A educação Especial perpassa por todas as modalidades de ensino e tem a função de propiciar a inclusão de qualidade dos alunos com necessidades especiais.
Apresentação
Sou professora de Educação Especial e atuo nas escolas do bloco: EMEI Criança Esperança, EMEI Sol da Manhã, EMEI Gente
Amiga e CEMEI Maria José Gonçalves. Formada em Pedagogia com habilitação em Educação Especial pela UNESP de
Marília, conclui a graduação em Pedagogia com Habilitação na área de Educação
Especial em 2009.
Atuar com crianças enche-nos
de responsabilidades que mostram a importância do nosso papel na construção do
homem e na sobrevivência dos pilares da sociedade. As crianças são vivas,
criativas, nos transmitem esperança,
carinho, simplicidade e amor incondicional, sem pré-conceitos e
pré-julgamentos. Esse sentimento torna-se um exemplo em minha prática, são
princípios que guiam a Educação Especial. A nossa atitude em relação às
crianças com necessidades educacionais especiais é manter uma educação de
qualidade, igualitária mantendo os direitos de aprendizagem e inserção na vida adulta.
Atenção pais!
Causas de surdez na infância
Causas de surdez na infância
A
principal causa de surdez na infância é a herança genética. “Se existe
algum caso de surdez na família, a criança tem 14 vezes mais chances de
ter problemas auditivos”, afirma Nobrega. Outros fatores de risco são
infecções da mãe durante a gravidez, como rubéola, e bebês prematuros ou
com baixo peso.
A linguagem da criança se desenvolve pela
audição. Ouvindo a voz da mãe, desde o útero, e de todas as outras
pessoas que o cercam depois do nascimento, o bebê aprende a falar.
Assim, identificar deficiências auditivas o mais cedo possível garante
um desenvolvimento saudável. Para
o alívio dos pais, desde 2010, o Teste da Orelhinha é gratuito e
obrigatório em hospitais públicos e privados de todo o Brasil.
Existem
dois tipos de exames: um para crianças com risco de surdez e outro para
as sem risco. No segundo grupo, é mais simples. Chamado Teste de
Emissões Autoacústicas, apenas determina se a criança consegue ouvir ou
não. Já no grupo de risco, o teste é mais completo: chamado Potencial
Evocado Auditivo de Tronco Encefálico, ele mapeia desde a orelha interna
até o tronco cerebral. “O ideal é que seja feito 48 horas depois do
parto. Se for muito precoce, o teste pode falhar”, comenta o presidente
do Departamento Científico de Otorrinolaringologia, Manoel de Nobrega. O
teste é rápido, simples e indolor.
Quanto mais cedo os
problemas auditivos são identificados, melhor e mais eficaz será o
tratamento. “Se é feito um diagnóstico de surdez da criança, e ela for
tratada antes dos seis
meses, pode desenvolver a fala normalmente. Agora, se for reabilitada
depois do sexto mês, ela desenvolve a fala como uma criança com
problemas mentais”, explica Nobrega. Vale lembrar que durante o primeiro
ano de vida a criança aprende a base da linguagem – os fonemas.
Ênfase no teste
Apenas
o Teste da Orelhinha é capaz de concluir se uma criança é surda ou não.
Alguns pais acreditam que balbuciar alguns sons é sinal de que não há
comprometimento da audição. Na verdade, todos os bebês balbuciam,
ouvindo ou não. “A partir de sete meses, a balbuciação tem função de
linguagem. Mas a criança surda vocaliza sons que não têm função de
linguagem”, explica Nobrega.
Especialista em otologia da
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, Arthur Castilho enfatiza
que, sem o teste, só é possível perceber a surdez depois de a criança
completar um ano. “Já é
tarde demais e se perdeu um tempo importante de tratamento”, diz.
Parte
do grupo de risco ou não, a realização do teste e o diagnóstico são
decisivos para o futuro da criança. “A reabilitação é sempre possível
quando o problema é identificado rapidamente”, declara Nobrega.
Cartola – Agência de Conteúdo – Especial para o Terra
Tapete sensorial
Por meio do
desenvolvimento dos sentidos, a criança observa o mundo, o explora,
aprende e forma novos conhecimentos. A estimulação precoce, trata-se de uma série de exercícios que envolvem todos os sentidos. De acordo com cada faixa etária e especificidade, o objetivo é desenvolver as
capacidades físicas e intelectuais da criança. Não é complicado, mas torna-se uma série de ações que toda
pessoa pode fazer normalmente com as crianças.
A Educação Especial, juntamente com as professoras da escola
tem trabalhado a estimulação de nossos alunos com o projeto: “Tapete sensorial” . Estamos trabalhando a
sensibilidade tátil de todos os alunos e
não somente daqueles que possuem necessidades educacionais especiais.
Trata-se de uma atividade dirigida pelos educadores, em que
todas as crianças, com os olhos vendados e em ambiente escuro, passam descalças
pelo tapete, que possui vários objetos de diferentes texturas, tamanhos e formas; como algodão,
lixa, feijão, arroz, macarrão tipo parafuso cru, plástico bolha, palha e água. As
crianças estimulam a sensibilidade da planta dos pés, facilitando o andar e o
equilíbrio, assim como vivenciam a experiência de se colocarem como deficientes visuais por um dia, tendo que caminhar por
um local desconhecido sem poder ver.
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