatório referente à análise do Adendo/Adequação ao
Projeto Pedagógico da
Prezado(a)
Representante Regional da Secretaria Municipal da Educação,
Conforme previsto no Artigo 15 da
Resolução SME Nº 21/2012 de 26/12/2012,
seguem as considerações referentes aos aspectos pedagógicos dos itens a seguir
descritos:
1.Propósitos educativos da unidade educacional.
2.Caracterização da unidade educacional.
3.Caracterização dos alunos.
4.Organização pedagógica dos tempos/espaços escolares.
5. Atividades desenvolvidas nos tempos pedagógicos dos
professores e nos horários destinados à formação do agente de educação
infantil/ monitor-infanto juvenil.
6.Organização das turmas.
7. Avaliação do Projeto Pedagógico do ano letivo anterior.
8. Processos de avaliação do aluno.
9.Plano de acompanhamento e de avaliação do Projeto
Pedagógico das Escolas Municipais.
10.Indicadores de ensino e de aprendizagem.
11. Demandas apontadas no Projeto Pedagógico sobre a
formação continuada dos
profissionais da unidade educacional.
12. Outros
_____________________________
Assinatura e Carimbo
ANEXO 10
Parecer do Supervisor
Educacional
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO DE AÇÃO EDUCATIVA DESCENTRALIZADA SUDOESTE
Campinas, ____de ________________ de 2013.
PARECER
De: Supervisão Educacional
Para: Representante Regional da Secretaria Municipal de Educação
Assunto: Parecer
referente ao Adendo/Adequação ao Projeto Pedagógico da unidade educacional
CIMEI 24 para fundamentar a homologação.
Prezado(a)
Representante Regional da SME,
Conforme previsto no Artigo 15 da
Resolução SME Nº 21/2012 de 26/12/2012, seguem as considerações referentes aos
aspectos legais dos itens a seguir descritos:
1. Caracterização da unidade educacional.
2. Caracterização dos alunos.
3.Recursos Humanos/documentação.
4.Organização geral da unidade educacional.
5.Organização dos horários destinados aos tempos pedagógicos
dos docentes e/ou dos agentes de educação infantil/monitores infanto-juvenil,
incluindo aqueles destinados às crianças com necessidades educativas especiais.
6.Critérios e organização das turmas.
7.Atas de avaliação do Projeto Pedagógico.
8.Processos de avaliação.
9.Plano de acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico.
10. Indicadores de ensino aprendizagem.
11.Outros
_____________________________
Assinatura
e Carimbo
12- TERMO DE HOMOLOGAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
PREFEITURA MUNICIPAL DE
CAMPINAS
Secretaria Municipal de Educação
Núcleo de Ação Educativa Descentralizada
Sudoeste
Campinas, ___de __________________ de
2013.
TERMO DE HOMOLOGAÇÃO
Eu, __________________________,
Representante Regional da Secretaria Municipal de Educação/ Núcleo de Ação
Educativa Descentralizada da NAED Sudoeste, homologo o Adendo/Adequação ao Projeto Pedagógico da Unidade Educacional CIMEI N º24, nos
termos da Lei Municipal 12.501, de 13 de março de 2006, do Artigo 3° da
Resolução SME / FUMEC 04, de 19 de julho de 2007 e da Resolução SME N°21/2012
de 26/12/2012.
____________________________
Assinatura e carimbo
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